Tema da VI Jornada ...“A glória dos mártires resplandece sobre vós”
“Hoje celebramos esta vitória, na pessoa de Paulo Yun Ji-chung e de seus
123 companheiros. Todos viveram e morreram por Cristo e, agora, reinam com Ele
na alegria e na glória. Eles confirmam que Deus, com a morte e ressurreição de
seu Filho, nos deu a maior de todas as vitórias. A vitória destes mártires e seu
testemunho, dado por amor a Deus, continua, ainda hoje, a produzir seus frutos
na Coréia e na Igreja, animada por este sacrifício. A celebração do Beato Paulo
e de seus companheiros nos oferece a oportunidade de voltar aos primeiros
passos da Igreja na Coreia. Por isso, convido todos os católicos coreanos, a
lembrar das grandes maravilhas que Deus realizou nesta terra e a manter, como
um tesouro, a fé e a caridade, que lhes foram confiadas pelos seus antepassados”.
Papa Francisco na Missa de encerramento da IV Jornada asiática: (Domingo, 17.08.2014)
“Jovens da Ásia, vocês são herdeiros de um grande testemunho, de uma
preciosa confissão de fé em
Cristo. Ele é a luz do mundo, a luz da nossa vida! Os
mártires da Coreia, e tantos outros da Ásia, sacrificaram suas vidas ao Senhor,
dando-nos testemunho de que a luz da verdade de Cristo afugenta todas as trevas
e o amor de Cristo triunfa glorioso. Cientes da sua vitória sobre a morte,
vocês podem enfrentar o desafio de ser seus discípulos, hoje, nas situações de vida
em que vivemos e no nosso tempo”.
(...)
“Jovens asiáticos, deixem que Cristo transforme seu otimismo natural em esperança cristã; a sua energia em virtude moral; a sua boa vontade em amor genuíno! Eis o caminho que vocês são chamados a trilhar. Assim, a sua juventude será um dom para Jesus e para o mundo. Vocês não são apenas o futuro da Igreja, mas parte necessária e amada do presente da Igreja! Vocês são o presente da Igreja! Logo, permaneçam unidos e se aproximem mais de Deus; empreguem seus esforços para a edificação de uma Igreja mais santa, missionária e humilde, buscando servir os pobres, os excluídos, os enfermos e os marginalizados”.
“Jovens asiáticos, deixem que Cristo transforme seu otimismo natural em esperança cristã; a sua energia em virtude moral; a sua boa vontade em amor genuíno! Eis o caminho que vocês são chamados a trilhar. Assim, a sua juventude será um dom para Jesus e para o mundo. Vocês não são apenas o futuro da Igreja, mas parte necessária e amada do presente da Igreja! Vocês são o presente da Igreja! Logo, permaneçam unidos e se aproximem mais de Deus; empreguem seus esforços para a edificação de uma Igreja mais santa, missionária e humilde, buscando servir os pobres, os excluídos, os enfermos e os marginalizados”.
(...)
“Queridos jovens da Ásia, faço votos de que, unidos a Cristo e à Igreja,
vocês possam trilhar este caminho, que, certamente, lhes causará tanta
alegria... Dirijam seus olhares a Maria, nossa Mãe, que deu Jesus ao mundo.
Digam-lhe que vocês também querem receber Jesus e levá-lo aos outros, servi-lo
fielmente e a honrá-lo, em todo tempo e lugar, aqui na Coréia e na Ásia
inteira”.
Próxima Jornada Asiática:
Indonésia (2017)
Sobre o Papa - Cardeal de Manila, Luis Antonio Gokim Tagle:
"Aqui na Coréia me sinto como um jovem,
um jovem... No encontro de sexta-feira me sentia como um garoto que queria ver,
pela primeira vez, o meu "avô na fé": a alegria dos jovens é como um
vírus que me contagiou! E os outros cardeais e bispos, que estavam perto de
mim, parece-me que sentissem a mesma coisa. Senti não somente o amor, mas
também a sede dos jovens de autenticidade e de comunhão. Os jovens asiáticos
querem sentir, tocar... nesse contato humano, a comunhão se torna
verdadeira."
Próxima visita na Ásia:
Filipinas , Janeiro de 2015.
