“E o anjo
disse-lhe: Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Eis
que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. Ele será
grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de
seu pai Davi. Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”. (Lc
1,30-33)
Ao
instituir a memória de N. S. Rainha na introdução da Encíclica sobre
a Realeza da Virgem Maria, 1954,
"Ad Caeli Reginam"
o Papa Pio XII lembra de forma clara a importância da Virgem Maria como
intercessora nos momentos de alegria ou de graves perigos, e, atribui a ela o
reinado de seu materno coração de Mãe do Rei Divino, Jesus Cristo: "Desde os primeiros séculos da Igreja católica, elevou o povo
cristão orações e cânticos de louvor e de devoção à Rainha do céu tanto nos
momentos de alegria, como, sobretudo, quando se via ameaçado por graves
perigos; e nunca foi frustrada a esperança posta na Mãe do Rei divino, Jesus
Cristo, nem se enfraqueceu a fé, que nos ensina reinar com materno coração no
universo inteiro a Virgem Maria, Mãe de Deus, assim como está coroada de glória
na bem-aventurança celeste".
Certos
precisamos estar de que, a visita do anjo a jovenzinha de Nazaré de nome Maria,
trazia consigo a grande promessa do reinado
do 'Filho do Altíssimo' que herdaria o
trono de Davi, e que o seu Reino não teria fim. A ela concedido o poder
de por o nome, Jesus, e pelo que sabemos todo Rei, é filho de Rainha, se não
por herança, mas pelo alcance do poder que estiver sendo dado ao filho. No caso
da Virgem Maria, o Reinado de seu Filho é Majestoso e traz o alcance do poder
concedido pelo céu a Ele e a ela. Afinal, a visita do anjo foi da escolha de
Deus, 'encontraste graça
diante de Deus'. Uma visita milagrosa que tornou uma virgem em Mãe. A
virgindade de Maria não foi empecilho para a Graça de Deus cobri-la e fazê-la mãe
de seu Filho. Da mesma forma analisamos com a Igreja que o título de Rei, que
começara no ventre de sua Maria, a tornara Trono da Graça e do Reinado de seu
Filho, fazendo-a Rainha.
O
Poder do Altíssimo que cobriu Maria se expandiu. A simples presença e Maria
encantou a Isabel - sua prima, e batizou a criança de seu ventre, João Batista.
A Mãe do Senhor, a Mãe do Rei, era ela a Rainha que levara aquela aldeia o
poder do alto, e a confirmação da missão que o Precursor acabara de receber.
Citando a Sagrada Escritura e a
Tradição da Igreja, o Papa Pio XII nos legou tão grande patrimônio na Encíclica
que daria poder a Igreja de saldar a Mãe de Jesus Cristo - o Filho de Deus,
como Rainha: "Assim, baseando-se nas palavras do arcanjo Gabriel, que
predisse o reino eterno do Filho de Maria,e nas de Isabel, que se inclinou
diante dela e a saudou como "Mãe do meu Senhor", compreende-se que já
os antigos escritores eclesiásticos chamassem a Maria "mãe do Rei" e
"Mãe do Senhor", dando claramente a entender que da realeza do Filho
derivara para a Mãe certa elevação e preeminência. Santo Efrém, com grande inspiração poética, põe estas
palavras na boca de Maria: "Erga-me
o firmamento nos seus braços, porque eu estou mais honrada do que ele. O céu
não foi tua mãe, e fizeste dele teu trono. Ora, quanto mais se deve honrar e
venerar a mãe do Rei, do que o seu trono!" Em outro passo, assim
invoca a Maria santíssima: "...Virgem
augusta e protetora, rainha e senhora, protege-me à tua sombra, guarda-me, para
que Satanás, que semeia ruínas, não me ataque, nem triunfe de mim o iníquo
adversário".
Com toda a Igreja, neste dia,
honramos e louvamos a Rainha do Céu e da Terra, e consagramos as nossas
famílias e nossas intenções particulares. A fim de que, como fez com Isabel,
sua prima, a Virgem Maria possa reinar em nossas vidas. (Pai Nosso / 3 Ave Marias / Glória).
NOSSA SENHORA RAINHA, rogai por nós!
Estela Márcia
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