domingo, 27 de janeiro de 2013

São Paulo Apóstolo, rogai por nós! (25 de janeiro)

O que dizer de São Paulo? Apóstolo dos gentios? Cosmopolita? Penso que sim, mas usando-me da maneira como ele se apresenta no capítulo dois da carta aos Filipenses, confirmo ser para nós um mestre persuadido pelo Senhor Jesus Cristo – que é o Mestre de todos os mestres - e que nos ensina a combater o bom combate, guardando a fé com renovada esperança de receber a coroa da vitória. Tudo isso Paulo nos legou através de seu destemido testemunho evangelizador e perfeitos ensinamentos fiéis ao Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.
Com São Paulo, prossigamos decididamente no caminho da conversão e da busca de santidade. E que o conhecimento de Cristo e do poder de sua ressurreição seja uma constante em nossas vidas e projetos, prescindindo dos bens deste mundo e atirando-nos para “... o alvo, rumo ao prêmio celeste...”.
 Porque os verdadeiros circuncisos somos nós, que prestamos culto a Deus pelo Espírito de Deus, e pomos nossa glória em Jesus Cristo, e não confiamos na carne. No entanto, eu poderia confiar também na carne. Se há quem julgue ter motivos humanos para se gloriar, maiores os possuo eu: circuncidado ao oitavo dia, da raça de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu e filho de hebreus. Quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça legal, declaradamente irrepreensível. Mas tudo isso, que para mim eram vantagens, considerei perda por Cristo. Na verdade, julgo como perda todas as coisas, em comparação com esse bem supremo: o conhecimento de Jesus Cristo, meu Senhor. Por ele tudo desprezei e tenho em conta de esterco, a fim de ganhar Cristo e estar com ele. Não com minha justiça, que vem da lei, mas com a justiça que se obtém pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus pela fé. Anseio pelo conhecimento de Cristo e do poder da sua Ressurreição, pela participação em seus sofrimentos, tornando-me semelhante a ele na morte, com a esperança de conseguir a ressurreição dentre os mortos. Não pretendo dizer que já alcancei (esta meta) e que cheguei à perfeição. Não. Mas eu me empenho em conquistá-la, uma vez que também eu fui conquistado por Jesus Cristo. Consciente de não tê-la ainda conquistado, só procuro isto: prescindindo do passado e atirando-me ao que resta para a frente, persigo o alvo, rumo ao prêmio celeste, ao qual Deus nos chama, em Jesus Cristo. Nós, mais aperfeiçoados que somos, ponhamos nisto o nosso afeto; e se tendes outro sentir, sobre isto Deus vos há de esclarecer. Contudo, seja qual for o grau a que chegamos, o que importa é prosseguir decididamente”. (Fl 2,3-16)
“A festa litúrgica da conversão de são Paulo apareceu no século VI e é própria da Igreja latina. O martírio do apóstolo dos gentios é comemorado no dia 29 de junho. A celebração do dia 25 de janeiro tem por finalidade considerar as várias facetas do Apóstolo por excelência. Ele diz de si mesmo: “Eu trabalhei mais que todos os apóstolos…”, mas também: “Eu sou o menor dos apóstolos… não sou digno de ser chamado apóstolo”. Apresenta, ele mesmo, as credenciais: viu o Senhor, Cristo ressuscitado lhe apareceu, ele é testemunho da Ressurreição de Cristo, foi enviado diretamente por Cristo. É como um dos Doze. Pertence a Jesus desde aquela hora em que, no caminho de Damasco, vencido por Cristo e prostrado em terra perguntou-lhe: “Senhor, que queres que eu faça?” Paulo então passou a pregar e propagar a fé que desejava exterminar. Em poucos segundos de contato direto Jesus o transformou de um ferrenho perseguidor no maior Apóstolo do seu Evangelho em todos os tempos.
Essa experiência de Cristo às portas de Damasco, que ele compara com a experiência dos Doze na Páscoa e com o fulgor da primeira luz da criação, será o estribilho da sua pregação oral e escrita. Nas suas 14 epístolas que escreveu percebemos o efeito da graça do caminho de Damasco, impossível de se entender como alucinação ou simples fato psicológico. Aí está o dedo de Deus, o milagre. São Paulo tirou da sua experiência esta consoladora conclusão: “Jesus veio a este mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o primeiro. Precisamente por isso encontrei misericórdia. Em mim especialmente Jesus Cristo quis mostrar toda a sua longanimidade, para que eu sirva de exemplo a todos aqueles que pela fé nele alcançarão a vida eterna.” “Conheço um homem em Cristo que foi arrebatado até ao terceiro céu. Se no corpo ou fora do corpo, não sei. Deus o sabe. Só sei que esse homem ouviu palavras inefáveis…” (2 Cor 12,2). (Profº Felipe Aquino)

São Paulo Apóstolo, rogai por nós!
Estela Márcia

São Vicente Pallotti, rogai por nós! (24 de janeiro)


São Vicente Pallotti, foi um padre Católico, diretor espiritual dos papas, ativista social e místico que se dedicou à envolver pessoas no ministério da igreja. Ele acreditava que toda pessoa tem um talento particular, e a capacidade para usar isto generosamente por Deus e pelos outros. Ele viu na educação um meio de auxiliar as pessoas à alcançar seus potenciais. Fundou escolas para que as pessoas pudessem aprender mais sobre agricultura, conseguindo instituir aulas noturnas para os operários que desejam estudar e cursos para carpinteiros, cordoeiros ou alfaiates. Foi nomeado Patrono do Segundo Conselho do Vaticano pelo Papa João XXIII. São Vicente Pallotti é o fundador da Sociedade do Apostolado Católico (S.A.C.) que inclui Padres, Irmãos e Irmãs (conhecidos como Palotinos(as)) que dão continuidade em sua missão. Entre seus grandes feitos, podemos salientar sua importante participação no combate à epidemia de cólera que quase dizimou a população de Roma em 1837.





