sexta-feira, 2 de novembro de 2012

A ressurreição de Cristo, esperança dos fiéis (I Cor 15,12-34)

13. Se não há ressurreição dos mortos, nem Cristo ressuscitou.
14. Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.
15. Além disso, seríamos convencidos de ser falsas testemunhas de Deus, por termos dado testemunho contra Deus, afirmando que ele ressuscitou a Cristo, ao qual não ressuscitou (se os mortos não ressuscitam).
16. Pois, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou.
17. E se Cristo não ressuscitou, é inútil a vossa fé, e ainda estais em vossos pecados.
18.Também estão perdidos os que morrera.
Ora, se se prega que Jesus ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns de vós que não há ressurreição de mortos?
 
19. Se é só para esta vida que temos colocado a nossa esperança em Cristo, somos, de todos os homens, os mais dignos de lástima.
20. Mas não! Cristo ressuscitou dentre os mortos, como primícias dos que morreram!
21. Com efeito, se por um homem veio a morte, por um homem vem a ressurreição dos mortos.
22. Assim como em Adão todos morrem, assim em Cristo todos reviverão.
23. Cada qual, porém, em sua ordem: como primícias, Cristo; em seguida, os que forem de Cristo, na ocasião de sua vinda.
24. Depois, virá o fim, quando entregar o Reino a Deus, ao Pai, depois de haver destruído todo principado, toda potestade e toda dominação.
25. Porque é necessário que ele reine, até que ponha todos os inimigos debaixo de seus pés.
26. O último inimigo a derrotar será a morte, porque Deus sujeitou tudo debaixo dos seus pés.
27. Mas, quando ele disser que tudo lhe está sujeito, claro é que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas.
28. E, quando tudo lhe estiver sujeito, então também o próprio Filho renderá homenagem àquele que lhe sujeitou todas as coisas, a fim de que Deus seja tudo em todos.
29. De outra maneira, que intentam aqueles que se batizam em favor dos mortos? Se os mortos realmente não ressuscitam, por que se batizam por eles?
30. E nós, por que nos expomos a perigos a toda hora?
31. Cada dia, irmãos, expondo-me à morte, tão certo como vós sois a minha glória em Jesus Cristo nosso Senhor.
32. Se foi por intenção humana que combati com as feras em Éfeso, que me aproveita isso? Se os mortos não ressuscitam, comamos e bebamos, porque amanhã morreremos.
33. Não vos deixeis enganar: Más companhias corrompem bons costumes.
34. Despertai, como convém, e não pequeis! Porque alguns vivem na total ignorância de Deus - para vergonha vossa o digo.
          
           É momento de repensarmos nas riquezas de nossa fé. Vale a pena explicar a respeito das "Indulgências" tão próprias neste tempo em que somos convidados a rezar pelos fiéis defuntos.

            O que precisamos saber sobre as INDULGÊNCIAS?
            Em séculos passados era mais difícil conseguir uma Indulgência. O cristão precisava viajar meses até a cidade de Jerusalém, na Palestina, ou até um Santuário dedicado a algum Santo. Eles faziam essa penitência para pagar por pecados graves que tinham cometido. Com o correr do tempo, a Igreja abrandou e facilitou a penitência. Hoje, no confessionário, o padre pede para se rezar alguns Pai-Nossos e algumas Ave-Marias. Podemos comparar a Indulgência a um Banco, onde há um rico depósito de milhões. Essa riqueza são os méritos dos santos. A Igreja oferece esse tesouro a todos os cristãos, para pagar por seus pecados e dos falecidos. As condições para se ganhar a Indulgência são sempre as mesmas: confissão dos pecados, comunhão, algumas orações (Credo, Pai Nosso, Ave Maria, oração pelo Papa). A confissão e comunhão podem ser o que se costuma fazer no mês. As pessoas doentes ou impossibilitadas de saírem de casa também podiam lucrar a indulgência, em casa, fazendo algum ato de piedade, algumas orações à sua escolha. Não compete a qualquer um estabelecer as condições da indulgência. Isso é atribuição da Igreja e do Papa. Mas para seu consolo, existem outras formas de se ganhar indulgência plenária, com outros atos de devoção, além dos tempos especiais de Jubileus. Para lucrar Indulgência Plenária é possível:
• Recitando o terço numa igreja ou capela, ou um grupo de pessoas em família.

• Fazendo a leitura da Bíblia por meia hora.

• Fazendo o exercício da Via Sacra numa igreja, percorrendo as 14 estações.

• Fazendo a leitura da Paixão e Morte de Jesus Cristo, por 15 minutos, (se não puder fazer a Via Sacra.)

• Fazendo a Renovação das Promessas do Batismo, na data do próprio Batismo. Pode-se usar qualquer fórmula.

• Visita e adoração ao Santíssimo por meia hora.

• Participação na Primeira Comunhão de crianças.

•Visita à igreja paroquial, no dia do Padroeiro.

• No dia de Finados. 2 de Novembro:Visita a uma igreja, reza de um Creio. Pai Nosso, confissão e comunhão (do mês), oração pelo Papa (pode ser Pai Nosso, Ave Maria, ou qualquer outra oração.). Além disso, pode-se lucrar indulgência plenária desde o dia 1° até dia 8 de Novembro. Condições: visita a um cemitério, rezar pelos falecidos, oração pelo Papa, confissão e comunhão mensal. A participação na Missa também pode ser considerada uma Indulgência Plenária.
A Missa é a renovação do Sacrifício da Cruz.
  •  Na Missa nós estamos aos pés da Cruz como a Mãe de Jesus, São João e Maria Madalena. O Catecismo da Igreja Católica fala que "A missa renova e torna presente todo o mistério de Cristo, desde sua Encarnação, até sua Paixão, Morte, Ressurreição e Ascensão aos céus." Quem acompanha Jesus Cristo em toda sua vida, é contemporâneo de seus milagres e suas pregações, será que não está recebendo muito mais que uma Indulgência Plenária? Aproveite essas oportunidades e divulgue entre seus conhecidos. Temos uma imensa riqueza, e nem sempre aproveitamos. (Pe. Rômulo Candido, CSSR / Fonte: Revista de Aparecida)
Que Deus acolha todas as almas que morreram na esperança da salvação!
Que as almas de nossos irmãos descansem em paz!
Estela Márcia


 
 



                      

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