Sobre
o Papa - o Jovem Young Sik-Kim: "Todos seus gestos e não somente as palavras,
mas também seu olhar, seus "toques"... Por tudo isso, fomos
conquistados pelo Papa." (...) "Queria uma palavra de esperança, mas
também consolação. O povo coreano viveu a tristeza e o sofrimento da tragédia
do ferry-boat afundado... O governo não podia consolar com sinceridade. O povo
inteiro esperava justamente a consolação verdadeira do Papa. Ademais, hoje, em
nossa sociedade, vivemos numa realidade em que falamos, mas não nos comunicamos
um com o outro, e em que não ouvimos as outras pessoas. Vivemos também um período
de crise de valores verdadeiros. Por isso, não somente os católicos, mas também
as pessoas pertencentes a outras religiões ou sem religião, esperam uma
mensagem forte e convincente do Papa." (...) "Certamente, como o Papa
Francisco ressaltou sempre, desde o início de seu Pontificado, uma Igreja
pobre, uma Igreja que sabe abandonar as coisas que fecham o caminho rumo ao
Senhor. Mas também uma Igreja – e o Papa sempre ressaltou isso – que sai de si
mesma, que vai para o mundo. Muitos fiéis ainda acreditam que a Igreja deve ser
separada do mundo, da política, da sociedade, mas o Papa reiterou novamente que
a Igreja não deve ser separada da realidade: devemos seguir adiante, com o
nosso empenho. Além disso, essa visita do Papa nos faz também recordar novamente
qual é a essência da fé, em particular para a nossa Igreja que tem origem nos
mártires, e como viver hoje a realidade como fiéis, caminhando contracorrente e
levando a mensagem da alegria da fé.
Papa Francisco aos Bispos da Ásia: Penúltimo dia da Viagem Apostólica do Papa Francisco à
Coréia. Na manhã deste domingo, o Pontífice deixou a Nunciatura Apostólica, em
Seul, dirigindo-se, de helicóptero, para Haemi, a 102 km da capital coreana,
onde se encontra o Santuário do “Mártir desconhecido”. O Santuário de Haemi é dedicado "ao mártir desconhecido"
porque a identidade da maior parte dos 132
mártires coreanos mortos naquele lugar na metade do Séc. XIX é desconhecida.
"Disseram-me que há mártires sem nome, porque não sabemos o nome deles: são santos sem nome. Isso me faz pensar nos muitos, muitos cristãos santos,em nossas Igrejas :
crianças, jovens, homens, mulheres, anciãos... Muitos! Não sabemos o nome, mas
são muitos. Faz bem a nós pensar nessas pessoas simples que levam avante a sua
vida cristã, e somente o Senhor conhece a santidade delas."
"Disseram-me que há mártires sem nome, porque não sabemos o nome deles: são santos sem nome. Isso me faz pensar nos muitos, muitos cristãos santos,
(...) sobre a missão da Igreja em todo o continente
asiático. “Neste vasto Continente, onde convive uma grande variedade de culturas, a
Igreja é chamada a ser versátil e criativa no seu testemunho do Evangelho,
através do diálogo e da abertura a todos. Este é o desafio de vocês! Na
verdade, o diálogo faz parte essencial da missão da Igreja na Ásia. Devemos
empreender o caminho do diálogo, com indivíduos e culturas, partindo da nossa
identidade própria de cristãos, com abertura de mente e de coração."
(...) chamou a atenção dos pastores asiáticos para não
cair na tentação do espírito do mundo, que se manifesta de três maneiras: o “relativismo”,
que obscurece o esplendor da verdade, se infiltra nas comunidades cristãs e enfraquece
a nossa identidade; a “superficialidade”, que, numa cultura, exalta o efêmero e
oferece numerosos lugares de evasão e fuga, representando um grave problema
pastoral; e a “aparente segurança” humana de esconder-se atrás de respostas
fáceis, frases prontas, leis e regulamentos.
E Pontífice concluiu, fazendo um auspício: “Com este espírito de abertura aos outros,
espero firmemente que os países do seu Continente, com os quais a Santa Sé
ainda não mantém plenas relações, não hesitem em promover um diálogo em
benefício de todos. Não me refiro somente ao diálogo político, mas ao diálogo
fraterno”.
Estela Márcia (Adaptações)
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