“... Assim implorei e a inteligência me
foi dada; supliquei e o espírito da sabedoria veio a mim. Eu a preferi aos
cetros e tronos, e avaliei a riqueza como um nada ao lado da sabedoria”. (Sab.
7, 7-8)
Ó bela Alexandria, és a pérola do mediterrâneo, e uma das mais belas cidades do
Egito. Fostes, na antiguidade, o centro de todo o conhecimento humano, quando
da criação da célebre biblioteca de Alexandria. Fostes, também, e com grande
orgulho o berço de Catarina, a tua filha mais ilustre, e que apresentou as tuas
maravilhas ao mundo.
Sobre Santa Catarina
Pedro Bargelline, no livro “Mille Santi Del
Giorno” diz: “entre as santas que levam o nome de Catarina, a mais conhecida na
literatura é Catarina de Sena; a mais célebre na história da espiritualidade é
Catarina de Gênova; porém, a mais venerada universalmente, tanto pelo Ocidente
quanto pelo Oriente é Santa Catarina de Alexandria”.
Nascida
em Alexandria no Egito, foi virgem ilustre e não somente por nobreza de
nascimento, formosura, riqueza, mas também por um grau de ciência incomum. Era
filha do Rei Costus do Egito e de D. Sabinela, nobres descendentes diretos dos reis e
governadores do país! A pequena Catarina era dotada de uma beleza incomparável,
porém destacava-se pelo seu espírito alegre e despojado. Desde muito cedo
demonstrou uma inteligência clara e brilhante; teve como mestres os sábios de
Alexandria e, tão rápidos foram seus progressos, que aos 13 anos era mestra das
sete artes: eloqüência, poesia, música, arquitetura, escultura, plástica e
coreografia. Quando Catarina estava com 15 anos, o Rei Costus, seu pai, faleceu
e assim foi com sua mãe para as montanhas das Cilícia, vivendo assim uma
temporada de descobertas.
Durante aquele tempo conheceu Ananias, um velho sacerdote amável e comunicativo. Ananias transmitiu a Catarina os mistérios do Cristianismo. Dona Sabinela, já era cristã batizada, e desejava o mesmo para a sua filha, além de um bom casamento que trouxesse segurança e proteção. Numa determinada noite, mãe e filha, tiveram um sonho bastante significativo no qual a Santíssima Virgem Maria apresentava o Menino Jesus a Catarina, e este, tomando da mão de Catarina, coloca em seu dedo um anel de ouro, anel de compromisso. Maria pede a Catarina que seja batizada. Quando Catarina desperta do sono, percebe o anel em seu dedo! Desejosa em cumprir o que prometera em sonho, Catarina procura ainda mais, instruir-se nas verdades da fé, e, assim sendo, recebe o Santo Batismo. Dona Sabinela e a filha confiaram o reino a um governador e voltaram à Alexandria. Com a morte de sua mãe, Catarina transforma sua residência num lar de acolhida e escola de formação Cristã. A pequena Catarina era dotada de uma beleza incomparável, porém destacava-se pelo seu espírito alegre e despojado. Desde muito cedo demonstrou uma inteligência clara e brilhante; teve como mestres os sábios de Alexandria e, tão rápidos foram seus progressos, que aos 13 anos era mestra das sete artes: eloqüência, poesia, música, arquitetura, escultura, plástica e coreografia. Quando Catarina estava com 15 anos, o Rei Costus, seu pai, faleceu e assim foi com sua mãe para as montanhas das Cilícia, vivendo assim uma temporada de descobertas.
A
nossa jovem, tendo apenas 18 anos, é capaz de confundir os maiores filósofos de
Alexandria e arredores. Narra-se que ela animava os cristãos e assim falou ao
imperador:
«Por que queres perder esta multidão com o culto aos deuses?
Aprende a conhecer a Deus, criador do mundo e ao seu único filho Jesus Cristo,
que com a cruz livrou a humanidade do inferno».
O
imperador, impressionado pela coragem e formosura de Catarina convocou
retóricos e filósofos para fazer mudar as idéias da jovem, mas aconteceu o
contrário: a eloqüência da Santa convenceu de erros os próprios filósofos que
se converteram ao cristianismo.
Catarina
é testemunho de fé e vida incontáveis são os que a seguem, e nela encontram as
repostas das verdades do evangelho de Jesus Cristo! Assim ela renunciou as riquezas e a vida de
conforto que vivia e resolveu oferecer-se a Cristo e gastar sua fortuna
ajudando aos pobres e necessitados. Sua mãe sempre esteve do seu lado, apoiando
e incentivando a que ela prosseguisse na sua vida devotada a Cristo.
Durante
toda sua vida dedicou-se com especial zelo à prática da virtude e da
virgindade. Fiel a Cristo, amou-O como verdadeiro esposo. Soube por isso
resistir ao afago e a brutalidade do imperador Maxentius que, tendo ido à
Alexandria exigia que também ela oferecesse sacrifícios aos deuses.