Novena a São Vicente Pallotti



Oferecimento
São Vicente Pallotti, grande é a nossa confiança em vós; sempre nos auxiliastes com a vossa proteção; na terra exortáveis continuamente os atribulados a rezar e a confiar em Deus.
Por isso rezamos e esperamos firmemente de Deus, pela vossa intercessão, a ajuda em nossas necessidades.
Alcançai de Deus, se for de sua vontade, saúde aos nossos enfermos, prosperidade em nossos negócios e planos, felicidade e paz de Jesus em nossos lares.
Fazei que sejamos justos para com o nosso próximo, atentos aos necessitados, vivendo em comunhão e participação.
Temos certeza de que não nos deixareis desamparados. Amém.


Súplicas a Maria Santíssima
Imaculada Mãe de Deus, Rainha do céu, Mãe de misericórdia, advogada e refúgio dos pecadores, iluminado e confortado pelas graças que a vossa materna benevolência me conseguiu do tesouro divino, quero entregar, agora e sempre, o coração, em vossas mãos, para que o consagreis a Jesus.
Sim, ó Maria, perante os anjos e santos eu vo-lo entrego e vós, em meu nome, consagrai-o a Jesus.
Pela confiança filial que deposito em vós, sei, com certeza, que haveis de fazer, agora e sempre, quanto puderdes para que meu coração seja todo de Jesus à imitação dos santos, em especial de São José, vosso puríssimo esposo. Amém.
Nas intenções particulares: Ave Maria.
Uno-me a vós, ó Maria, Rainha dos Apóstolos, e a todos os anjos e santos, para agradecer à Santíssima Trindade o dom da fé, que recebi.
Eu me alegro de saudar-vos, como a Igreja o faz, com o título de Rainha dos Apóstolos, porque me desperta confiança em vós e coragem em mim.
Peço-vos o dom do apostolado, o dom de utilizar tudo, para a propagação da fé, em todo o mundo, a fim de que quanto antes, chegue o momento desejado por vós e por todo o paraíso, temido pelo inferno, momento previsto por vosso Filho, Jesus, quando haverá um só rebanho apascentado por um só Pastor. Amém.

Súplicas a São Vicente Pallotti
São Vicente Pallotti, rogai para que haja em nós e em todos os cristãos, especialmente vosso espírito de humildade e caridade.
Como Jesus orou por seus discípulos, assim também vós, ó São Vicente Pallotti, orai por nós à Santíssima Trindade, que nos livre de todo mal nos, santifique na verdade e nos confirme na união.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Rogai por nós, São Vicente Pallotti,
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos:
Ó Deus, que suscitastes na vossa Igreja, o santo sacerdote Vicente Pallotti, para defender a fé e reavivar a caridade, concedei-nos benignamente, pela imitação dos seus exemplos, ter no coração e testemunhas, com as obras, a certeza da verdade e o amor fraterno.
Por Nosso Senhor, Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
São Vicente Pallotti, imitador dos Santos Apóstolos,
Rogai por nós.
Vivificador do apostolado dos leigos,
Rogai por nós.
Exemplo de confiança na Providência Divina,
Rogai por nós.

Oração pelas vocações
Maria Santíssima,
Rainha do clero, Mãe do Sumo Sacerdote Jesus, intercedei pelos sacerdotes e missionários, daí perseverança aos seminaristas e despertai verdadeiras vocações sacerdotais e religiosas em nossas famílias.
Rainha dos apóstolos,
Rogai por nós


Bênção dos Doentes
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
A nossa proteção está no nome do Senhor.
Que fez o céu e a terra.
Ouvi, Senhor, a minha oração.
E chegue a vós o meu clamor.
Olhai, Senhor, para os vossos servos que estão sofrendo com as doenças, confortai estas vossas criaturas e fazei que tirem proveito de seus sofrimentos, reconhecendo que é vossa misericórdia que os salva, nós vo-lo pedimos por Cristo Senhor Nosso. Amém.
Nosso Senhor Jesus Cristo esteja perto de vós para vos defender, em vosso coração para vos conservar, à vossa frente para vos conduzir, ao vosso lado para vos guardar, acima de vós para vos abençoar.
Ele que vive e reina com o Pai, na unidade do Espírito Santo. Amém.
A bênção de Deus Todo-Poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo desça sobre vós e permaneça para sempre. Amém.

 

Dez Dicas de Santidade no Caminho Espiritual

1. Dedicar um tempo de oração pessoal todos os dias

Temos que falar com Jesus para descobrirmos a sua santíssima vontade. Na oração, conhecemos melhor a Deus e a nós mesmos. Devemos ser generosos com Deus e dedicar 30 ou 15 minutos de diálogo, contemplação ou meditação. A oração bem feita ajuda-nos a começarmos o dia alegres e dispostos a reavivar a fé e o amor.

2. Escolher uma intenção para cada dia

Oferecer nossas orações, nossos esforços e nossos trabalhos do dia. Podem ser intenções particulares como uma pessoa doente, pela conversão dos pecadores ou pela santificação dos sacerdotes e seminaristas, etc. Quando nos concentramos numa intenção concreta, se torna mais fácil rezar.

3. Rezar o Rosário ou o Terço todos os dias

Ao rezarmos o terço ou o rosário todos os dias, confiamos mais diretamente na presença e no auxilio de nossa Senhora em nossas vidas, em nossas decisões e em nossos problemas e desafios de cada dia. Assim no rosário meditamos os principais mistérios de nossa fé. Os frutos de nossas orações: alegria espiritual, paz, iluminação de nossa mente, dependem do modo como rezamos. Devemos rezar bem.

