segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Quatro anos de Fundação do Grupo São José/OCDS - (22 de Setembro de 2016)

GRUPO SÃO JOSÉ – OCDS

Carmelo São José de Petrópolis

 Quatro anos de Fundação do Grupo São José - (22 de Setembro de 2016)

Agradecendo a Deus pelos quatro anos de Fundação e pela vida de seus membros - adultos e jovens, membros do Grupo São José nos reunimos em torno do Altar do Senhor, no dia dezoito de setembro de 2016, às oito horas da manhã, no Carmelo São José de Petrópolis, berço de sua fundação horas 
Neste dia, colocamo-nos diante de Deus, sob os auspícios da Bem Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo, São José e todos os seus santos carmelitas, a fim de que nos abençoe sempre.
Por: Estela Márcia da Paz
Membro – Fundadora
Formadora


Três anos de Fundação do Grupo São José/OCDS - (22 de Setembro de 2015)

GRUPO SÃO JOSÉ – OCDS

Carmelo São José de Petrópolis

 Três anos de Fundação do Grupo São José - (22 de Setembro de 2015)

Agradecendo a Deus pelos três anos de Fundação e pela vida de seus membros - adultos e jovens, membros do Grupo São José se reuniram em torno do Altar do Senhor, às dezoito horas do dia vinte e dois de setembro de 2015, com a celebração da Santa Missa na Capela do Carmelo São José - local de seu nascimento e de reuniões mensais, sempre que possível.
O Grupo São José teve seu ingresso na Associação Secular da Província São José do Sudeste do Brasil, em 27 de abril de 2014. Destacamos que ao longo destes três anos, à luz do Evangelho e da Doutrina da Igreja, o Grupo vem mantendo-se em obediência à Província e aos diversos serviços pastorais as paróquias onde os seus membros estão inseridos.
 Com uma “Formação permanente”, o Grupo vem buscando, através das obras dos Santos doutores carmelitas, especialmente Santa Teresa - neste tempo forte da celebração dos seus 500 anos de nascimento -, as formações necessárias para viver o carisma e a espiritualidade da Ordem. Assim, a partir das orientações da Província e da Doutrina da Igreja, vêm desenvolvendo as formações propostas.
Neste dia, colocamo-nos diante de Deus, sob os auspícios da Bem Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo, São José e todos os seus santos carmelitas, a fim de que nos abençoe sempre. Estiveram presentes os membros, Edison Silva, Estela Márcia da Paz, Ísis de Oliveira Gonçalves, Jullia Márcia da Paz e Solange da Conceição. Ao final da Santa Missa, o Grupo se reuniu para confraternização, com jantar na casa da Estela e da Jullia. 

Por: Estela Márcia da Paz
Membro – Fundadora
Formadora


sexta-feira, 19 de junho de 2015

Nossa missão é árdua e exigente, mas plena do poder e da alegria de Deus


“Irmãos, 1 como colaboradores de Cristo, nós vos exortamos a não receberdes em vão a graça de Deus, 2 pois ele diz: “No momento favorável, eu te ouvi e no dia da salvação, eu te socorri”. É agora o momento favorável, é agora o dia da salvação. 3 Não damos a ninguém nenhum motivo de escândalo, para que o nosso ministério não seja desacreditado.  4Mas em tudo nos recomendamos como ministros de Deus, com muita paciência, em tribulações, em necessidades, em angústias, 5 em açoites, em prisões, em tumultos, em fadigas, em insônias, em jejuns, 6 em castidade, em compreensão, em longanimidade, em bondade, no Espírito Santo, em amor sincero, 7 em palavras verdadeiras, no poder de Deus, em armas de justiça, ofensivas e defensivas, 8 em honra e desonra, em má ou boa fama; considerados sedutores, sendo, porém, verazes; 9 como desconhecidos, sendo porém, bem conhecidos; como moribundos, embora vivamos; como castigados, mas não mortos; 10 como aflitos, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo muitos; como quem nada possui, mas tendo tudo.” (2Cor 6,1-10)

Alma Carmelita

domingo, 7 de junho de 2015

Celebrando o JUBILEU PAROQUIAL – 50 Anos / Manhã de Oração e Louvor à Virgem Maria – 06 de junho de 2015


PROGRAMAÇÃO
  • 08h00min - Início: Exposição do Santíssimo Sacramento com cantos de louvor a Deus e à Virgem Maria.
  • 08h20min - Hino Litúrgico e os Mistérios gozosos e Gloriosos do Santo Rosário. (Com a participação da Assembleia)
  • 10h30min às 11h30min – Adoração Silenciosa
  • 11h30min – Louvor e Bênção do Santíssimo Sacramento
  “Akáthístos”
HINO LITÚRGICO BIZANTINO
À MÃE DE DEUS
 
O hino “Akáthístos” (ou seja, “cantado de pé”) é a mais bela composição mariana do rito bizantino. Canta o mistério da encarnação salvífica do Verbo de Deus, desde a anunciação até à parusia, contemplando a Virgem Mãe indissoluvelmente unida a Cristo e à Igreja.
Composto pouco depois do Concílio de Calcedônia (451), apresenta-se em forma de síntese orante, tudo o que a Igreja dos primeiros séculos acreditou e exprimiu sobre Maria em declarações do magistério e no consenso universal da fé. Recentemente, nos nossos dias, foi proposto pela Igreja a ser cantado como preparação para o Jubileu do ano 2000 e como prelúdio da tão implorada unidade dos cristãos, dom do Espírito Santo. Maria, que concebeu o Verbo encarnado por obra do Espírito Santo e que, durante toda a sua existência, se deixou guiar pela sua ação interior, é a Mãe que ensina a todos os discípulos do Senhor a docilidade à voz do Espírito.
Entre as ocasiões em que se pode utilizar, indica-se, de modo especial, o tempo do Advento e as solenidades de Santa Maria, Mãe de Deus (1º e Janeiro) e da Anunciação do Senhor (25 de Março).
“(...) alegria de louvar Maria com o Hino "Akáthístos", tão querido à tradição oriental. É um cântico todo centrado em Cristo, contemplado à luz da sua Virgem Mãe. Por 144 vezes ele convida-nos a renovar a Maria à saudação do Arcanjo Gabriel: Ave Maria! Repercorremos as etapas da sua existência e louvamos os prodígios realizados nela pelo Omnipotente: desde a concepção virginal, início e princípio da nova criação, até à sua maternidade divina, à partilha da missão do seu Filho, sobretudo nos momentos da sua paixão, morte e ressurreição. Mãe do Senhor ressuscitado e Mãe da Igreja, Maria precede-nos e guia-nos ao conhecimento autêntico de Deus e ao encontro com o Redentor. Ela indica-nos o caminho e mostra-nos o seu Filho. Ao celebrá-la com alegria e gratidão, honramos a santidade de Deus, cuja misericórdia fez maravilhas na sua humilde serva. Saudamo-la com o título de Cheia de graça e imploramos a sua intercessão por todos os filhos da Igreja que, com este Hino Akáthístos, celebra a sua glória.” (São João Paulo II – A oito de dezembro no Jubileu do ano 2000).
 
