sexta-feira, 24 de agosto de 2012

''A porta da fé está sempre aberta para nós''

Estamos às portas do início da “Porta Fidei” declarada pelo Santo Padre, o Papa Bento XVI, no dia 17 de outubro de 2011, para início em 11 de outubro de 2012 até novembro de 2013, Festa de Cristo Rei. Leia abaixo os principais pontos da Carta Apostólica, a fim de que possamos todos em união com a Igreja, no Brasil e no mundo inteiro, vivermos intensamente as propostas de nosso Pastor.

Principais pontos da Carta Apostólica do Papa Bento XVI

  • "A PORTA DA FÉ (Porta Fidei), que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós.  
  •  "Nesta perspectiva, o Ano da Fé é convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo", salienta.
  • O Ano da Fé iniciará em 11 de outubro de 2012, no 50º aniversário de abertura do Concílio Vaticano II, e terminará em 24 de novembro de 2013, Solenidade de Cristo Rei do Universo.
  •  "Será um momento de graça e de empenho para uma sempre mais plena conversão a Deus, para reforçar a nossa fé n'Ele e para anunciá-Lo com alegria ao homem do nosso tempo"...
  •  "Este caminho tem início com o Batismo, pelo qual podemos dirigir-nos a Deus com o nome de Pai, e está concluído com a passagem através da morte para a vida eterna"...
  • "Devemos readquirir o gosto de nos alimentarmos da Palavra de Deus, transmitida fielmente pela Igreja, e do Pão da vida, oferecidos como sustento de quantos são seus discípulos", adverte na Porta Fidei.
  • Ano da Fé: Não é a primeira vez que a Igreja é chamada a celebrar um Ano da Fé. Já o Servo de Deus Papa Paulo VI, em 1967, proclamou um ano semelhante, para celebrar o 19º centenário do martírio dos apóstolos Pedro e Paulo.
  • "Pareceu-me que fazer coincidir o início do Ano da Fé com o cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II poderia ser uma ocasião propícia para compreender que os textos deixados em herança pelos Padres Conciliares, segundo as palavras do Beato João Paulo II, 'não perdem o seu valor nem a sua beleza'. [...] Quero aqui repetir com veemência as palavras que disse a propósito do Concílio poucos meses depois da minha eleição para Sucessor de Pedro: 'Se o lermos e recebermos guiados por uma justa hermenêutica, o Concílio pode ser e tornar-se cada vez mais uma grande força para a renovação sempre necessária da Igreja'", escreve Bento XVI na Carta Apostólica divulgada nesta segunda-feira.
  • Em 11 de Outubro de 2012, além dos 50 anos da convocação do Vaticano II, também se completarão 20 anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica, texto promulgado pelo Beato Papa João Paulo II.
  • Conforme Bento XVI, este Ano deverá exprimir um esforço generalizado em prol da redescoberta e do estudo dos conteúdos fundamentais da fé, que têm no Catecismo a sua síntese sistemática e orgânica.
  •  "Assim, no Ano em questão, o Catecismo da Igreja Católica poderá ser um verdadeiro instrumento de apoio da fé, sobretudo para quantos têm a peito a formação dos cristãos, tão determinante no nosso contexto cultural. [...]  
  • O Bispo de Roma convida também seus Irmãos Bispos de todo o mundo a comemorar o dom precioso da fé.
  • Queremos celebrar este Ano de forma digna e fecunda.
          Propõe o Santo Padre à Igreja:
  1. Intensificar-se a reflexão sobre a fé,
  2.  Ajudar a todos os crentes em Cristo a tornarem mais consciente.
  3.  A revigorarem a sua adesão ao Evangelho, sobretudo num momento de profunda mudança como este que a humanidade está a viver.
  4. Confessar a fé no Senhor Ressuscitado nas nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro, nas nossas casas e no meio das nossas famílias,
  5. Fazer publicamente profissão do Credo.
  6. Intensificar a celebração da fé na liturgia, particularmente na Eucaristia. [...]
          Apresenta os desafios:
    • O Papa analisa que nos dias atuais, mais do que no passado, a fé vê-se sujeita a uma série de interrogativos, que provêm de uma mentalidade que reduz o âmbito das certezas racionais ao das conquistas científicas e tecnológicas.
    • "Mas a Igreja nunca teve medo de mostrar que não é possível haver qualquer conflito entre fé e ciência autêntica, porque ambas tendem, embora por caminhos diferentes, para a verdade", ensina.
    • Da mesma forma, o professar com a boca indica que a fé implica um testemunho e um compromisso públicos.
    • "O cristão não pode jamais pensar que o crer seja um fato privado. 
           Incentiva o Santo Padre:
                     "A fé é decidir estar com o Senhor, para viver com Ele. E este 'estar com Ele', introduz na compreensão das razões pelas quais se acredita. É um ato da liberdade, exige também assumir a responsabilidade social daquilo que se acredita (...) A fé torna-nos fecundos, porque alarga o coração com a esperança e permite oferecer um testemunho que é capaz de gerar.[...] Só acreditando é que a fé cresce e se revigora; não há outra possibilidade de adquirir certeza sobre a própria vida, senão abandonar-se progressivamente nas mãos de um amor que se experimenta cada vez maior porque tem a sua origem em Deus".
          
Vivamos intensamente este momento da vida da Igreja!
O salmista, no salmo 117,24 nos ajudará a cantar este momento como um intenso dia.
Dia de alegria e exultação que vai durar 12/13 meses, mas nos fará viver e experimentar o crescimento da fé, da esperança e da caridade.
"Este é o momento (dia) que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos!"
Estela Márcia

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