4. Ler a bíblia todos os dias (Lectio Divina)

A Palavra de Deus deve ser o alimento Principal de nossa vida de oração. É a luz da Palavra de Deus que nos guia pela estrada da felicidade verdadeira. Se não tomarmos cuidado corremos o risco de sabermos mais de futebol, de novela, de internet do que de Jesus Cristo o Filho de Deus.

5. Conhecer os mandamentos e as promessas que Deus fez ao seu povo

Isso é o mínimo para um discípulo de Cristo. Seria uma vergonha dizermos que somos cristãos e não sabermos nem mesmo os dez mandamentos. Quem conhece e medita os mandamentos e as promessas do Senhor evita as decisões que conduzem ao pecado que é o grande inimigo de nossa salvação. È de grande proveito e de grande paz interior saber discernir bem entre o que agrada e o que ofende a Deus.

6. A confissão mensal

Ajuda-nos a manter pura e limpa nossa alma e a não relaxar no nosso combate contra o pecado. Ajuda-nos a vencer nossos vícios mais enraizados e a formar melhor nossa consciência. Se percebêssemos o grandioso valor da confissão, na qual são perdoados nossos pecados, seriamos mais fortes na fé e mais penitentes.

7. Fazer mortificações

É necessário porque nos ajuda a dominarmos nossos instintos humanos que tantas vezes nos arrastam para o pecado. Todos, sabemos que “a carne é fraca” por isso é preciso observar as ocasiões que temos durante o dia para fazer alguma renúncia. Todo sacrifício que suportamos durante o dia deve estar unido ao sacrifício de Cristo na Cruz, pois assim se transforma em salvação para muitas almas. O jejum é um meio simples e eficaz de por em prática este espírito de penitência e renúncia por um bem maior.

8. A caridade para com o nosso próximo

O que nos torna mais semelhantes a Jesus é o amor que temos a Deus e aos nossos irmãos. “A caridade de Cristo nos impele”. Devemos estar atentos para ajudar os que nos rodeiam, sejam nas suas necessidades materiais ou nas suas necessidades espirituais com uma presença amiga, orante e solidária. Se não pusermos em prática o novo mandamento do amor não seremos verdadeiros discípulos de Cristo. “Se vocês tiverem amor uns para com os outros, todos reconhecerão que vocês são meus discípulos.” (Jo 13, 35)

9. Fazer pequenos atos de humildade

Todos temos em nós a tendência para o orgulho, a tendência de enxergarmo-nos melhores que os outros e cheios de direitos e razões diante dos que nos rodeiam. A humildade é uma virtude, pois sempre que nos humilhamos em ações concretas conhecemos o nada que somos e o muito que é Deus. “Eu sou nada e pecado” (São Vicente Pallotti). Não podemos esquecer o exemplo que Jesus deixou quando lavou os pés dos discípulos. Ele nos ensinou a repetir sempre esse gesto de humildade que expressa o nosso serviço aos irmãos. “O Filho do Homem veio para servir e não para ser servido” (Mt 20,28).

10. Exame de consciência diário

Através do exame de consciência diário vamos nos conhecendo melhor. Quais os nossos vícios, nossos defeitos, em quais atitudes durante o dia faltei com amor, com o respeito, com a humildade? É importante terminar o exame de consciência com um pequeno ato de contrição pedindo a Deus o seu perdão e sua misericórdia pelas faltas que cometemos ao longo do dia.

Ato de Contrição

Meu Pai, pequei contra Vós. Já não sou digno de ser chamado Vosso filho. Tende Piedade de Mim, sou pecador. Quero fazer todo o esforço de não pecar mais. Amém.

Oração de S.Vicente Pallotti

Meu Deus, amor infinito de minha alma, alimento e sustento eterno, infinito, imenso, incompreensível da minha pobre alma, tu vês quando sou fraco, deformado, chagado, porque não me alimentei de ti, como podia e devia. Ao Contrário, andei alimentando a minha alma de pensamentos, desejos e afetos terrenos e brutais, de morte e de morte eterna, e abandonei com horrível ingratidão, a Ti, que és o alimento da vida eterna. Concede-me a graça de uma perfeita contrição da minha ingratidão e de todos os meus pecados e a graça de levar uma vida toda desapegada dos prazeres terrenos e toda entregue à prática da santa oração e meditação e fazer a tua santíssima vontade em todos os meus deveres, a fim de manter a minha alma sempre preparada, disposta e apegada a Ti Pai, Filho e Espírito Santo e a todos os teus infinitos atributos e ser eu transformado em Ti de modo que chegue a ser semelhante a ti na glória. Amém. (SV. Pallotti).


Santa Inês, rogai por nós! (21 de janeiro)


Santa Inês
Nascimento
No ano de 291
Local nascimento
Roma
Ordem
Leiga
Local vida
Roma
Espiritualidade
Seu nome significa "pureza" em grego e "carneiro" em latim, In~es tinha uma destacada beleza. Inês pertencia à mais pura nobreza romana. A virgindade - virtude - era e é como um desafio à sociedade pagã, carnal em que vive o mundo. E muitos são chamados a esse estado de purificação. Com a idade 13 anos Inês recebeu proposta de casamento do filho do prefeito de Roma, totalmente apaixonado pela sua beleza. Inês recusou dizendo-se cristã e que se consagrara inteiramente a Deus. Costumava dizer: "Jesus Cristo é o meu noivo!" Por esta razão o pretendente a acusou ao imperador Diocleciano como adepta ao cristianismo, que a chamou e ouviu novas recusas. Foi acorrentada e submetida a terríveis torturas, às quais exclamava: "Deus cuida dos seus!" O imperador mandou que a levassem a um bordel. No entanto uma força superior não o permitiu. Condenada à morte e coberta pelos seus longos cabelos. Morreu degolada e seu corpo foi enterrado nas proximidades de Roma, na Via Nomentana, onde mais tarde erigiu-se uma Igreja em sua devoção.
Local morte
Roma
Morte
No ano 304, aos 13 anos de idade
Fonte informação
O livro dos Santos
Oração
Ó Deus, que destes à Vossa Santa Igreja, Santa Inês, como exemplo de pureza de vida, ornada de todas as virtudes, fazei que as nossas jovens encontrem nela um modelo de fé e de amor à seguir., servindo somente à Cristo e seu Reino. Por sua vida e por seus méritos, afastai os males da juventude que as rodeia; as drogas, as más companhias, o indiferentismo religioso, e todas as tentações do mal. Que Santa Inês interceda à Deus por uma juventude sadia, alegre e animada pela vida, cheia de entusiasmo pelas coisas de Deus e de esperança de um Mundo melhor. Santa Inês, rogai por nós.
Devoção
À consagração total a Deus
Padroeiro
Das virgens consagradas
Outros Santos do dia
Inês - padroeira das Meninas Adolescentes (virg. e mártir); Anstácia, Patricia, Augúrio, Elógio, Polieuto, Enpsíquio e Clemente (mártires); Frutuoso, Públio e Epifánio (bispo); Meinrado (erem).
FONTE: ASJ
  