 
 
AKATHISTOS
HINO LITÚRGICO BIZANTINO À MÃE DE DEUS


Início:

Credo – Pai Nosso – Ângelus (3 Ave Maria)

PARTE NARRATIVA - Episódios evangélicos

1 O mais sublime dos anjos
foi enviado dos céus
para dizer «Ave» à Mãe de Deus.
Vendo-te, Senhor, feito homem
à sua angélica saudação,
deteve-se extasiado diante da Virgem,
aclamando-a assim:

Ave, por ti a alegria resplandece;
Ave, por ti a dor se apaga.
Ave, levantas o Adão decaído;
Ave, resgate do pranto de Eva.
Ave, mistério que excede - a mente humana;
Ave, insondável abismo - aos olhos dos anjos.
Ave, em ti foi erguido - o trono do Rei;
Ave , tu levas Aquele - que tudo sustenta.
Ave, ó estrela que o sol anuncia;
Ave, ó ventre do Deus encarnado.
Ave, por ti a criação se renova;
Ave, por ti o Criador se faz menino.
Ave, Virgem e Esposa!

2. Sabendo Maria de ser a Deus consagrada,
assim a Gabriel dizia:
«A tua mensagem é misteriosa
aos meus ouvidos e incompreensível
ressoa à minha alma.
De uma Virgem um parto tu anuncias», exclamando: Aleluia!


Oração: 1º Mistério Gozoso

3. Desejava a Virgem
entender o mistério,
e ao divino mensageiro pergunta:
«Poderá uma virgem dar à luz um menino?
– Dize-me!».
Com reverência, o anjo respondia, cantando assim:
Ave, tu guia ao supremo Conselho;
Ave, tu prova d'arcano mistério.
Ave, primeiro prodígio de Cristo;
Ave, compêndio de suas verdades.
Ave, escada celeste - por quem veio o Eterno;
Ave, ó ponte que levas - os homens ao céu.
Ave, prodígio cantado - por coros celestes;
Ave, da horda infernal - odioso flagelo.
Ave, inefável, a Luz acendeste;
Ave, o mistério a ninguém revelaste.
Ave, ciência que aos sábios transcende;
Ave, do crente iluminas a mente.
Ave, Virgem e Esposa!

4. A virtude do Altíssimo
a cobriu com sua sombra
e tornou Mãe a Virgem sem núpcias:
o seio por Deus fecundado
tornou-se campo abundante
para todos aqueles que buscam a salvação
e assim aclamam: Aleluia!


Oração: 2º Mistério Gozoso

5. Tendo em seu seio o Senhor,
solícita Maria
visitava sua prima Isabel.
O menino no ventre materno,
ouvindo a saudação, exultou,
e, saltando de alegria,
à Mãe de Deus aclamava:
Ave, sarmento do santo rebento;
Ave, ó ramo do fruto ilibado.
Ave, cultivas o teu Criador;
Ave, tu plantas a Quem planta a vida.
Ave, ó campo que brota - riquíssimas graças;
Ave, ó mesa, farta - de todos os dons.
Ave, tu que germinas - um prado ameno;
Ave, às almas preparas - seguro abrigo.
Ave, incenso de todas as súplicas;
Ave, suave oferenda do mundo.
Ave, clemência de Deus para o homem;
Ave, confiança do homem em Deus.
Ave, Virgem e Esposa!

6. Com o coração tumultuando
e cheio de dúvidas,
o prudente José se debatia.
Sabe que és Virgem intacta
e suspeita secretos esponsais.
Conhecendo-te Mãe
pela ação do Espírito Santo, exclama: Aleluia!


Oração: 3º Mistério Gozoso

7. Os pastores ouviram
os coros dos anjos
que cantavam ao Senhor feito homem.
Correndo, vão ver o Pastor.
Contemplam o Cordeiro inocente
alimentando-se do seio materno
e à Virgem entoam um canto:

Ave, ó Mãe do Cordeiro-Pastor;
Ave, aprisco da grei fiel.
Ave, defesa das feras malignas;
Ave, tu abres a porta do céu.
Ave, por ti o céu - exulta com a terra;
Ave, por ti a terra - se alegra com os céus.
Ave, tu és dos apóstolos - a voz perene;
Ave, tu és do mártir - indômito ardor.
Ave, sustento possante da fé;
Ave, estandarte glorioso da graça.
Ave, por ti é despojado o inferno;
Ave, por ti nos revestimos de glória.
Ave, Virgem e Esposa!

8. Observando a estrela
que a Deus os guiava,
os magos seguiram seu fulgor.
Era lâmpada segura em seu caminho,
que os conduziu ao Rei poderoso.
Chegados ao Deus inatingível,
o aclamam felizes: Aleluia!


Oração: 4º Mistério Gozoso

9. Contemplaram os magos,
no colo materno, Aquele
que plasmou o homen em suas mãos.
Compreenderam ser ele o seu Senhor,
escondido sob o aspecto de servo.
Solícitos, oferecem-lhe seus dons
e à Mãe aclamam:
Ave, ó Mãe do Sol sem ocaso;
Ave, aurora do místico dia.
Ave, tu apagas a forja dos erros;
Ave, Deus-Trino ao crente revelas.
Ave, o odioso tirano - arrancas do trono;
Ave, nos mostras o Cristo - Senhor e Amigo.
Ave, és tu que nos tiras - dos ritos cruéis;
Ave, és tu que nos salvas - das obras do mal.
Ave, destróis o culto do fogo;
Ave, extingues a chama dos vícios.
Ave, tu guia da ciência aos crentes;
Ave, alegria de todos os povos.
Ave, Virgem e Esposa!

10. Mensageiros de Deus
tornaram-se os magos
de volta para suas terras.
Cumpriu-se o antigo oráculo
quando a todos falavam de Cristo,
sem pensar no estulto Herodes,
incapaz de cantar: Aleluia!


Oração: 5º Mistério Gozoso

11. Egito tu iluminas
com o resplendor da verdade,
afugentando as trevas do erro.
À tua passagem os ídolos caíam
não podendo te suportar, Senhor.
E os homens, libertados do engano,
à Virgem aclamam:

Ave, levantas o gênero humano;
Ave, derrota do reino infernal.
Ave, esmagas o erro e a mentira;
Ave, revelas o engano dos ídolos.
Ave, ó mar que engoles - o grão Faraó;
Ave, rochedo que verte - as águas da vida.
Ave, coluna de fogo - que guia nas trevas;
Ave, ó nuvem mais ampla - que cobre o mundo.
Ave, nos deste o maná celestial;
Ave, ministra de santas delícias.
Ave, ó terra por Deus prometida;
Ave, em ti corre o mel e o leite.
Ave, Virgem e Esposa!

12. Simeão, o velho,
já no fim dos seus dias,
estava para deixar a sombra deste mundo.
A ele foste apresentado como Menino,
mas, vendo-te qual Deus poderoso,
admirou o arcano desígnio
e exclamava: Aleluia!


Oração: 1º Mistério Glorioso

PARTE DOGMÁTICA
Os mistérios da fé


13. Renovou o Excelso
as leis deste mundo
quando veio habitar entre nós.
Germinado no seio de uma Virgem,
conserva-o intacto como sempre o fora.
Nós, admirados por este prodígio,
à Virgem santa cantamos:
Ave, ó flor de vida ilibada;
Ave, coroa de casta postura.
Ave, tu mostras a vida futura;
Ave, revelas a vida dos anjos.
Ave, pomar aprazível - que nutre os crentes;
Ave, árvore umbrosa - que a todos abriga.
Ave, no seio levaste - Quem guia os errantes;
Ave, tu deste à luz - Quem resgata os cativos.
Ave, suplicas ao justo Juiz;
Ave, perdão para todo perverso.
Ave, tu veste os despidos da graça;
Ave, do homem supremo desejo.
Ave, Virgem e Esposa!

