A Igreja celebrou
dia 5 de setembro a memória da Beata Madre Teresa de Calcutá, uma das figuras
mais amadas pelo seu incansável trabalho em favor dos necessitados e Prêmio
Nobel da Paz 1979. Justamente em um 5 de setembro, há 17 anos, Madre Teresa
vinha a falecer entre seus pobres de Calcutá. Sobre este modelo de santidade, a
Rádio Vaticano entrevistou Padre Sebastian Vazhakala, Superior Geral dos
Missionários Contemplativos da Caridade, Congregação fundada em 1979 junto com
Madre Teresa: “As recordações são muitas. Quando me encontrava na “Casa dos
Moribundos”, em Calcutá, vi uma vez chegar uma ambulância trazendo uma pessoa
que vinha da rua. Olhando para ele me dei conta que já havia estado conosco
mais de dez vezes. Então eu disse a Madre Teresa: “Madre, é inútil ficar com
este homem, porque quando se sentirá um pouco melhor, vai embora”. E ela me
disse: “Ouça Padre Sebastiano, não é questão de quem este homem foi ontem, ou
se irá embora amanhã: a questão é que é necessário sempre viver o presente,
porque muitas vezes perdemos muito tempo vivendo no ontem, ou em um amanhã que
ainda não temos. Assim hoje, quando vem uma pessoa ao nosso portão, mesmo aqui
em Roma, no Largo Prenestre na Casa Serena, o meu pensamento é sempre este”.
Uma vez perguntaram a Madre Teresa qual era o seu segredo e ela respondeu
simplesmente: "rezo!". “Mil vezes eu ouvi as pessoas fazendo esta
pergunta: “De onde vem esta força de Madre Teresa?”. E ela sempre indicava o Tabernáculo:
“Dalí, de Jesus no Santíssimo Sacramento”. Ela sentia isto porque sem a Missa
diária, sem a Comunhão – dizia sempre – não se pode prosseguir. Também para nós
é o mesmo. Portanto, a Adoração Eucarística, a Missa, a Comunhão, a oração
diária que recitava por várias horas durante o dia...esta era a sua força”.
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