 Conforme a tradição no dia de Santa Inês mártir, o Papa abençoou os cordeiros cuja lã será utilizada na confecção dos pálios dos novos Arcebispos do mundo inteiro, dentre eles, nosso novo Arcebispo Dom José Francisco, que deverá se dirigir à Roma no dia 29 de Junho para receber o seu. A bênção aconteceu no Palácio Apostólico, na Capela do Papa Urbano VIII. Os animais são criados pelos monges trapistas do Mosteiro de Trefontana e os pálios são confeccionados pelas monjas do Mosteiro de Santa Cecília, também em Roma.


São Sebastião, rogai por nós! (20 de janeiro)



segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Mudanças como a dos Apóstolos

"Muitas vezes e de muitos modos falou Deus outrora aos nossos pais, pelos profetas;
 nestes dias, que são os  últimos, ele nos falou por meio do Filho, a quem constituiu
herdeiro de todas as coisas e pelo qual também  criou o universo." (Hb 1,1-2)
            Com a carta aos Hebreus a Liturgia do Tempo Comum, deste ano ímpar, começa o tempo da esperança, vestindo verde, mas ardendo no chamado a conversão. As oportunidades de conversão reiniciam sua trajetória de mudança de vida pautada no fundamento da fé em Jesus Cristo, que nos fala através de sua palavra e de seu testemunho fiel ao Pai. Por isso, com propriedade, esta carta nos incita a reflexão de toda herança trazida por Jesus Cristo a nós, seus irmãos na filiação divina.
            Com a força e o poder de sua palavra, Jesus nos faz mais que uma proposta, Ele nos apresenta um mandamento, para este tempo Litúrgico que iniciamos: "(...)Convertei-vos, e crede no Evangelho! (...) “Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens”. (Mc 1,14-20)
            O chamado deste Evangelho se passa na vida de irmãos pescadores - Simão e André, Tiago e João - que, apesar de estarem em circunstâncias diferentes, todos eles estavam a margem daquilo que Deus queria para eles. Por isso, Jesus foi firme e contundente em sua proposta para eles.
            Se trouxermos a realidade dos irmãos pescadores do evangelho, suas atividades pessoais e suas posteriores missões - discípulos e apóstolos do Reino de Deus - poderemos fazer uma contextualização com a nossa realidade, as nossas atividades e "a missão" que Deus tem para nós.
            Então, ajudados pelas motivações da situação em que eles se encontravam no momento do chamado, olhemos para nós e o chamado que a nós se faz neste dia, e permitamo-nos ser questionados por uma breve reflexão.
            Vejamos, " à beira do mar da Galileia, viu Simão e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores" (v.16); "(...) viu também Tiago e João, filhos de Zebedeu. Estavam na barca, consertando as redes(v.19)". Simão e André estavam à beira mar, e, Tiago e João estavam consertando as redes, percebemos que a situação que os envolvia precisava ser mudada, afinal estar à margem é estar de fora e/ou estar consertando é estar com problemas. É nesse exato momento que Jesus lhes vem como a solução que precisavam. Com a proposta de mudança - "Convertei-vos" -  que lhes tirariam da acomodação dos problemas - " farei de vós pescadores de homens".
            Mudanças como a dos Apóstolos que foram pescadores são as que o Senhor quer fazer em nossas vidas hoje.  Será que estamos dentro ou fora (à margem) do Plano de Deus para nós? E os nossos planos estão sendo realizados? E os nossos problemas? Estão sendo resolvidos de forma satisfatória? o que está nos faltando? Será que não estamos nos colocando à margem daquilo que Deus tem para nós, e por isso estamos tão insatisfeitos? Será que estamos tentando consertar sozinhos as nossas redes?
            Pensemos nestes questionamentos deste dia, e procuremos ouvir o chamado que o Senhor está fazendo a cada um de nós neste dia. E como Tiago e João, sigamos a Jesus e vejamos o que Ele tem para nós, e com certeza jamais nos arrependeremos.
            Deus as nossas decisões! Estrela da Evangelização, rogai por nós!
Estela Márcia

 

sábado, 12 de janeiro de 2013

“É necessário que Ele cresça e eu diminua” (Jo 3,30)