14. Contemplando o parto milagroso,
e afastados do mundo,
dirigimos a mente para o céu.
O Altíssimo apareceu entre nós
no humilde aspecto humano de um pobre
e eleva ao mais alto da glória
aqueles que cantam: Aleluia!


Oração: 2º Mistério Glorioso

15. A Palavra de Deus infinito
habitava na terra
e enchia os céus.
Sua descida amorosa até o homem
não fez mudar sua suprema morada.
Era o divino parto da Virgem
que ele ouvia cantar:
Ave, morada do Deus infinito;
Ave, tu porta do santo mistério.
Ave, mensagem que inquieta os ímpios;
Ave, dos crentes certíssima glória.
Ave, tu coche de Deus - que os anjos transportam;
Ave, tu assento de Deus - que os anjos adoram.
Ave, só tu que converges - duas coisas opostas;
Ave, só tu és aquela - que é Virgem e Mãe.
Ave, por ti foi remida a culpa;
Ave, por ti Deus abriu os céus.
Ave, tu chave do reino de Cristo;
Ave, esperança de eternos tesouros.
Ave, Virgem e Esposa!

16. Toda a multidão dos anjos,
admirada, contempla
o mistério de Deus encarnado.
Ao Senhor inacessível,
feito homem, admira-o, acessível,
caminhar pelas sendas humanas,
ouvindo cantar: Aleluia!


Oração: 3º Mistério Glorioso

17. Os eloquentes oradores,
como peixes emudecem
diante de ti, santa Mãe do Verbo.
Não compreendem como foi possível
permanecer Virgem depois de ser Mãe.
Nós, teus devotos, o prodígio admiramos
e com fé proclamamos:
Ave, sacrário da arcana sapiência;
Ave, tesouro de sua Providência.
Ave, por ti se confundem os sábios;
Ave, ao rétor impões silêncio.
Ave, por ti se confundem - os grandes doutores;
Ave, por ti desfalecem - os autores de mitos.
Ave, desfazes enredos - de grandes sofistas;
Ave, tu enches as redes - dos pescadores.
Ave, nos livras da grande ignorância;
Ave, nos enches da ciência divina.
Ave, tu barca pra quem quer salvar-se;
Ave, ó porto dos nautas da vida.
Ave, Virgem e Esposa!

18. Para salvar o mundo,
o Criador de todas as coisas
quis vir a ele.
Sendo Deus, tornou-se nosso Pastor
e apareceu entre nós como Cordeiro.
Sendo homem, atrai a si os homens
e como Deus ouve cantar: Aleluia!


Oração: 4º Mistério Glorioso

19. Ó Virgem, Mãe de Cristo,
vindo morar em teu seio,
o divino Criador te fez
o baluarte das virgens
e de quantos a ti recorrem.
Ele nos convida a cantar
em tua honra, ó Ilibada:
Ave, coluna de santa pureza;
Ave, tu porta da vida perfeita.
Ave, início de nova linhagem;
Ave, dispensas as graças divinas.
Ave, tu deste a vida - aos nascidos na culpa;
Ave, tu deste a ciência - aos insensatos.
Ave, ó tu que aniquilas - o grão sedutor;
Ave, ó tu que dos castos - nos dás o Autor.
Ave, regaço de núpcias divinas;
Ave, tu unes os crentes com Deus.
Ave, das virgens tu és Mãe e Mestra;
Ave, tu levas as almas a Deus.
Ave, Virgem e Esposa!

20. É sempre inferior o canto
que presuma engrandecer
as tuas inúmeras virtudes.
Tantos como é a areia da praia
podem ser os nossos hinos, ó Rei Santo,
porém, nunca alcançariam as graças
que destes a quem canta: Aleluia!


Oração: 5º Mistério Glorioso

21. Como tocha luminosa
a iluminar os que jazem nas trevas,
resplandece a Virgem Maria.
Foi ela que acendeu a Luz eterna.
Seu fulgor ilumina as mentes
e é guia à sabedoria divina,
inspirando este canto:
Ave, ó raio do Sol verdadeiro;
Ave, ó facho de Luz perene.
Ave, clarão que ilumina as mentes;
Ave, trovão que os ímpios espanta.
Ave, vieram de ti - os radiosos mistérios;
Ave, brotaram de ti - tios de águas copiosas.
Ave, a imagem és tu - da antiga piscina;
Ave, tu lavas as manchas - dos nossos pecados.
Ave, ó fonte que lava as almas;
Ave, ó taça que verte alegria.
Ave, fragrância do óleo de Cristo;
Ave, ó vida do sacro banquete.
Ave, Virgem e Esposa!

22. Querendo nos perdoar
o primeiro pecado,
Aquele que paga as dívidas de todos
busca asilo no meio dos seus prófugos,
exilando-se livremente do céu.
Rasgando o antigo rescrito,
ouve cantar: Aleluia!


AGRADECIMENTO / SALVE RAINHA

23. Glorificando o teu parto,
todo o universo te louva
qual tabernáculo vivente, ó Senhora.
Colocando sua morada no teu seio
Aquele que segura tudo em sua mão,
o Senhor,
te fez santa e gloriosa,
e nos convida a te louvar:
Ave, ó tenda do Verbo divino;
Ave, maior que o Santo dos Santos.
Ave, ó arca dourada do Espírito;
Ave, tesouro infinito da vida.
Ave, precioso diadema - dos reis piedosos;
Ave, ó glória dos teus - sacerdotes devotos.
Ave, tu és para a Igreja - qual torre possante;
Ave, tu és para o mundo - qual forte defesa.
Ave, por ti levantamos os troféus;
Ave, por ti são vencidos os maus.
Ave, remédio eficaz para o meu corpo;
Ave, ó salvação da minha alma.
Ave, Virgem e Esposa!

24. Digna de todo louvor,
Santa Mãe do Verbo,
Santíssimo entre todos os Santos,
recebe, nesse canto, a nossa oferta.
Salva o mundo de todo perigo;
de todos os males e dos castigos futuros
livra-nos que cantamos: Aleluia!


·         Antes da Bênção do Santíssimo Sacramento:

TROPÁRIO:

A TI Maria, como ao general invencível, meus cantos de vitória. A ti,que me livrastes de meus males, ofereço os meus cantos de reconhecimento. Pois que tens uma força invencível, livra-me de toda espécie de perigos, a fim de que te aclame: Ave, Virgem e Esposa! Somente na primeira sexta-feira da quaresma proclama-se o santo Evangelho. O sacerdote, fazendo uma reverência diante do evangeliário, ergue-o e sai com ele pelas portas santas dirigindo-se ao ambão.

·         Proclamação do Evangelho:

·         São João 2,1-12

GRANDE E INSISTENTE SÚPLICA:

S. Digamos todos, com toda a nossa alma e com todo o nosso espírito:

C. Kyrie, eleison!

S. Senhor todo-poderoso, deus de nossos pais, nós te pedimos: escuta-nos e tem piedade de nós!

C. Kyrie, eleison!

S. Tem piedade de nós, ó Deus, segundo a tua grande misericórdia; nós te suplicamos: escuta-nos e tem piedade de nós!

C. Kyrie, eleison!

S. Oremos pelo nosso Santo Padre o Papa Francisco, pelo nosso Bispo Dom Gregório, pelo nosso Pároco, por todo o clero, diáconos, religiosos, seculares e todo o povo de Deus.

