“O caminho é este, por aqui deves andar!” (Isaías 30, 21c)
Certo dia um homem casado de pouco passava dificuldades financeiras. Desempregado resolveu viajar em busca de trabalho para o sustento de sua casa. Prometeram-se fidelidade e ele foi.
Viajou. Ficou muito tempo longe, pois o lugar era muito distante e sem condições de se comunicar com sua esposa. O tempo passou. Enfim, chegou o dia que ele tomou a decisão de voltar.
Procurou o seu patrão e pediu-lhe a indenização do tempo de serviço dizendo ter que voltar para sua esposa.
O patrão perguntou-lhe o que ele preferia: O dinheiro ou três conselhos, porém que ele não respondesse imediatamente, mas refletisse até o dia seguinte. O homem foi dormir, e no dia seguinte decidiu pelos três conselhos.
Então o patrão lhe disse:
1º Jamais aceite o conselho para buscar um atalho ao invés do caminho completo.
2º Evite a curiosidade.
3º Nunca tome decisão precipitada e impensada.
O patrão deu-lhe apenas um pão e despediram-se. Lá foi o homem sem entender, mas fragilizado pela saudade de sua casa e sua esposa foi-se embora.
Na viagem, teve dúvida do caminho a seguir, resolveu perguntar. E um homem lhe disse que teria dois caminhos, apontou o mais longo e o mais curto, e sugeriu que ele fosse pelo mais curto, pois seria mais rápido. E ele foi..., mas lembrou-se do 1º conselho: “Jamais aceite o conselho para buscar um atalho...”. Parou e voltou pelo outro.
Nesse caminho ele precisou para numa pousada para dormir. De madrugada escutou muitos gritos e quebra-quebra. Levantou-se para ver o que era, mas lembrou-se do 2º conselho: “Evite a curiosidade”, e voltou para cama. Ao amanhecer, perguntando ao dono da pousada o que ocorrera na madrugada, ele desculpou-se, primeiramente, e disse ser o seu próprio filho. Disse-lhe então que é comum ele ter ataques de loucura à noite, e todos aqueles que ele encontra pela frente ele mata. Aliviado, o homem comprou seguiu caminho.
Ao chegar em casa, qual não foi a sua surpresa! Encontrou um homem em sua cama com sua esposa. Imediatamente pensou em matá-lo. Lembrou-se do 3º conselho: “Nunca tome decisão precipitada e impensada”. Com muita raiva encontrou-se com sua esposa, que lhe disse:
Ô meu amor que saudades!
Ele irado, disse-lhe:
Meu amor coisa nenhuma! Você está me traindo. Não conseguiu me esperar.
Ela sorriu e disse-lhe:
Meu amor você está enganado. Quando viajou, você me deixou grávida, e este que está comigo deitado é o nosso filho.
Arrependido de ter duvidado, pediu desculpas e foram comer o pão que havia trazido.
Ao partirem o pão, ali estava todo o dinheiro de seu trabalho.
Moral da estória (eu):
A Palavra de Deus não tem apenas três conselhos, mas todos os ensinamentos capazes de nos fazerem confiar, esperar e crer que tudo se fará para aqueles que O ouvirem e obedecerem. Graça e providência, proteção e livramento estarão embalados nesta Carta de Amor recheada Misericórdia e Fidelidade do Senhor.
E muito mais poderemos concluir com esta simples estória.
E você? Qual a moral da estória?
Estela Márcia
(Adaptado:“SORRINDO PRA VIDA”,
Canção Nova, 15 de maio de 2012 – Pregador Alexandre).
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