           Nesta manhã, fazendo eco ao Evangelho de São João 3,22-30, em união com São João Batista  reconhecemos a pequenez com que precisamos servir ao Senhor, faremos assim, as orações que confirmam a missão que não é singular, mas plural, porque é de toda a Igreja.
            Com alegria Senhor Jesus, estabelecemos para convosco os nossos limites ilimitados de amor a Vós e a vossa obra.
            Nossos limites Jesus vão até onde pudermos anunciar o Vosso Reino e partindo daí, será sempre Convosco.
            Por isso, colocando-nos como servos que desejam servir ao seu Senhor, e, crendo que o seu Senhor é Poderoso, que é Ele que converte e realiza as maravilhas na vida daqueles que a Ele se apresentam, declaramos e suplicamos:
            Cremos Senhor que estás sobre nós e a nossa frente cuidando de todos que Vos apresentamos, a fim de serem transformados pelo Vosso Amor Soberano.
            Pedimos-Vos então que, a começar em cada um de nós, realizeis a obra de conversão e salvação na vida de nossas famílias, conduzindo-as ao coração de Vossa Igreja.
            Concedei Senhor Jesus, a toda Igreja, neste Ano da Fé – instituído pelo Santo padre, o Papa Bento XVI, conduzido pelo Vosso Espírito Santo – mecanismos evangelizadores reais de formação.
            Cuidai de cada ensino proposto pelas Dioceses e Paróquias!
            Renovai a fé de todos nós, a partir de nossos Pastores!
            Acolhei as necessidades dos irmãos no caminho da cura e da libertação!
            Socorrei a fé e a conversão dos desanimados e desesperançados!
            Favorecei as lideranças religiosas, consagradas e leigas na contribuição para com os celeiros da Igreja, num trabalho fiel e comprometido!
            Conduzi a todos os fiéis ao Coração do Pai, acolhendo as orações e súplicas apresentadas por meio do Coração Imaculado da Virgem Maria, Vossa Mãe e nossa!
            Tornai fecundo o nosso desejo de Vos servir e amar na pessoa de nossos irmãos que sofrem e/ou necessita conhecer-Vos! Amém!
Estela Márcia
           















           

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Encontro que permite ao Senhor dar de Si aquele que ama

            O encontro da cura é o que podemos dizer ao meditarmos profundamente o Evangelho de Lc 5,12-16 em que trata da cura do leproso. Ou ainda, encontro da fé e da confiança, se olharmos o lado humano da experiência. Mas, ao olharmos o lado divino, dizemos ser o encontro da Divina Misericórdia com seu penitente. Encontro que faz com que o Senhor se revele. Encontro que permite ao Senhor dar de Si aquele que ama.
            Tudo o que o Senhor espera de um penitente, a fé e a confiança no seu poder e na sua misericórdia é o que vemos neste trecho: “Aconteceu que Jesus estava numa cidade, e havia aí um homem leproso. Vendo Jesus, o homem caiu a seus pés, e pediu: Senhor se queres tu tens o poder de me purificar”. Jesus estendeu a mão, tocou nele, e disse: “Eu quero, fica purificado”.
            Percebemos que a atitude do leproso era de busca e desejo de cura. Com a pretensão de ser curado se dirige a Jesus com total entrega - "o homem caiu a seus pés" - clamor e confiança - "...e pediu: Senhor se queres tu tens o poder de me purificar”. Era um clamor de purificação. Purificação que supunha cura física, mas que se completa ria na purificação da alma. Diante da fé e da confiança do leproso que vai ao seu encontro, Jesus imediatamente o atende. E o milagre acontece, a cura da alma e do corpo. E a suposta purificação física se completa a partir da purificação do coração. Este é o pedido que muitas vezes ressoa também em nossos lábios e/ou em nossa alma, o de ser purificado.
                Como em todas as curas e libertações operadas por Jesus nos evangelhos, a aparente necessidade física está associada a uma enfermidade interior. E Jesus, como Senhor e Deus da vida, que perscruta o interior do coração humano, vai mais profundamente e opera no físico aquilo que começara no interior, a doença da alma. O salmo 50 explica bem até aonde vai o poder curador de Deus diante de um verdadeiro penitente: "Lavai-me totalmente de minha falta, e purificai-me de meu pecado. Eu reconheço a minha iniqüidade, diante de mim está sempre o meu pecado. Fazei-me ouvir uma palavra de gozo e de alegria, para que exultem os ossos que triturastes. Dos meus pecados desviai os olhos, e minhas culpas todas apagai. Ó meu Deus, criai em mim um coração puro, e renovai-me o espírito de firmeza. Meu sacrifício, ó Senhor, é um espírito contrito, um coração arrependido e humilhado, ó Deus, que não haveis de desprezar."(Sl 50, 4-5,10-12,19)
            A purificação do penitente que crê e confia no poder de Deus vêm acompanhada de completa cura. Então, diante das enfermidades, busquemos ao Senhor com fé e confiança no seu poder e misericórdia, mas examinemos o nosso coração, a fim de irmos a Ele com o coração contrito, e assim veremos os milagres e prodígios que Ele realizará também em nós.
Estela Márcia

           

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Amar a Deus é observar os seus mandamentos

            Interpretado e vivido de várias maneiras, o amor é antes de tudo um pré-requisito para vivermos a dimensão de pertença a Deus, crendo que no cume do seu amor por nós Ele enviou seu Filho ao mundo para nos salvar. E ainda, "Amor" é o seu Nome, vai nos dizer São João - 'Deus é Amor' (IJo 4,16), e nós, com a Igreja, temos anunciado esta verdade em todos os momentos de nossas ações evangelizadoras.
            Diante dos limites humanos, vale lembrar que apesar de nós, a iniciativa do amor é sempre de Deus, pois "amamos a Deus porque ele nos amou primeiro." (IJo 4,19) Mas também deve fica claro que, o critério do amor a Deus não prescinde do amor humano, pois eles se correspondem e se completam. Deus é pleno no Amor e em seu Amor para conosco, e nós imperfeitos e limitados. Assim, a começar em nós, as nossas imperfeições e limites tornam-se barreiras que nos impedem de avançarmos em direção ao próximo e acolhermos suas necessidades e carências, podendo suprir as nossas que também são muitas.