C. Kyrie, eleison!

S. Oremos pelo nosso Brasil, seus governantes e as forças armadas.

C. Kyrie, eleison!

S. Oremos por todos os benfeitores desta venerável Paróquia dedicada a N.S. Imaculada Conceição, por todas as famílias que dela fazem parte, com suas crianças, adolescentes, jovens idosos e enfermos.

C. Kyrie, eleison!

ORAÇÃO:

C. Ó gloriosa, sempre Virgem e bendita Mãe de Deus, ofereça minhas orações a teu Filho e meu Deus, e roga a Ele pela salvação de minha alma. O Pai é minha esperança, o Filho é meu refúgio e o Espírito Santo é meu amparo: Santíssima Trindade, glória a Ti! Em Ti deposito toda a minha esperança, ó Mãe de deus, guarda-me sob tua proteção.

. BÊNÇÃO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

 

 

 

 

 

 

 

domingo, 26 de abril de 2015

Oração pelas Vocações do Carmelo Descalço


“Imitem aquilo que celebram” – Disse o Papa Francisco aos sacerdotes.


 
Neste Domingo do Bom Pastor e 52º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, o Papa Francisco ordenou 19 novos sacerdotes. A celebração na Basílica de São Pedro teve início às 9h30 e foi concelebrada, entre outros, pelo Cardeal Vigário de Roma Agostino Vallini.
Treze dos ordenados foram formados nos seminários diocesanos de Roma. Nove no Colégio Diocesano “Redemptoris Mater”, três no Pontifício Seminário Romano Maior e um no Seminário de Nossa Senhora do Divino Amor. Dos outros seis, quatro pertencem à Congregação da Família dos Discípulos, um à Ordem Franciscana dos Frades Menores Conventuais e um é de rito malabarense, da Diocese de Thamarassery, Índia. Os novos sacerdotes, assim, são provenientes do Peru, Colômbia, Chile, Coreia do Sul, Croácia, Madagascar, Índia e Itália. Todos tem menos de 40 anos. O mais jovem, completará 28 anos em 2 de junho.
O Papa recordou inicialmente que todo o povo santo de Deus foi constituído povo sacerdotal, “todos nós!”. No entanto, “o Senhor Jesus quis escolher alguns em particular, para que, exercendo publicamente na Igreja em seu nome o exercício sacerdotal em favor de todos os homens, continuassem a sua pessoal missão de mestre, sacerdote e pastor”. O bispo – observou o Santo Padre – arrisca ao refletir sobre um vocacionado e ao escolhê-lo, “assim como o Pai arriscou com cada um de nós”.
Dirigindo-se àqueles que em poucos instantes “seriam promovidos à ordem dos presbíteros”, o Santo Padre recordou que “seriam partícipes da missão de Cristo, único Mestre". "Deem a todos - disse ele - a palavra de Deus que vós mesmos recebestes com alegria. Leiam e meditem assiduamente a Palavra do Senhor para acreditar naquilo que leram, ensinar aquilo que aprenderam na fé e viver aquilo que ensinaram”. E acrescentou:
“E isto seja alimento para o Povo de Deus; que as vossas homilias não sejam monótonas, que as vossas homilias cheguem justamente ao coração das pessoas porque saem do coração de vocês, para que aquilo que vocês dizem a eles seja aquilo que vocês tenham no coração. Assim se dá a Palavra de Deus e a vossa doutrina será alegria e apoio aos fiéis de Cristo, o perfume de vossa vida será o testemunho, para que o exemplo edifique, mas as palavras sem exemplo são palavras vazias, são ideias e não chegam nunca ao coração, e até mesmo fazem mal, não fazem bem!”.
O Papa recordou aos futuros sacerdotes, que quando celebrarem a Missa, devem “reconhecer aquilo que fazem. Não fazer com pressa!”:
“Imitem aquilo que celebram – não é um rito artificial – pois assim participando ao mistério da morte e ressurreição do Senhor, levareis a morte de Cristo nos vossos membros e caminhais com Ele na novidade da vida”.
“Nunca recusem o Batismo a quem o pedir!”, advertiu o Santo Padre. “E com o Sacramento da Penitência, perdoai os pecados em nome de Cristo e da Igreja”:
“E eu, em nome de Jesus Cristo, o Senhor, e da sua Esposa, a Santa Igreja, vos peço para não vos cansarem de serem misericordiosos. No confessionário vocês estarão para perdoar, não para condenar! Imitem o Pai que nunca se cansa de perdoar”.
Ao continuar a traçar o perfil de um verdadeiro sacerdote, Francisco advertiu:
“Conscientes de terem sido escolhidos entre os homens e constituídos a seu favor para esperar as coisas de Deus, exerçam na alegria e na caridade sincera a obra sacerdotal de Cristo, unicamente com a intenção de agradar a Deus e não vós próprios. É feio um sacerdote que vive para agradar a si mesmo....É um pavão!”.
Por fim, o Papa exorta a serem “ministros da unidade na Igreja, na família”, para conduzi-la a Deus Pai por meio de Cristo no Espírito Santo”, tendo sempre diante dos olhos “o exemplo do Bom Pastor, que não veio para ser servido, mas para servir; não para permanecer nas suas comodidades, mas para sair e buscar e salvar aquilo que estava perdido”.

 

 

