terça-feira, 2 de abril de 2013

JESUS CRISTO RESSUSCITOU, VIVE E REINA NO MEIO DE NÓS!

Liturgia de 2ª Feira: Naquele tempo, 8as mulheres partiram depressa do sepulcro. Estavam com medo, mas correram com grande alegria, para dar a notícia aos discípulos. 9De repente, Jesus foi ao encontro delas, e disse: “Alegrai-vos!” As mulheres aproximaram-se, e prostraram-se diante de Jesus, abraçando seus pés. 10 Então Jesus disse a elas: “Não tenhais medo. Ide anunciar a meus irmãos que se dirijam para a Galileia. Lá eles me verão”. 11 Quando as mulheres partiram, alguns guardas do túmulo foram à cidade, e comunicaram aos sumos sacerdotes tudo o que havia acontecido. 12 Os sumos sacerdotes reuniram-se com os anciãos, e deram uma grande soma de dinheiro aos soldados, 13 dizendo-lhes: “Dizei que os discípulos dele foram durante a noite e roubaram o corpo, enquanto vós dormíeis. 14 Se o governador ficar sabendo disso, nós o convenceremos. Não vos preocupeis”. 15 Os soldados pegaram o dinheiro, e agiram de acordo com as instruções recebidas. E assim, o boato espalhou-se entre os judeus, até o dia de hoje. (MT 28,8-15)

Liturgia de 3ª Feira: Naquele tempo, 11 Maria estava do lado de fora do túmulo, chorando. Enquanto chorava,
inclinou-se e olhou para dentro do túmulo. 12 Viu, então, dois anjos vestidos de branco, sentados onde tinha sido posto o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. 13 Os anjos perguntaram: “Mulher, por que choras?” Ela respondeu: ”Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram”. 14 Tendo dito isto, Maria voltou-se para trás e viu Jesus, de pé. Mas não sabia que era Jesus. 15 Jesus perguntou-lhe: “Mulher, por que choras? A quem procuras?” Pensando que era o jardineiro, Maria disse: “Senhor, se foste tu que o levaste dize-me onde o colocaste, e eu o irei buscar”.16 Então Jesus disse: “Maria!” Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: “Rabuni” (que quer dizer: Mestre). 17 Jesus disse: “Não me segures. Ainda não subi para junto do Pai. Mas vai dizer aos meus irmãos: subo para junto do meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”. 18Então Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: “Eu vi o Senhor!”, e contou o que Jesus lhe tinha dito. (João 20,11-18)

A Igreja nos convida a vivermos a Oitava da Páscoa – oito dias de Páscoa, a fim de podermos mergulhar na profundidade deste mistério de Amor de Deus por nós. O convite de completa através das meditações diárias dos textos que narram as experiências com o ressuscitado.
Nos relatos acima, percebemos reações diversas com intensidade de fé e esperança por parte das discípulas de Jesus. Em Mateus, com conselhos profundos de esperança, Jesus renova a fé daquelas mulheres na motivação da alegria e da confiança, seguida do envio e de uma promessa futura: “Alegrai-vos!” As mulheres aproximaram-se, e prostraram-se diante de Jesus, abraçando seus pés. Então Jesus disse a elas: “Não tenhais medo. Ide anunciar a meus irmãos que se dirijam para a Galileia. Lá eles me verão”. (MT 28,9-10). Já em João, Jesus também concede confiança a Maria Madalena, a partir do chamado pessoal que lhe faz: “Maria!”, e a seguir, lhe confirma parte do Mistério que ainda estar por vir em Pentecostes, mas o envio é fundamental no conselho de Jesus: “Não me segures. Ainda não subi para junto do Pai. Mas vai dizer aos meus irmãos: subo para junto do meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”. (Jo 20,16-17)
As reações foram diversas, como dissemos acima, mas a lógica de Jesus se fundamentou na confirmação àquelas mulheres de que Ele está vivo e precisa confirmar os seus. O interessante é percebermos como o despojamento dessas mulheres nos podem e devem servir de estímulo, mesmo passados dois mil anos. Tomadas de alegria, aquelas mulheres prostraram-se aos pés de Jesus logo que perceberam a sua presença. Por outro lado, percebemos “Maria”, estonteada ao proclamar: “Eu vi o Senhor!”. Situações como essas experimentadas pelas mulheres do Evangelho se atualizam, ou melhor, precisam ser atualizadas na vida da Igreja neste tempo Pascal.
O Senhor vive e está renovando em nós a fé a partir de sua adorável presença. Ele quer recolher a alegria do despojamento de nossos corações ansiosos por tê-Lo presente em nosso meio, mas sobretudo, em nossos corações. Por outro lado, ele deseja enxugar as nossas lágrimas da aflição, como a de Maria Madalena, concedendo-nos a esperança do algo mais que ele sempre tem e terá para nos dar. O importante é compreendermos que o Senhor está sempre a nos surpreender. É dele que nós precisamos esperar o tudo que possa nos faltar. Ele é Deus e Senhor. Ao mesmo tempo que nos chama, nos reanima e nos envia para confirmar outros. “Não tenhais medo. Ide anunciar a meus irmãos...”
A oitava da Páscoa é o momento ideal para refletirmos sobre o “Encontro” com o Senhor, e ao mesmo tempo, o momento para “Irmos” ao encontro dos irmãos que precisam ouvir de nós aquilo que com ele experimentamos. Muitos ao nosso redor precisam que o Dom da Fé lhes seja renovados, e as nossas poucas palavras cheias de confiança e amor - “Eu vi o Senhor!” - poderá mudar as suas vidas.
Peçamos ao Senhor que o dom da Ressurreição concedido a todos nós seja-nos o meio eficaz de levarmos, com a Graça do seu Espírito de Amor, a renovação espiritual que nossos irmãos estejam precisando.
FELIZ PÁSCOA! JESUS CRISTO RESSUSCITOU, VIVE E REINA NO MEIO DE NÓS!
Estela Márcia 





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