Derrotado em seus intentos o Imperador vingou-se, decretando a prisão de Catarina e, conta-se, durante o período em que permaneceu encarcerada foi nutrida milagrosamente por uma pomba e visitada por Jesus e pelos Anjos. O imperador ordenou então que a jovem fosse dilacerada por uma roda munida de lâminas cortantes e ferros pontiagudos. Esta roda, porém, ao contato com o corpo da santa, despedaçou-se tendo seus pedaços atingido e esmagado alguns pagãos, ficando a virgem preservada do suplício. Após várias torturas, Catarina foi enfim decapitada.
A
história diz que o corpo da Santa foi levado pelos anjos ao Monte Sinai onde,
de fato, já antes do ano 1000 foi construído um famoso mosteiro. Neste mosteiro
os monges acumularam uma rica biblioteca contendo preciosos códigos entre os
quais, no século passado, foi encontrado um código do século IV escrito em
grego contendo o antigo e novo testamentos, e que passou à história com o nome
de Código Sinaítico, conservado no Museu de Londres.
Uma
parte das relíquias da Santa foi levada por volta do ano 1000 a um convento
Beneditino na França e se tornaram famosas pelo alto poder taumatúrgico.
As
fontes literárias que documentam a vida e o culto da Santa estão na língua
grega e remontam o século VI. Sabe-se
ainda por outra fonte que os anjos transladaram seus restos mortais, logo após
seu martírio, para um sepulcro no monte onde Moisés tinha recebido as tábuas da
Lei e onde atualmente se localiza o famoso mosteiro de Santa Catarina. Erguido
no tempo do imperador Justiniano. Talvez, para preservá-las dos invasores
árabes é que alguns séculos depois da morte algumas importantes relíquias da
santa foram levadas para Mosteiro do Sinai. Com efeito, a primitiva denominação
do Mosteiro era outra e o esquife da mártir não se encontra debaixo do
altar-mor e no meio da Igreja mas no coro, à direita.
Outras
fontes ainda revelam que durante 200 anos depois de sua morte, o seu corpo
intacto foi escondido pelos cristãos até o dia em que o imperador Justiniano
edificou um enorme mosteiro na Montanha do Sinai, no Egito onde o colocou. Isto
ocorreu no ano 307 depois de Cristo.
Em
louvor à Santa Catarina foram erguidos numerosos templos em toda a Europa;
Literatura e arte andaram à porfia em celebrar os louvores e imortalizar a
figura da Santa, símbolo de rara pureza, de singular beleza, de preclaro saber
e de graça.
A
Universidade de Paris escolheu-a como padroeira e é invocada como protetora dos
estudantes e filósofos. Na Igreja do Oriente venera-se Santa Catarina com o
título de “megalomártir” (grande mártir) a virgem de Alexandria do Egito que
ofereceu sua própria vida pela fé cristã no ano 305.
Tendo
como sua padroeira esta Megalomártir do Cristianismo, o Estado de Santa
Catarina foi presenteado pelo Arcebispado Grego Ortodoxo do Monte Sinai -
Egito, com uma grande relíquia. Mons. Angelos Kontaxis, Archimandrita da Igreja
Grega de Florianópolis acompanhando uma comitiva sob a direção do então
governador do Estado, Dr. Esperidião Amin, esteve pessoalmente no Mosteiro
Ortodoxo do Monte Sinai de onde, mais tarde, trouxe esta relíquia. O Poder
Público do Estado providenciou a edificação de uma capela ecumênica, em estilo
bizantino, situada em frente ao Palácio da Justiça, onde as relíquias foram
depositadas para veneração dos fiéis.
Santa Catarina de Alexandria, rogai por nós!
Estela Márcia (Adaptações)
Igreja de Santa Catarina em Belém, Estado de Israel.
A devoção de Santa Catarina de Alexandria no Oriente é muito forte, com bela igrejas.
A Igreja de Santa Catarina é uma Igreja Católica e Mosteiro Franciscano ligado à Igreja da Natividade, em Belém .
A Igreja Franciscana de Santa Catarina de Alexandria foi construída em 1882 sobre as ruínas da igreja e mosteiro dos cruzados, que pertenciam aos agostinianos.
A igreja é dito ter sido construída no local da aparição de Cristo a Santa Catarina de Alexandria e sua previsão de seu martírio (310 d.C).
O acesso à caverna de São Jerônimo é a partir da Igreja de Santa Catarina .
No lado direito da nave, os passos levam até um complexo de câmaras subterrâneas.
Dessa caverna sob a Igreja da Natividade, em Belém , veio a versão mais duradoura da Bíblia já traduzida. São Jerônimo passou 30 anos traduzindo as Escrituras do hebraico e do grego para o latim.
Estela Márcia - Fotos originais (Junho de 2011).
DEUS SEJA LOUVADO. POR CATARINA EXISTIR,.E POR TODO BEM QUE HA
ResponderExcluirNA TERRA.