 
 
 
            A nossa proposta nesta reflexão neste dia é a de despertar e aperfeiçoar tais limites numa experiência com o Amor do Criador que permite a criatura se tornar filho, e como filho se fazer servo por amor. Amor Esse que cura, salva e liberta sem fazer grandes exigências. É nesse Amor que a alma humana encontra refrigério e as suas relações se reavaliam a partir da restauração e da renovação interior que só Ele é capaz de fazer.
            Afirmamos então que o Amor de Deus é fonte de salvação e de vitória dos limites humanos. Mas é mediante a fé em Jesus Cristo que tomamos posse dessa realidade restauradora e renovadora. Diz São João: "Todo o que crê que Jesus é o Cristo nasceu de Deus, e quem ama aquele que gerou alguém amará também aquele que dele nasceu" (IJo 5,1). Aqueles que fazem a aventura da Fé em Jesus Cristo encontram-se diante da força amorosa de Deus. A fé se impõe sobre todas as mediocridades humanas. É crendo em Jesus Cristo que compreenderemos o Amor de Deus. É na compreensão desse Amor que somos capacitados a viver os mandamentos de Deus. E vivendo os mandamentos de Deus encontramos tudo aquilo que precisamos para nos relacionarmos com os nossos irmãos, aceitando os seus limites e suprindo as nossas carências.
            Interessa a nós o conhecimento e a vivência dos mandamentos de Deus justamente por sermos limitados, e tais limites nos fazem transgredir regras de relacionamentos que muito nos machucam, nos levando ao desamor. Então, Deus em sua perfeita Sabedoria nos concedeu regras de convivência para que possamos nos tornar perfeitos no amor.
            Queremos vencer os nossos limites humanos? Precisamos viver a regra do amor - 'Amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a nós mesmos'. Essa é a resposta de amor que precisamos dar a Deus, e com Ele, aprender a sermos melhores. E com São João terminar dizendo: "Podemos saber que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos. Pois isto é amar a Deus: observar os seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados, pois todo o que nasceu de Deus vence o mundo. E esta é a vitória que venceu o mundo: a nossa fé." (IJo 5,2-4)
            Que Deus abençoe os nossos propósitos de amor e fé, e nos permita colocar em prática os seus mandamentos!
Estela Márcia

           

 

 

domingo, 6 de janeiro de 2013

"Solenidade da Epifania do Senhor"

 "1Tendo nascido Jesus na cidade de Belém, na Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que alguns magos do Oriente chegaram a Jerusalém, 2perguntando: “Onde está o rei dos judeus, que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo”. 3Ao saber disso, o rei Herodes ficou perturbado, assim como toda a cidade de Jerusalém. 4Reunindo todos os sumos sacerdotes e os mestres da Lei, perguntava-lhes onde o Messias deveria nascer. 5Eles responderam: “Em Belém, na Judeia, pois assim foi escrito pelo profeta: 6’E tu, Belém, terra de Judá, de modo algum és a menor entre as principais cidades de Judá, porque de ti sairá um chefe que vai ser o pastor de Israel, o meu povo’”. 7Então Herodes chamou em segredo os magos e procurou saber deles cuidadosamente quando a estrela tinha aparecido. 8Depois os enviou a Belém, dizendo: “Ide e procurai obter informações exatas sobre o menino. E, quando o encontrardes, avisai-me, para que também eu vá adorá-lo”. 9Depois que ouviram o rei, eles partiram. E a estrela, que tinham visto no Oriente, ia adiante deles, até parar sobre o lugar onde estava o menino.10Ao verem de novo a estrela, os magos sentiram uma alegria muito grande. 11Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe.  Ajoelharam-se diante dele, e o adoraram. Depois abriram seus cofres e lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra. 12Avisados em sonho para não voltarem a Herodes, retornaram para a sua terra, seguindo outro caminho." (Mt 2,1-12)



 
 

sábado, 5 de janeiro de 2013

"Todo aquele que nasceu de Deus não comete pecado..." (IJo 3,9a)

            A liturgia diária - na Primeira Carta de São João - tem nos chamado a atenção quanto ao nosso comportamento cristão. Comportamento que supõe a essência do ser daquele que é considerado Filho de Deus. De forma clara S. João qualifica as nossas ações e nossas escolhas, e acaba por nos alertar e esclarecer que ser filho de Deus é viver a prática do amor, da justiça e da verdade, sempre confiando em Deus.
            É impossível pecado e justiça caminharem juntos, pois o pecador expõe e nega a justiça e a verdade, já que a palavra justiça completa a ideia de verdade e vice-versa. São João é duro em afirmar que 'aquele que comete pecado é do diabo'. A categoria a que nos enquadramos está no fato de que pertencer a Deus exige de nós inúmeras renúncias - pequenas ou grandes - e ainda, que todas as ações do 'filho de Deus' se dispõem por um caminho de escolhas que adotem a vida em sua plenitude, ao contrário do pecado, que em todas as suas instâncias - pequenos ou grandes - sempre se revelarão um caminho de morte e de negação de Deus.
            Com insistência, São João na sua primeira carta vem traduzir 'justiça' como essência de Deus, e pecado, como natureza do diabo, "7Filhinhos, que ninguém vos desencaminhe. O que pratica a justiça é justo, assim como ele é justo. 8Aquele que comete o pecado é do diabo, porque o diabo é pecador desde o princípio. Para isto é que o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do diabo. 9Todo aquele que nasceu de Deus não comete pecado, porque a semente de Deus fica nele; ele não pode pecar, pois nasceu de Deus. 10Nisto se revela quem é filho de Deus e quem é filho do diabo: todo o que não pratica a justiça não é de Deus, nem aquele que não ama seu irmão". (IJo 3)
            As obras de morte não são de Deus, por isso, no mundo em que vivemos precisamos estar atentos para o que nos é oferecido, pois existem pessoas e situações que nos conduzem à vida, e outras que nos conduzem à morte. A diferença está em que existem situações mundanas que podem ser confundidas com bens criados por Deus, mas que na realidade se disfarçam de boas. Estas, nos vem com armadilhas reais das trevas e da morte, por exemplo, as situações das novelas que apelam para traição, desunião, maldades e mentiras que acabam deformando o caráter de adolescentes, jovens, pais e mães de família que acabam perdendo o fundamento da verdade que devemos crer.
            Examinemos as nossas atitudes e escolhas e lancemos um olhar puro para as Sagradas Escrituras, a fim de julgarmos bem aquilo que queremos e precisamos ser. Termino com os versículos de São João que poderão nos ajudar a nos reconhecer melhor como filhos de Deus, do Deus que é Amor: "16Nisto conhecemos o amor: Jesus deu a sua vida por nós. Portanto, também nós devemos dar a vida pelos irmãos. 17Se alguém possui riquezas neste mundo e vê o seu irmão passar necessidade, mas, diante dele fecha o seu coração, como pode o amor de Deus permanecer nele? 18Filhinhos, não amemos só com palavras e de boca, mas com ações e de verdade! 19Aí está o critério para saber que somos da verdade e para sossegar diante dele o nosso coração, 20pois se o nosso coração nos acusa, Deus é maior que o nosso coração e conhece todas as coisas. 21Caríssimos, se o nosso coração não nos acusa, temos confiança diante de Deus." (IJo 3)

