“... e a sua mãe guardava todos esses acontecimentos em seu coração”(Lc 2,51b)
Ao lermos este versículo você poderá pensar em Maria, a mãe de Jesus, ou simplesmente perceber que se trata de algo íntimo. Sim, tanto uma quanto a outra ideia serão grandes motivos para a nossa reflexão. a partir do treco, "guardava... em seu coração", percebemos que entre as infinitas virtudes de Maria Santíssima, a que muito nos chama aatenção é a do SILÊNCIO. Por outro lado, preso também a grande vocação que só ela teve - de ser Mãe de Deus. É esta virtude a que mais imprescindível a nós, a virtude que auxilia a vocação pessoal de cada um, sendo ela religiosa ou profissional. Olhemos ao redor, e veremos como existem barulhos para todos os lados. Pessoas falando intensamente, músicas em alto-falantes de todos os gêneros, carros buzinando e atormentando o trânsito. Uma verdadeira “revolução do barulho”. E então? Como ficamos? Certamente atordoados. Não é verdade? Costumo associar a tudo isso, o que diz o autor de “O Pequeno Príncipe” – Saint Exupéry, e que muitas vezes acabamos não nos dando conta, “O essencial é invisível aos olhos”. Por quê? - Porque é na essência do ser que estão guardados os sentimentos mais nobres e preciosos do ser humano. Porém, só o silêncio nos permitirá perceber este “essencial”. O momento presente tem dado ao homem muitas respostas imediatas e práticas para quase tudo no dia-a-dia, seja para as atividades domésticas, seja para os estudos, para os transportes, para a comunicação e para a saúde. São máquinas e instrumentos de última geração. Mas, lamentavelmente invisíveis e robotizadas, sem calor físico e humano. Diante dessa idéia, entremos agora mais fundos, vasculhemos o interior de nosso ser, onde Deus habita, e veremos que jamais seremos os mesmos. Busquemos as respostas essenciais para o nosso “eu” conturbado e exteriorizado de problemas mil, de relacionamentos infelizes, de culpas impregnadas de dor, de casos mal-resolvidos de todas as ordens, tanto materiais, psicológicas, profissionais, familiares, comunitárias quanto afetivas.
Analisemos de forma pessoal:
Sem o amor, tudo o que fazemos é inútil; nossas boas obras podem até ser aproveitadas por alguém, mas a nós de nada servirão diante de Deus.“O homem que não tem vida interior é escravo de seus arredores”“Você faz suas escolhas, e suas escolhas fazem você”
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