O Papa
Francisco na oração mariana do Angelus, em sua alocução dominical, partiu da
Liturgia do dia, falando sobre a primeira parte de um discurso de Jesus,
narrado no Evangelho sobre o fim dos tempos. Jesus pronunciou este discurso no
Templo de Jerusalém, inspirando-se nas pessoas que comentavam sobre a grandeza
e beleza daquele Templo. Então, Jesus disse: "Dias virão em que, tudo o que se vê agora, não ficará pedra sobre
pedra". Naturalmente, os discípulos lhe perguntaram: quando isso vai
acontecer? Quais serão os sinais? Mas, Jesus desvia a atenção destes aspectos
secundários “quando acontecerá”, “como será”, para falar de questões mais
sérias.
Adverte o Papa
a respeito da atitude de Jesus: “Primeiro,
não se deixar enganar pelos falsos messias e não se deixar paralisar pelo medo.
Segundo, viver o tempo de espera como tempo de testemunho e de perseverança”. Este
discurso de Jesus é sempre atual, sobretudo para nós, que vivemos no século
XXI. De fato, Jesus nos repete: "Cuidado
para não se deixar enganar. Muitos virão em meu nome". Eis um convite
ao discernimento: “Ainda hoje, na
verdade, existem falsos "salvadores", que tentam substituir Jesus:
líderes deste mundo, santarrões, personagens que querem atrair os corações e as
mentes, especialmente os jovens. Mas, Jesus nos adverte: "Não os sigam”!
O Senhor nos
ajuda a não termos medo diante das guerras, das revoluções, mas também das
catástrofes naturais, das epidemias, pois nos livra do fatalismo e das falsas
visões apocalípticas. E, explicando o segundo aspecto, ou seja, para viver o
tempo de espera como tempo de testemunho e de perseverança, o Santo Padre
disse: “O segundo aspecto nos interpela
precisamente como cristãos e como Igreja: Jesus preanuncia as provações
dolorosas e as perseguições, pelas quais seus discípulos deveriam passar por
sua causa. No entanto, ele nos assegura que estamos totalmente nas mãos de
Deus!”
E continua o
Pontífice: “Com efeito as adversidades
que encontramos, por causa da nossa fé e da nossa adesão ao Evangelho, são
ocasiões de testemunho; elas não devem nos afastar do Senhor, pelo contrário,
devem nos levar a nos abandonar ainda mais em suas mãos, no poder do seu
Espírito e na sua graça.”
O Papa Francisco
dedicou seu pensamento aos numerosos irmãos e irmãs cristãos, que sofrem
perseguições, por causa da sua fé, em várias partes do mundo. “São tantos, disse, talvez bem mais que nos primeiros séculos do cristianismo.” Por
isso, convidou os presentes a admirarem sua coragem e testemunho e a
permanecerem unidos a eles na oração e na solidariedade. E recordou a promessa
que Jesus nos faz, que é uma verdadeira garantia de vitória: “Pela sua perseverança vocês salvarão suas
vidas”. “Quanta esperança nestas
palavras! Elas são um convite à esperança e à paciência, a sermos capazes de
esperar os frutos seguros da salvação, confiantes no sentido profundo da vida e
da história”. Afirmou que as provações e as dificuldades fazem parte de um
desígnio bem maior, pois o Senhor, dono da história, leva tudo a seu
cumprimento. Apesar das desordens e das calamidades que se abatem sobre o
mundo, o designo da bondade e de misericórdia de Deus se cumprirá. E concluiu
sua alocução dominical, afirmando que esta mensagem de Jesus nos faz refletir
sobre o nosso presente e nos dá a força para enfrentá-lo, com coragem e
esperança, na companhia de Nossa Senhora, que sempre caminha conosco.
Ao término da
sua reflexão, o Bispo de Roma passou a cumprimentar alguns grupos de
peregrinos, provenientes de diversas localidades. Mas, antes, convidou a todos
a levarem para casa uma caixinha, chamada “Misericordina”, contendo um Terço,
uma espécie de caixinha de remédio, que alguns voluntários distribuíam,
gratuitamente, na Praça São Pedro, no final do encontro mariano. Por fim, o
Papa se despediu dos fiéis, desejando a todos “bom domingo e bom apetite”,
concedendo-lhes a sua Bênção Apostólica!
Estela Márcia
(Adaptações)
Aqui em SAMPA RECONSTRUÍRAM O TEMPLO DE SALOMÃO, QUE ABSURDO!
ResponderExcluir