sábado, 5 de maio de 2012

A "paz" interior


"Não vos inquieteis com nada! Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas preocupações, mediante a oração, as súplicas e a ação de graças. E a paz de Deus, que excede toda a inteligência, haverá de guardar vossos corações e vossos pensamentos, em Cristo Jesus." (Filipenses 4,6-7)
          A inquietação humana vem sempre acompanhada das ansiedades e preocupações num misto de incertezas reais ou imaginárias que nos tornam inseguros e incapazes das mais simples decisões.
         Muitas vezes damos às preocupações um valor maior do que o necessário, pois como a própria palavra denota, damos às coisas um sentido antecipado aquilo que ainda não aconteceu e que não sabemos nem mesmo se acontecerá. Nos "pré" ocupamos, nos ocupamos antes do momento necessário com situações, decisões e/ou trabalhos e atividades, e acabamos turvando o momento presente.
         Ao passo que, no momento presente estão pessoas e acontecimentos que precisam ser cuidados por nós e que acabamos não enchergando, porque em tempo irreal está aquilo que "virá". O presente mal vivido e o futuro antecipado cria uma carga, um peso e um sofrimento doentio e insuportável que acaba nos cegando e roubando a paz interior.
         A paz interior produz na alma a calma de se perceber a si mesma e de se fazer percebida, de reconhecer as necessidades reais de cada coisa, e de se reconhecer em sua mais pura essência. S. Paulo está nos dizendo que é na alma orante que está a solução para tudo e "todas as circunstâncias". Portanto, "Não vos inquieteis com nada!" Nada deve nos roubar a paz que Deus nos dá quando nos entregamos a Ele mediante "a oração, as súplica e ação de graças". Afinal, "...excede toda a inteligência" a paz que Deus tem para nos dar.
         Quanto às preocupações - sem eximir as responsabilidades e comprometimentos,  abandonemos nas mãos de Deus. Confiemos a Ele nossos planos e alcançaremos a paz!
            Estela Márcia

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