Estela Márcia

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Dois de Janeiro: Salve o nascimento da Princesinha do Carmelo!

 
ALENÇON (1873-1877)

02/01/1873 às 23:30 hs.
Nasce Maria Francisca Teresa Martin, à Rua Sainte-Blaise, 36, hoje 42.

04/01/1873
Batismo na igreja de Nossa Senhora, pelo Pe. Lucien Dumaine. Padrinhos: a irmã mais velha, Marie (13 anos) e Paul Albert Boul (13 anos).

14/01/1873
Primeiro sorriso à sua mãe.

15/03 ou 16/03/1873
Partida para Semallé (Orne), casa de Rosa Taillé, a fim de ser amamentada.

02/04/1874
Retorna definitivamente para sua casa.

24/06/1874
Começa a falar quase tudo.

29/03/1875
Viagem com a mãe até Mans para visitar Irmã Maria Dositéia, no mosteiro da Visitação

16/07/1876
Primeiro retrato. Faz beicinhos para o fotógrafo.

24/12/1876
Sua mãe, Zélia Martin, consulta com Dr. Notta, em Lisieux, a respeito de seu tumor no seio. Não é mais possível fazer uma cirurgia.

03/04/1877
Aos quatro anos: "Serei religiosa em um claustro".

04/04/1877
Primeiro escrito de Teresa: um bilhete a Luisa Madalena, amiga de Paulina.

18 a 23/06/1877
Sra. Martin, Maria, Paulina e Leônia fazem uma peregrinação a Lourdes

28/08/1877
Morre da Sra. Martin

29/08/1877
Sepultamento da Sra. Martin. Teresa escolhe Paulina como sua segunda mãe.


LISIEUX - LES BUISSONNETS (1877-1888)

15/11/1877
Chegada de Teresa e suas irmãs a Lisieux, aos cuidados do tio Guérin

16/11/1877
Instalação nos Buissonnets

30/11/1877
Chega o pai, Sr. Louis Martin

08/08/1878
Pela primeira vez, Teresa vê o mar, em Trouville

Verão de 1879 (ou em 1880)
Visão profética a respeito da provação de seu pai

01/12/1880
Primeira carta (que se conserva) que ela escreveu sozinha (a Paulina)

12/01/1882
Inscrição na Obra da Santa Infância

16/02/1882
Paulina decide ingressar no Carmelo

verão 1882.
Fica sabendo da partida próxima de Paulina. Sente-se chamada ao Carmelo. Fala com Madre Maria de Gonzaga

Outubro 1882
O nome Teresa "do Menino Jesus" lhe é proposto por Madre Maria de Gonzaga.

25/03/1883
Páscoa. Sr. Martin, Maria e Leônia estão em Paris. Teresa adoece na casa dos Guérin. Tremores nervosos, alucinações

06/04/1883
Tomada de hábito de Paulina (Irmã Inês de Jesus). Teresa pôde abraçar sua irmã no locutório.

07/04/1883
Recaída, nos Buissonnets.

13/05/1883
Pentecostes. Sorriso da Virgem, cura repentinamente Teresa.

01/10/1883
Ano de preparação para a Primeira Eucaristia.

02/04/1884
Exame do catecismo

04/05/1884
Retiro preparatório de quatro dias.

07/05/1884
Confissão geral

08/05/1884
Primeira Eucaristia na Abadia das Beneditinas. Profissão de Irmã Inês de Jesus no Carmelo.

22/05/1884
Comunga pela segunda vez.

14/06/1884
Crisma, por Dom Hugonin, bispo de Bayeux, na Abadia. Madrinha: Leônia, sua irmã.

25/09/1884
Inscreve-se na Confraria do Santo Rosário

14/12/1884
Teresa é nomeada Conselheira da Associação dos Santos Anjos, na Abadia.

26/04/1885
Inscreve-se na Confraria da Sagrada Face de Tours

15/10/1885
Inscreve-se no Apostolado da Oração

02/02/1886
Recepção como aspirante das Filhas de Maria.

15/10/1886
Entrada de Maria no Carmelo (Irmã Maria do Sagrado Coração de Jesus)

25/12/1886
Aos trezes anos, depois da Missa da Meia Noite, Graça da Conversão, nos Buissonnets.

29/05/1887
Pentescostes. Teresa consegue do pai licença para ingressar no Carmelo aos quinze anos de idade.