O ‘Bom Pastor’ pensa nas ovelhas e doa a si mesmo. – Disse o Papa Francisco



Neste IV Domingo de Páscoa, após ordenar 19 sacerdotes na Basílica vaticana, o Papa Francisco assomou à janela do apartamento Pontifício para recitar a Oração do Regina Coeli na presença dos milhares de peregrinos presentes na Praça São Pedro. Em sua reflexão, que precede a oração, o Santo Padre falou de Jesus como o ‘Bom Pastor’, como recorda a liturgia deste domingo.
Cristo é pastor verdadeiro, disse o Papa, pois ao oferecer livremente a própria vida, “realiza o modelo mais alto de amor pelo rebanho”. Em contraposição ao verdadeiro, Francisco explica que o falso pastor “pensa em si mesmo e explora as ovelhas”. O bom pastor, pelo contrário, “pensa nas ovelhas e doa a si mesmo”:
“Diferentemente do mercenário, Cristo pastor é um guia atento que participa da vida de seu rebanho, não busca outro interesse, não tem outra ambição do que guiar, nutrir, proteger as suas ovelhas. E tudo isto ao preço mais alto, o do sacrifício de sua própria vida”.
O Papa explicou, que na figura de Jesus, pastor bom, podemos “contemplar a Providência de Deus, a sua solicitude paterna por cada um de nós”:
“É realmente um amor surpreendente e misterioso, porque dando-nos Jesus como Pastor que dá a vida por nós, o Pai nos deu tudo aquilo que de maior e precioso poderia nos dar! É o amor mais alto e mais puro, porque não é motivado por nenhuma necessidade, não é condicionado por nenhum cálculo, não é motivado por nenhum interessado desejo de troca. Diante deste amor de Deus, nós experimentamos uma alegria imensa e nos abrimos ao reconhecimento por aquilo que recebemos gratuitamente”.
Mas somente contemplar e agradecer não basta – advertiu Francisco, “é necessário seguir o Bom Pastor”, especialmente aqueles que têm a missão de guia na Igreja, como sacerdotes, Bispos, Papas:
“São chamados a assumir, não a mentalidade do administrador, mas a de servo, à imitação de Jesus que, despojando-se de si mesmo, nos salvou com a sua misericórdia. A este estilo pastoral, de Bom Pastor, são chamados também os novos sacerdotes da Diocese de Roma, que tive a alegria de ordenar esta manhã na Basílica de São Pedro”.
O Santo Padre conclui, pedindo a Maria Santíssima que conceda para ele, para os bispos e para os sacerdotes de todo o mundo a graça de servir o povo santo de Deus, mediante a “gloriosa pregação do Evangelho, a celebração dos Sacramentos e a paciente e humilde guia pastoral”.
Após recitar a Oração do Regina Coeli, o Papa Francisco expressou sua proximidade às vítimas do terremoto que abalou o Nepal. Em solidariedade, um grande aplauso ecoou na Praça São Pedro:
“Desejo assegurar a minha proximidade às populações atingidas por um forte terremoto no Nepal e nos países vizinhos. Rezo pelas vítimas, pelos feridos e por todos aqueles que sofrem por causa desta calamidade. Que tenham o apoio da solidariedade fraterna. E rezemos a Nossa Senhora para que lhes seja próxima".
Após, o Pontífice recordou que neste domingo, no Canadá, é proclamada Beata a Irmã Maria Elisa Turgeon, fundadora das Irmãs de Nossa Senhora do Rosário de São Germano, “uma religiosa exemplar, dedicada à oração, ao ensinamento nos pequenos centros de sua diocese e às obras de caridade. Demos graças ao Senhor por esta mulher, modelo de vida consagrada a Deus e de generoso empenho a serviço do próximo”.
Por fim, saudou os numerosos grupos presentes na Praça, em especial os poloneses, vindos por ocasião do primeiro aniversário da canonização de João Paulo II.

 

domingo, 5 de abril de 2015

“'Ressuscitou! ‘... Jesus, perene Páscoa, a todos alegrai-nos.”


            Entramos na Semana Santa meditando com a Igreja “Hinos” que muito nos fizeram rezar e entregar os nossos propósitos quaresmais. Adorando a “Árvore” que nos trouxe a vida, nos encontramos diante do Cordeiro, e por Ele banhados em seu sangue, agora voltamos à vida. A RESSURREIÇÃO é hoje uma realidade para que creiamos e recebamos a vida trazida por Deus a nós.

 “O fel lhe dão por bebida sobre o madeiro sagrado. Espinhos, cravos e lança ferem seu corpo e seu lado. No sangue e água que jorram, mar, terra e céu são lavados. Ó cruz fiel sois a árvore mais nobre em meio às demais, que selva alguma produz com flor e frutos iguais. Ó lenho e cravos tão doces, um doce peso levais. Árvore, inclina os teus ramos, abranda as fibras mais duras. A quem te fez germinar minora tantas torturas. Leito mais brando oferece ao Santo Rei das alturas. Só tu, ó Cruz, mereceste suster o preço do mundo e preparar para o náufrago um porto, em mar tão profundo. Quis o cordeiro imolado banhar-te em sangue fecundo. Glória e poder à Trindade. Ao Pai e ao Filho Louvor. Honra ao Espírito Santo. Eterna glória ao Senhor, que nos salvou pela graça e nos remiu pelo amor.” (Hino do Domingo de Ramos)

 “Cantem meus lábios a luta que sobre a cruz se travou; cantem o nobre triunfo que no madeiro alcançou o Redentor do Universo quando por nós se imolou. O Criador teve pena do primitivo casal, que foi ferido de morte, comendo o fruto fatal, e marcou logo outra árvore, para curar-nos do mal. Tal ordem foi exigida na obra da salvação: cai o inimigo no laço de sua própria invenção. Do próprio lenho da morte Deus fez nascer redenção. Na plenitude dos tempos, a hora santa chegou e, pelo Pai enviado, nasceu do mundo o autor; e duma Virgem no seio a nossa carne tomou. Seis lustros tendo passado, cumpriu a sua missão. Só para ela nascido, livre se entrega à Paixão. Na cruz se eleva o Cordeiro, como perfeita oblação. Glória e poder à Trindade. Ao Pai e ao Filho, louvor. Honra ao Espírito Santo. Eterna glória ao Senhor, que nos salvou pela graça e nos remiu pelo amor.” (Hino do Ofício das Leituras – 5ª feira Santa)

 “Memória da morte de Cristo Senhor, Pão vivo, que ao homem dá vida e valor, fazei-me viver de vossa ternura, sentindo nos lábios a vossa doçura. Fiel pelicano, Jesus, meu Senhor, lavai-me no sangue, a mim pecador; pois dele uma gota já salva e redime a todo o Universo dos laços do crime. Enfim, contemplando na glória dos céus o vosso semblante, sem sombras nem véus, irei bendizer-vos, Jesus, Sumo Bem, ao Pai e ao Espírito nos séculos. Amém.” (Hino das Vésperas – Ceia do Senhor)
 
 “O fel lhe dão por bebida sobre o madeiro sagrado. Espinhos, cravos e lança ferem seu corpo e seu lado. No sangue e água que jorram, mar, terra e céu são lavados. Ó cruz fiel sois a árvore mais nobre em meio às demais, que selva alguma produz com flor e frutos iguais. Ó lenho e cravos tão doces, um doce peso levais. Árvore, inclina os teus ramos, abranda as fibras mais duras. A quem te fez germinar minora tantas torturas. Leito mais brando oferece ao Santo Rei das alturas. Só tu, ó Cruz, mereceste suster o preço do mundo e preparar para o náufrago um porto, em mar tão profundo. Quis o cordeiro imolado banhar-te em sangue fecundo. Glória e poder à Trindade. Ao Pai e ao Filho Louvor. Honra ao Espírito Santo. Eterna glória ao Senhor, que nos salvou pela graça e nos remiu pelo amor.” (Hino das Laudes - 6ª feira Santa)

“Jesus, Senhor supremo, do mundo redentor, na cruz salvastes todos, da morte vencedor! Mantende, suplicamos, em nossos corações, os dons que conquistastes por todas as nações. Cordeiro imaculado, pregado sobre a cruz, lavastes nossas vestes em vosso sangue e luz. Aqueles que lavastes com sangue de Homem-Deus, convosco ressurgidos, levai-os para os céus. Ó povos redimidos, ao Deus do céu louvai, Jesus nos fez, morrendo, um reino para o Pai. (“Ofício das Trevas” - Hino do Ofício das Leituras)
 
 “Chorando vos cantamos um hino de louvor; as faltas perdoai-nos, de todos Redentor! Vencestes o inimigo, morrendo sobre a cruz: marcada em nossas frontes, é o sol que nos conduz. Jamais venha lesar-nos o antigo tentador: lavou-nos no batismo o sangue redentor. Por nós descer quisestes da morte à região: aos pais que aguardavam trouxestes salvação. Vireis no fim dos tempos, Senhor, Juiz e Rei, então recompensando quem segue a vossa lei.  Curai nossas feridas, pedimo-vos, Senhor, a vós e ao Pai louvando e ao Espírito de amor.” (“Ofício das Trevas” - Hino das Laudes do Sábado Santo)

“Desdobra-se no céu a rutilante aurora. Alegre, exulta o mundo; gemendo, o inferno chora. Pois eis que o Rei, descido à região da morte, àqueles que o esperavam conduz à nova sorte. Por sob a pedra posto, por guardas vigiado, sepulta a própria morte Jesus ressuscitado. Da região da morte cesse o clamor ingente: 'Ressuscitou!' exclama o Anjo refulgente. Jesus, perene Páscoa, a todos alegrai-nos. Nascidos para a vida, da morte libertai-nos. Louvor ao que da morte ressuscitado vem, ao Pai e ao Paráclito eternamente. Amém.” (Hino das Laudes – Páscoa do Senhor).
 
