sábado, 25 de agosto de 2012

Preparando-nos para o Ano da Fé ...

A DIFERENÇA ENTRE CRENÇA E FÉ
1 - Crença: Esforço humano na busca de Deus.
2 - Fé:
  • É a busca do Deus que se revela.
  • É Deus que mostra-se ao homem.
  • Jesus Cristo revela e é revelado.
  • A fé é a resposta do homem que se mostra a Deus.
 3 - Histórico:
  • O início do cristianismo é a história de um homem que realmente existiu.
  • A fé aqui não é subjetiva, ela é real pelo conhecimento.
  • A fé é confiança no que pelo conhecimento nos damos conta.
  • Quem conhece a história de Jesus e não dá a resposta a Ele não tem fé.
  • A fé é um ato de vontade diante do que conhecemos.
  • O ato da fé é um ato de vontade.
  • Jesus diz: "Isto é o meu corpo", é acreditar dando uma resposta da vontade.
  • A fé não é sentimento, pois o sentimento nos abandona, ele oscila.
  • A fé precisa do esforço da vontade. A fé que se esforça em crer se torna ma fé virtuosa.
      Ex.: A Cruz (Disse Jesus: "Quem quiser me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me." - Mc 8,34) Aqui a vontade se esforça em crer.
·         A fé não é volúvel, não é abstrata ... é decisão da vontade.
·         Por isso afirmamos sobre os que se dizem ATEUS:
·         Não há ateus, há IDÓLATRAS.
·         São pessoas que colocaram alguma coisa no lugar de Deus.
·         O ATEÍSMO é uma posição apenas TEÓRICA, na prática não se sustenta.
·         Não existe método científico que comprove suas teorias.
      Ex.: Ateísta militante, autor do livro "O relojoeiro", cedeu ao Bispo anglicano , na Inglaterra.
             Na verdade ele não era um ateu, e sim, um agnóstico.
4 - Como é o Conhecimento de Deus?

(Carta aos Romanos 10,14b) A fé entra pelo ouvido. A fé se obtem pela pregação. Quanto mais ouvimos mais cremos.
"8. Que diz ela, afinal? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração (Dt 30,14). Essa é a palavra da fé, que pregamos. 9. Portanto, se com tua boca confessares que Jesus é o Senhor, e se em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. 10. É crendo de coração que se obtém a justiça, e é professando com palavras que se chega à salvação. 11. A Escritura diz: Todo o que nele crer não será confundido (Is 28,16). 12. Pois não há distinção entre judeu e grego, porque todos têm um mesmo Senhor, rico para com todos os que o invocam, 13. porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (Jl 3,5). 14. Porém, como invocarão aquele em quem não têm fé? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão falar, se não houver quem pregue? 15. E como pregarão, se não forem enviados, como está escrito: Quão formosos são os pés daqueles que anunciam as boas novas (Is 52,7)?"
       A fé você não gera de si mesmo.
  • Temos fé na fé dos Apóstolos que viveram com Jesus e viram Jesus ressuscitado.
  • O apóstolo é a testemunha.
  • A fé é uma questão de transmissão de conhecimento e experiência. (Saulo/Paulo, Atos 9, 22, 26)
  • A fé não é um método científico. É uma realidade de continuação de Deus na Encarnação.
  • A fé é uma realidade Eclesial.
  • Ser cristão é morrer para seu "eu" para assumir o "EU" de Cristo. (CIC § 37; Papa Bento XVI: A PORTA DA FÉ (Porta Fidei).
  • Ser cristão é ser um membro eclesial.
  • Como membro eclesial o cristão é chamado a crer na fé apostólica:
    1. Jesus presente na Eucaristia, na sua presença substancial.
    2. No conhecimento transmitido pelos santos.
*A Igreja tem uma longa história de transmissão.
5 - Quais são as práticas da fé?
  • A fé não é cega, ela precisa de uma doutrina.
  • A Doutrina tem seu conteúdo no Catecismo da Igreja Católica (CIC).
  • A Doutrina é o alimento da fé.
No Catecismo encontramos o CREDO (Símbolo Apostólico)
    1. Credo, do latim creio.
    2. Não é uma oração, mas uma "Referência" de Deus.
    3. Surgiu para combater as heresias.
    4. Era exigência no início da Igreja como proclamação batismal enunciada pelo catecúmeno, contendo as proposições objeto da fé na qual estava sendo admitido o batizado. Em 325, passou a ser uma síntese dos dogmas da fé promulgada pela autoridade eclesiástica, através do Concílio de Nicéia (I)
(Pe. Paulo Ricardo, 14 de abril de 2012 - Programa 8º Dia, rede Canção Nova)
(Adaptações do CIC - Catecismo da Igreja Católica, Estela Márcia)

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