31/10/1887
Visita a Dom Hugonin, em Bayeux, para solicitar ingresso no Carmelo.

20/11/1887
Audiência de Leão XIII. Teresa apresenta seu pedido ao Papa.

28/12/1887
Resposta favorável de Dom Hugonin à priora do Carmelo, Me. Maria de Gonzaga, para admissão de Teresa.

01/01/1888
Resposta positiva, mas o Carmelo delonga em três meses a entrada de Teresa, para depois da Quaresmas.

09/04/1888
Festa da Anunciação. Entrada de Teresa no Carmelo de Lisieux.


NO CARMELO (1888-1897)

9/04/1888 a 10/01/1889
Postulantado

abril 1888
ocupação: rouparia. Deve também varrer um dormitório.

28/05/1888
Confissão geral ao Pe. Pichon

fim de outubro de 1888
Teresa é admitida pelo Capítulo Conventual à tomada de hábito.

Novembro de 1888
em razão do estado de saúde do Sr. Martin, a tomada de hábito de Teresa é adiada

10/01/1889
Tomada de hábito. Última festa para o Sr. Martin. Teresa acrescenta "da Santa Face" ao seu nome religioso.

10/01/1889 a 24/09/1890
Noviciado

Janeiro 1889
Ocupação: refeitório, com Irmã Inês de Jesus e serviço de vassoura.

Julho 1889
Teresa recebe uma graça marial no eremitério de Santa Madalena e "semana do silêncio".

Janeiro 1890
Retardamento da profissão de Teresa. Ela lê Les fondements de la vie spirituelle, do Pe. Surin.

28/08/1890
início do retiro para profissão. Secura espiritual.

02/09/1890
Exame canônico na capela.

07/09/1890
Teresa duvida de sua vocação

08/09/1890
Profissão de Teresa. "Inundada de um rio de paz"

10/02/1891
Designada como segunda sacristã com Irmã Santo Estanislau

07 a 15/10/91
Retiro pregado pelo franciscano Fr. Alexis Prou. Teresa é lançada "nas ondas da confiança e do amor"

12/05/1892
Última visita do Sr. Martin ao locutório.

02/02/1893
Compõe sua primeira poesia, O orvalho Divino.

20/02/1893
Eleição de Madre Inês como Priora. Teresa torna-se auxiliar da Mestra de Noviças, Madre Maria de Gonzaga.

02/01/1894
Atinge a maioridade. Compõe "A Missão de Joana d'Arc"

Primavera 1894
Começa a sofrer da garganta

29/02/1894
Morte do Sr. Martin no Castelo de La Musse (Eure), às 8h e 15m.

Dezembro 1894
Recebe da Madre Inês de Jesus a ordem de escrever suas memórias.

1895
ano da redação do Manuscrito A

abril 1895
Confidencia a Irmã Teresa de Santo Agostinho: "Morrerei em breve".

09/06/1895
Recebe, durante a missa, a inspiração de oferecer-se ao Amor Misericordioso.

11/06/1895
Faz, com Celina, a oblação do Amor, diante da Virgem do Sorriso.

17/10/1895
Teresa é designada, por Madre Inês, irmã espiritual do Pe. Maurício Bellière, seminarista e aspirante a missionário.

20/01/1896
Teresa entrega a Madre Inês o Manuscrito A.

21/03/1896
Difícil eleição (sete dias) de Madre Maria de Gonzaga. Teresa é confirmada no cargo de Mestra auxiliar no noviciado. Outros ofícios: sacristia, pintura, rouparia (com Maria de São José).

2 a 3/03/1896
Noite de Quinta para Sexta-feira Santa: primeira hemoptise, na cela.

05/04/1896
Entrada "nas mais densas trevas", provação da fé, que durará até sua morte.

30/05/1896
Madre Maria de Gonzaga confia a Teresa um segundo irmão espiritual: Pe. Roulland, das Missões Estrangeiras.

08/09/1896
Redação da segunda parte do Manuscrito B

Início de abril 1897
Gravemente enferma.

06/04/1897
Início das Últimas Palavras.

03/06/1897
Redação do Manuscrito C, por ordem de Madre Maria de Gonzaga.

08/07/1897
Teresa desce para a enfermaria. Manuscrito C inacabado

30/08/1897
Última fotografia, no claustro

14/09/1897
Desfolha uma rosa sobre o crucifixo.

29/09/1897
Agonia. Confissão ao Pe. Faucon.

30/09/1897
Morte de Teresa, diante da comunidade reunida, por volta das 19h e 20m.

04/10/1897
Sepultamento no Cemitério de Lisieux


VIDA PÓSTUMA

30/09/1898
Publicação de 2000 exemplares de "História de uma Alma".

26/05/1898
Reine Fauquet, menina cega de quatro anos de idade é curada sobre o túmulo de Teresa.

14/08/1921
Bento XV promulga o Decreto sobre a heroicidade das Virtudes da Venerável Serva de Deus.

29/04/1923
Beatificação da Irmã Teresa do Menino Jesus por Pio XI.

17/05/1925
Solene Canonização na Basílica de São Pedro, em Roma.

14/12/1927
Proclamada Padroeira Universal das Missões.

03/05/1944
Nomeada Padroeira secundária da França, juntamente com Santa Joana d'Arc.

30/09/1997
Primeiro Centenário de Sua Morte.

19/10/1997
Solene Proclamação como Doutora da Igreja, pelo Papa João Paulo II.

13/12/1997
A urna com suas relíquias chega ao Brasil para peregrinar por várias dioceses, trazida pelo Cardeal Primaz Dom Lucas Moreira Neves.

30/09/1998
Primeiro Centenário da Publicação de "História de uma Alma".


(Fonte: Obras Completas, Ed. Loyola, 1997, p. 1285-1304).