Estela Márcia - Do Ofício Divino

 

 

domingo, 29 de março de 2015

Domingo de Ramos, “Não existe humildade sem humilhação” – Disse Papa Francisco


 
Não existe humildade sem humilhação: no dia em que a Igreja celebra o Domingo de Ramos, que marca o início da Semana Santa, o Papa Francisco presidiu à celebração eucarística na Praça S. Pedro, com a participação de milhares de fiéis. A cerimônia teve início com a bênção dos ramos, seguida da procissão. Os ramos recordam a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. E no centro desta celebração tão festiva, disse o Papa em sua homilia, está a palavra contida no hino da Carta aos Filipenses: “Humilhou-Se a Si mesmo”.

O caminho da humildade

Para Francisco, esta palavra desvenda o estilo de Deus e do cristão: a humildade. “Um estilo que nunca deixará de nos surpreender e pôr em crise: jamais nos habituaremos a um Deus humilde! Humilhar-se é, antes de mais nada, o estilo de Deus: Deus humilha-Se para caminhar com o seu povo, para suportar as suas infidelidades.” Esta Semana que nos leva à Páscoa, acrescentou o Pontífice, só será Santa se caminharmos por esta estrada da humilhação de Jesus. Nestes dias, ouviremos o desprezo dos chefes do seu povo e as suas intrigas para O fazerem cair. Assistiremos à traição de Judas. Veremos o Senhor ser preso, condenado à morte, flagelado e ultrajado. Ouviremos que Pedro, a “rocha” dos discípulos, O negará três vezes. Ouviremos os gritos da multidão, que pedirá a Sua crucificação. E O veremos coroado de espinhos. “Este é o caminho de Deus, o caminho da humildade. É a estrada de Jesus; não há outra. E não existe humildade sem humilhação”, destacou o Papa, explicando que humildade quer dizer serviço, significa dar espaço a Deus despojando-se de si mesmo, “esvaziando-se”. “Esta é a maior humilhação.”

O caminho do mundanismo

Contudo, frisou Francisco, há outro caminho, contrário ao de Cristo: o mundanismo. “O mundanismo oferece-nos o caminho da vaidade, do orgulho, do sucesso... É o outro caminho. O maligno o propôs também a Jesus, durante os quarenta dias no deserto. Mas Ele rejeitou-o sem hesitação. E, com Cristo, também nós podemos vencer esta tentação, não só nas grandes ocasiões mas também nas circunstâncias ordinárias da vida.” O Papa deu o exemplo de tantos homens e mulheres que cada dia, no silêncio e escondidos, renunciam a si mesmos para servir os outros: um familiar doente, um idoso sozinho, uma pessoa deficiente, um sem-teto. E citou ainda a humilhação daquelas pessoas que, por sua conduta fiel ao Evangelho, são discriminadas e perseguidas, definindo-as os mártires de hoje, pois suportam com dignidade insultos e ultrajes para não renegar Jesus. “Durante esta semana, emboquemos também nós decididamente esta estrada, com tanto amor por Ele, o nosso Senhor e Salvador. Será o amor a guiar-nos e a dar-nos força. E, onde Ele estiver, estaremos também nós.”

 

sábado, 28 de março de 2015

MISSA DO V CENTENÁRIO DE SANTA TERESA DE JESUS - CARMELO SÃO JOSÉ DE PETRÓPOLIS


DIOCESE DE PETRÓPOLIS

CARMELO SÃO JOSÉ DE PETRÓPOLIS

MISSA DO V CENTENÁRIO DE SANTA TERESA DE JESUS

 

        A Santa Missa do V Centenário do nascimento de SantaTeresa foi presidida pelo Bispo Diocesano de Petrópolis, Dom Gregório Paixão,  e contou com a participação de nove sacerdotes da Diocese, religiosos de várias congregações, seminaristas, benfeitores e amigos do Carmelo, que ao lado das religiosas carmelitas e seculares, puderam agradecer a Deus pelas Graças de tamanha Solenidade.

 

 

 

COMENTÁRIO INICIAL:


Neste dia 28 de março de 2015, assinalamos o marco dos 500 Anos do nascimento de Santa Teresa de Jesus, Doutora da Igreja, Fundadora e Mãe da Ordem Carmelita Descalço. Conscientes desta Solenidade para a vida da Ordem e da Igreja, onde Teresa assentou a sua vida, as suas obras, e, sobretudo a sua alma, nos reunimos diante do altar do altar do Senhor para celebrar as “Misericórdias do Senhor”, cantadas em verso e prosa por Teresa.

Recordamos, portanto, em comunhão com toda a Ordem, as palavras de nosso Prepósito Geral Frei Saverio Cannistrà, quando da abertura do Ano Jubilar em outubro de 2014:

“É para todos nós uma magnífica oportunidade este quinto centenário para que Teresa continue  nos falando com a força de seu testemunho e de sua paixão. A Santa nos fala daquilo que tem vivido e nos conta a história de sua alma, a sua história!”

“Teresa não fez alarde para si mesma de sua experiência, mas somente no-la mostrou a nós para que possamos entrar em sua mesma plenitude de vida e felicidade que de outro modo, não haveríamos conhecido, sendo prisioneiros do mundo.”
“Teresa nos leva a estar acima de nosso ser, no ponto de contato entre Homem e Deus, o qual tem um rosto e um nome: JESUS CRISTO CRUCIFICADO E RESSUCITADO.”
“No centro do centenário Teresiano deve estar aquilo que está no centro do coração de Teresa e não aquilo que está no centro de nossos projetos mundanos, de nossas iniciativas. No centro do centenário devemos colocar aquilo que, há quinhentos anos de distancia, não tem envelhecido, nem muito menos tem perdido a atualidade, uma vida repleta, marcada por Deus, a qual tem sido confiada uma missão de crucial importância: recordar à Igreja e ao ser humano de todos os tempos que o centro do homem é Deus e que o centro de Deus é o homem.”
“Teresa divide com qualquer um, com pessoa em qualquer lugar do mundo cujo andar esteja perdido - aquilo que ela tem encontrado: uma morada, um caminho.  Precisamente estes são os títulos de suas principais obras: caminho e morada.”
“Aquele Caminho e aquela Morada em que Teresa viveu deveria conduzir-nos neste centenário. Se não conseguirmos colocá-los no centro, creio que não agradariam à Santa Teresa as celebrações ... Por mais solenes, atraentes e refinados que sejam! Teresa é uma monja simples e pobre, não nos esqueçamos! Uma monja com o hábito e as sandálias quase sempre cheios de pó, com o rosto marcado pelo cansaço físico, com o animo muitas vezes cheio de sofrimentos e preocupações com suas irmãs e seus irmãos. Mas sem duvida, embaixo desta superfície de cansaço e fragilidade existe uma força e uma determinação férreas!”
“Creio que Teresa nos esta dizendo o que São Paulo dizia a seus discípulos de Corinto: ‘Vocês mesmos são minha carta de recomendação, escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo! Não sobre tábuas de pedras, mas sobre tábuas de carne que são os vossos corações!’” (2 Cor 3, 2-3).
Feliz 500º Aniversário, Santa Madre!

