“Vivemos pequenas ou grandes idolatrias, mas o caminho que leva a Deus passa pelo amor exclusivo por Ele, como Jesus nos ensinou”.
Quando o escriba se aproximou de Jesus para perguntar qual era, segundo Ele, o primeiro mandamento, “provavelmente sua intenção não era tão inocente”, disse Francisco, comentando a leitura do Evangelho.
Jesus respondeu que “o Senhor é o nosso Deus”, que não é suficiente dizer “acredito em Deus; Deus é o único Deus”, mas é preciso viver realmente como se Ele fosse o único, e não ter outras divindades a nossa disposição. “Existe o risco da idolatria!”. Jesus foi claro, e pediu ao Pai que nos defendesse do espírito mundano, que nos conduz à idolatria.
O Papa prosseguiu afirmando que a idolatria é sutil, que “todos temos nossos ídolos escondidos”, mas que devemos procurá-los e destruí-los, porque o único caminho para seguir Deus é o da fidelidade:
“Os ídolos escondidos fazem com que nós não sejamos fiéis no amor. O caminho para seguir avante no Reino de Deus é um caminho de fidelidade que se assemelha ao amor nupcial”.
Como é possível não ser fiel a um amor tão grande? - questionou Francisco, concluindo que é necessário confiar em Cristo, “que é fidelidade plena e que nos ama tanto”:
“Hoje, podemos pedir a Jesus: ‘Senhor, você é tão bom, ensina-me o caminho para estar sempre perto de Deus e afastar sempre todos os ídolos. É difícil, mas temos que começar, porque eles nos tornam inimigos de Deus”.
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