Como necessidade de oração pela “Globalização da
Indiferença”, a Igreja pode viver no final da primeira quinzena de março, a
importante iniciativa do Papa Francisco, um dia de ORAÇÃO MUNDIAL. Cremos que
este marco trouxe e trará inúmeros frutos de cura, libertação e conversão para
o coração humano, cristão ou não, que teima em se individualizar-se e
isolar-se, cuidando apenas dos próprios interesses. Então, diante do tempo
propício da Quaresma, nada melhor para nós, cristãos católicos e filhos da
Igreja, enxergarmos os frutos desta humilde, mas eficaz atitude de humildade e
amor, esperança e fé. A proposta seguiu-se da seguinte forma:
"Fortalecei os
vossos corações” (Tg 5, 8): cada um dos fiéis. A partir desta imperativa afirmação, o Papa
Francisco nos apresenta-nos os três grandes motivos para esta santíssima
iniciativa: “podemos rezar na comunhão da Igreja terrena e celeste”; “podemos
levar ajuda, com gestos de caridade, tanto a quem vive próximo de nós como a
quem está longe”; e ainda, “o sofrimento do próximo constitui um apelo à
conversão, porque a necessidade do irmão recorda-me a fragilidade da minha
vida, a minha dependência de Deus e dos irmãos.”
E explica: “Também como indivíduos temos a tentação da
indiferença. Estamos saturados de notícias e imagens impressionantes que nos
relatam o sofrimento humano, sentindo ao mesmo tempo toda a nossa incapacidade
de intervir. Que fazer para não nos deixarmos absorver por esta espiral de
terror e impotência?
Em primeiro lugar, podemos rezar na comunhão da Igreja
terrena e celeste. Não subestimemos a força da oração de muitos! A iniciativa
24 horas para o Senhor, que espero se celebre em toda a Igreja – mesmo a nível
diocesano – nos dias 13 e 14 de março, pretende dar expressão a esta
necessidade da oração.
Em segundo lugar, podemos levar ajuda, com gestos de
caridade, tanto a quem vive próximo de nós como a quem está longe, graças aos
inúmeros organismos caritativos da Igreja. A Quaresma é um tempo propício para
mostrar este interesse pelo outro, através de um sinal – mesmo pequeno, mas
concreto – da nossa participação na humanidade que temos em comum.
E, em terceiro lugar, o sofrimento do próximo constitui um
apelo à conversão, porque a necessidade do irmão recorda-me a fragilidade da
minha vida, a minha dependência de Deus e dos irmãos. Se humildemente pedirmos
a graça de Deus e aceitarmos os limites das nossas possibilidades, então
confiaremos nas possibilidades infinitas que tem de reserva o amor de Deus. E
poderemos resistir à tentação diabólica que nos leva a crer que podemos
salvar-nos e salvar o mundo sozinhos.” Papa Franciscus.
Por Estela Márcia - OCDS
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