(Fr. Saverio Cannistrà,/Ocd - Prepósito General)

terça-feira, 24 de março de 2015

A Igreja reconhece o segundo milagre dos pais de Santa Teresinha



Na quinta-feira, dia 19.03.2015, o Papa Francisco reconheceu o segundo milagre atribuído aos pais de Santa Teresinha de Lisieux, Luís Martin e Maria Zélia Quérin Martin.  O milagre aconteceu na vida da recém-nascida, hoje com seis anos, de nome Carmem.

Eles serão proclamados santos em uma cerimônia no mês de outubro, durante o Sínodo das Famílias. O segundo milagre reconhecido pela Igreja foi a cura de Carmem, uma menina de Valência, na Espanha. Ela nasceu prematuramente com graves complicações e sofreu uma hemorragia cerebral que afetou os pulmões e o coração. Na ocasião, os médicos declararam não poder fazer nada por ela. E os pais de Carmem a recomendaram a Luís e Zélia Martin. A menina sobreviveu, está agora com seis anos de idade e não traz nenhuma sequela da doença. O milagre que foi reconhecido pela Igreja e conduziu o casal para a beatificação foi também a cura de um outro bebê cujo nome é Pietro.

Luís Martín e Maria Zélia Guérin casaram-se em 1858 e tiveram nove filhos. Quatro deles morreram na primeira infância. Os cinco filhos que sobreviveram tornaram-se religiosos. A beatificação foi em outubro de 2008, em Lisieux. Eles serão o primeiro casal canonizado na mesma ocasião, em uma mesma cerimônia.


PADRE GERAL DA OCD CONVOCA PARA ORAÇÃO PELA PAZ NO DIA 26/03/2015

ORAÇÃO PELA PAZ QUINTA-FEIRA 26 DE MARÇO
 

                                              P. Saverio Cannistrà, Superior Geral OCD


Queridos irmãos e irmãs,

No próximo dia 28 de março completam-se 500 anos do nascimento de Santa Teresa de Jesus. A data tão fervorosamente esperada e tão cuidadosamente preparada ao longo destes últimos anos em todos os mosteiros, conventos e Comunidades da Ordem Secular, já está muito perto. 
Na homilia do último 14 de outubro, na igreja de “La Santa,” em Ávila, na Missa celebrada na véspera dos atos oficiais do V Centenário, refletíamos todos tentando encontrar um presente a nossa Santa Madre Teresa em tal dia importante e concluímos que, sem dúvida, o melhor presente é e será sempre a si mesma, Teresa de Jesus. Dois dias antes de seu aniversário, 26 de março, convido-vos, como filhos e filhas, para oferecer algo que certamente que vai enchê-la de alegria: uma hora de oração! Um momento especial de oração, em que a intenção de todos será a paz no mundo. 
O Mundo arde em chamas, gritava Teresa ao ver os conflitos e divisões que assolavam a sociedade de seu tempo. Também o nosso mundo queima e arde em chamas e, às vezes, não somos sensíveis o suficiente ou não temos a confiança para acreditarmos que podemos fazer alguma coisa para apagar esse fogo. Entretidos, às vezes com as pequenas coisas em nossas vidas diárias e nos problemas mais imediatos, nos esquecemos de olhar para cima para ver o horizonte e descobrir os sinais de sofrimento que apresenta a nossa sociedade: as guerras, os conflitos, o terrorismo, a violência pública ou doméstica, gritos de dor, em silêncio, mesmo antes de ser pronunciada. Isso não vai ser um dia em que podemos nos esconder, deixando a solução destes problemas somente aos que têm responsabilidade com eles. O 26 de março é um dia para que a voz de Santa Teresa ressoe em nossos corações e, com ela, podermos nos determinar a fazer um pouquinho e nos convencer de que as coisas do mundo não são negócios de pouca importância para tratar com Deus. 
Anuncio com alegria que o Santo Padre Francisco, vendo com bons olhos esta iniciativa, decidiu dar início a essa hora da oração mundial. A partir desse momento eu convido você a recorrer à oração, tendo presente como intenção: A PAZ. Que em Cristo, verdadeiro amigo, que trouxe ao mundo a reconciliação com Deus, nós levantemos os olhos para o céu suplicando ao pai, o dom da paz, que exige que favoreça o dom da reconciliação entre os homens: perdoemos e seremos perdoados, disse-nos o Senhor. Abramos nossos corações para perdoar, perdoemos a quem nos tem ofendido e imploremos a Deus que nos dê a paz. A paz que Jesus nos prometeu, não a do mundo, mas a que nos enche o coração de alegria e nos liberta de toda covardia. Filhos e Filhas da Igreja, vivamos e façamos intensamente esta iniciativa que o Papa Francisco fez também como sua, convoquemos também todos os crentes, a exemplo, de São João Paulo II , como nos ensinou, em Assis. 
Unido a todos os irmãos e irmãs, em Jesus e Teresa.


As indicações para a celebração - Emilio P. José Martínez, OCD Vigário Geral

 
Queridos Irmãos e Irmãs, No dia de hoje, o Padre Geral da Ordem do Carmelo Descalço, Saverio Cannistrà, nos convida para uma hora de oração pela paz mundial, a ser feita em todos os nossos mosteiros, conventos e Comunidades da Ordem Secular no dia 26 de março de 2015. Como ele mesmo (Fr.Saverio) indica, a oração começará pelo Papa Francisco, a quem da Ordem agradece de coração pelo desejo de capitanear essa iniciativa, unindo a Ordem a toda a Igreja. Trata-se, sem duvida, de um excelente presente a nossa Santa Madre. 
A Oração terá Início às 06:00 (GMT). A partir desse momento, as comunidades e fraternidades poderão começar a oração pela paz nos ritmos e formas que entenderem seja mais adequado. Em alguns países poderá ser apropriado trocar o dia da oração pelo dia 27, e não tem nenhum inconveniente nisso. Não é necessário que se façam em todos os lugares na mesma hora. Mas o objetivo é que se faça a oração pela Paz! Junto deste, vos envio uma sugestão de oração preparada por iniciativa do Centro de Pastoral de Espiritualidade de Burgos (Espanha). Não é de forma vinculativa; apenas um guia, a fim de que possa ser usado pelas comunidades, se desejarem. 
Pedimos que, ao longo deste mês, publiquem esta iniciativa, para que todos que desejarem possam participar: comuniquem isso aos bispos diocesanos, ao seu Párocos e grupos de leigos da Ordem Secular que participarão e todos os membros da família Teresiana, para que eles possam participar com você em oração e a ajudar a prepará-los mesmo em outros momentos de oração e celebrações com esta intenção. Seria bom demais que você pudesse convidar a participar as famílias em suas casas, e pudessem juntar-se na hora da oração pela paz mundial aos enfermos e aos solitários, para sentirem-se acompanhados nesse dia em oração. Como um sinal, durante a hora da oração colocar uma vela em um lugar visível também do lado de fora (será necessário antes de alguma forma explicar por que acender essa vela). De acordo com a Santa Sé, convidemos também para este momento de oração os crentes de outras confissões cristãs e de outras religiões, conforme pede o Padre Geral em sua carta. Se for possível, nós pedimos que busquem uma maneira de chegar aos irmãos cristãos e membros de outras religiões este convite. Seguindo as indicações do Magistério da Igreja e de acordo com o ecumenismo e do diálogo inter-religioso diocesano, poderão ser convocadas celebrações ecumênicas e inter-religiosas oportunas. 
Que Deus, por intercessão de Santa Teresa, mãe do Carmelo, e São José, ouça esta oração que colocamos nas mãos de seu Filho, confiando no Espírito que ora em nosso interior.

