“É preciso acrescentar que Pio IX não muito antes [das aparições] havia
declarado ser de fé católica a Conceição Imaculada de Maria que, na cidade de
Lourdes, começaram maravilhosas manifestações da Virgem, e foi, como se sabe, a
origem dessas igrejas elevadas em honra da Imaculada Mãe de Deus, obra de alta
magnificência e de imensos trabalhos, onde prodígios quotidianos, devidos à sua
intercessão, fornecem esplêndidos argumentos para prostrar na confusão a
incredulidade moderna. “Tantos e tão insignes benefícios concedidos por Deus pelas piedosas
solicitações de Maria, durante os cinqüenta anos transcorridos, não deveriam
nos fazer esperar a salvação num tempo ainda mais curto do que nós
acreditávamos? Da mesma maneira, há como uma lei da Providência divina, a
experiência ensina-nos isto, segundo a qual entre os extremos derradeiros do
mal e a liberação jamais há muita distância. “O tempo de sua vinda está
próximo. Pois o Senhor terá piedade de Jacob, e em Israel terá seu eleito” (Is.
XIV, 1). “É pois com inteira confiança que nós mesmos podemos esperar que
dentro em breve exclamemos : “O Senhor quebrou o cetro dos ímpios. A terra está
em paz e silêncio, ela se regozija e ela exulta” (Is. XIV, 5 e 7).” (Carta
encíclica Ad diem illum, de 2 de fevereiro de 1904: Acta Pii X, vol. 1, p.149).
Pio XI: Lourdes confirmou a proclamação do dogma da Imaculada Conceição
“O que em Roma, pelo seu magistério infalível, o sumo pontífice definia, a Virgem Imaculada Mãe de Deus, a bendita entre as mulheres, quis, ao que parece, confïrmá-lo por sua boca, quando pouco depois se manifestou por uma célebre aparição na gruta de Massabielle”. “Certamente, a palavra infalível do pontífice romano, intérprete autêntico da verdade revelada, não necessitava de nenhuma confirmação celeste para se impor à fé dos fiéis. Mas com que emoção e com que gratidão o povo cristão e seus pastores não recolheram dos lábios de Bernardete essa resposta vinda do céu: "Eu sou a Imaculada Conceição"! (Decreto De Tuto para a canonização de santa Bernardete, 2 de julho de 1933: AAS 25(1933), p. 377).
Pio XII: a malícia dos adversários permitiu que a aparição de Lourdes brilhasse com mais evidência

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