 Guia de celebração:

Proposta para o início da Oração -(Proposta para o Papa Francisco, devem ser feitas as modificações consideradas adequadas, como um esquema para o início da oração global para todos lugares)
(No início ou no final da missa em 26 de março, realizado em Santa Marta presidida pelo Santo Padre, a oração global começa com estas palavras):  

"Queridos irmãos e irmãs, A Ordem dos Carmelitas Descalços, frades, freiras e leigos, toda a família Teresiana, celebra hoje, juntamente com toda a Igreja, os quinhentos anos de sua fundadora, Santa Teresa de Ávila, doutora da Igreja. A pedido do Padre Geral da Ordem, durante a sessão de hoje será realizada uma hora de oração pela paz do mundo em todos os conventos, mosteiros e Comunidades Seculares Carmelitanas. Uno-me a esta alegre iniciativa e começo com estas palavras de oração a Deus, Pai de todos, que por intercessão de Cristo derramou o seu Espírito sobre todas as nações, para que o diálogo entre os homens vença a violência e conflitos que assolam nosso mundo. A esta oração convidamos você a se juntar a todos os católicos, cristãos de outras confissões e também membros de outras religiões e os homens e mulheres de boa vontade."
 (Breve silêncio. Propõe-se acender velas)

 [O seguinte texto Teresiano pode ser lido pelo Padre ou um leitor / a]:
"O mundo está sendo tomado pelo fogo(...). E vamos perder tempo em súplicas que, se fossem ouvidas por Deus, talvez levassem a se perder mais uma alma no céu? Não, minhas irmãs; não é hora de tratar com Deus de coisas pouco importantes. "(Teresa de Jesus, Caminho de Perfeição 1,5).

 [Continua o Padre ou um leitor / a]:
“O mundo está em chamas este é o grito dolorido de Teresa de Jesus contemplando conflitos, guerras e divisões da sociedade e da Igreja do seu tempo. Hoje também fazemos nosso aquele grito e o apresentamos a Jesus como uma oração: Senhor, o mundo está ardendo em chamas!

[Continua o Padre]: "Como Santa Teresa, sabemos que pelas nossas próprias forças não alcançaremos o dom precioso da paz. Abasteçamo-nos pois com ela da força da cruz redentora de Cristo: "Oh Meu Senhor e misericórdia minha, que maior bem quero eu que ter nesta vida que estar junto a vós? Que não haja divisão entre mim e ti... Com vossa presença o que pode ser difícil? O que não pode ser feito tendo-vos junto? Ao lado da cruz de Jesus, da Virgem Mãe e nossa Mãe Teresa, oremos a Deus para crescer as oportunidades de diálogo e de encontro entre o os homens; que aprendamos a pedir perdão para que a paz brote no mundo como fruto da reconciliação que Ele veio nos trazer. remos: Senhor nosso Deus, que por teu Espírito suscitou Santa Teresa de Jesus, para mostrar à sua Igreja o caminho da perfeição, concede-nos viver de sua doutrina e acendei em nós o desejo de verdadeira santidade, cujo fruto é a reconciliação que leva à paz. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que Convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. AMEM!"

 Fonte: Communicationes 283
Por Estela Márcia - OCDS

 

No dia 13 de Março de 2015 PAPA FRANCISCO ANUNCIA O "ANO SANTO EXTRAORDINÁRIO DA MISERICÓRDIA": 08/12/2015 a 20 / 11/ 2016

O Papa Francisco anunciou na sexta-feira 13 de março, na Basílica de São Pedro, a celebração de um Jubileu da Misericórdia, um Ano Santo extraordinário. Este Jubileu começará com a abertura da Porta Santa na Basílica Vaticana durante a Solenidade da Imaculada Conceição, no dia 8 de dezembro, e concluirá no dia 20 de novembro de 2016 com a Solenidade de Cristo Rei do Universo.
O Pontífice anunciou o Ano Santo da seguinte forma: “queridos irmãos e irmãs, pensei frequentemente em como a Igreja pode colocar em mais evidência sua missão de ser testemunha da misericórdia. É um caminho que inicia com uma conversão espiritual. Por isso decidi convocar um Jubileu extraordinário que coloque no centro a misericórdia de Deus. Será um Ano Santo da Misericórdia, Queremos vive-lo à luz da palavra do Senhor: 'Sejamos misericordiosos como o Pai”. Continua: “Estou convencido de que toda a Igreja poderá encontrar neste Jubileu a alegria de redescobrir e fazer fecunda a misericórdia de Deus, com a qual todos somos chamados a dar consolo a cada homem e cada mulher de nosso tempo. Confiamo-lo a partir de agora à Mãe da Misericórdia para que dirija a nós seu olhar e vele em nosso caminho”.
O anúncio, que coincide com o segundo aniversário de sua eleição como Sucessor de São Pedro, foi feito pelo Santo Padre durante a homilia que pronunciou na celebração penitencial que deu início à iniciativa “24 horas para o Senhor”, confiado ao Pontifício Conselho para a promoção da Nova Evangelização.
A iniciativa foi acolhida em todo mundo com o fim de promover a abertura extraordinária das igrejas e favorecer a celebração do sacramento da Reconciliação.
O Jubileu da Misericórdia procura ressaltar ainda a importância e a continuidade do Concílio Vaticano II, concluído há exatos 50 anos.
A misericórdia é um dos temas mais importantes no pontificado do Papa Francisco que já como bispo escolheu como lema próprio “miserando atque eligendo”, que pode traduzir-se como “Olhou-o com misericórdia e o escolheu” ou “Amando-o, Ele o escolheu”.
O desenvolvimento deste Ano se fará notar em numerosos aspectos. As leituras para os domingos do tempo ordinário serão tomadas do Evangelho de Lucas, conhecido como “o evangelista da misericórdia”.
A inauguração solene e oficial do Ano Santo será feita com a leitura de uma Bula Papal junto à Porta Santa no domingo da Divina Misericórdia de 2015, festa instituída por São João Paulo II, celebrada no domingo seguinte à Páscoa.
O rito inicial do Jubileu é a abertura da Porta Santa. Trata-se de uma porta que se abre somente durante os Anos Santos. Existe uma Porta Santa em cada uma das quatro basílicas maiores de Roma: São Pedro, São João de Latrão, São Paulo Extramuros e Santa Maria Maior.
O rito da abertura expressa simbolicamente o conceito que, durante o tempo jubilar, oferece-se aos fiéis uma “via extraordinária” para a salvação. Logo depois da abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro, serão abertas sucessivamente as portas das outras basílicas maiores.
Os fiéis que ali passam, cumprindo com as exigências da Igreja, poderão obter indulgências por ocasião do Ano Santo.