Na sua reflexão
deste 5º Domingo do Tempo Comum, o Pontífice meditou sobre o Evangelho do dia,
no qual Jesus pede aos discípulos para serem ‘Sal da terra e luz do mundo”. Ao
iniciar sua meditação, Francisco observou que os discípulos de Jesus eram
pescadores, pessoas simples, “mas Jesus os vê com os olhos de Deus”. Ao
exortá-los para serem “sal da terra e luz do mundo”, queria dizer: "se
fordes pobres de espírito, humildes, puros de coração, misericordioso, vós
sereis o sal da terra e a luz do mundo", o que pode ser compreendido como
uma consequência das Bem-aventuranças. Então explicou o significado destas
imagens, no contexto da época: “Para compreender melhor estas imagens,
tenhamos presente que a Lei judaica prescrevia a colocação de um pouco de sal
sobre cada oferta apresentada a Deus, como sinal de aliança. A luz, assim, era
para Israel o símbolo da revelação messiânica que triunfa sobre as trevas do
paganismo. Os cristãos, novo Israel, recebem então a missão diante de todos os
homens: com a fé e com a caridade podem orientar, consagrar, tornar fecunda a
humanidade”. “Todos nós batizados somos discípulos missionários –
enfatizou o Santo Padre – e somos chamados a nos tornar no mundo um Evangelho
vivo”: “Com uma vida santa, daremos sabor aos diversos ambientes e os
defenderemos da corrupção, como faz o sal; e levaremos a luz de Cristo com o
testemunho de uma caridade autêntica. Mas se nós cristãos perdemos o sabor,
apagamos a nossa presença de sal e luz, perdemos a eficácia. Mas, que bonita é
esta missão que temos. Como é bonita!”. E falando de improviso, continuou: “É
também muito bonito conservar a luz que recebemos de Jesus. Guardá-la.
Conservá-la. O cristão deveria ser uma pessoa luminosa, que traz a luz, que
sempre dá luz. Uma luz que não é sua, mas é um presente de Deus, o presente de
Jesus. E nós levamos em frente esta luz. Se o cristão apaga esta luz, a sua
vida não tem sentido: é um cristão somente de nome, que não leva a luz, uma
vida sem sentido”.
O Papa
Francisco dirigiu-se aos milhares de fiéis e peregrinos presentes na Praça São
Pedro e perguntou reiteradamente se queriam ser uma lâmpada acesa ou apagada:
“Como vocês querem viver? Como uma lâmpada acesa ou como uma lâmpada apagada?
Acesa ou apagada?, insistiu. “É justamente Deus que nos dá esta luz e nós a
damos aos outros. Lâmpada acesa. Esta é a vocação cristã”, afirmou.
Após, Francisco recordou que em 11 de fevereiro será celebrada a memória da Virgem de Lourdes e o Dia Mundial do Enfermo. Ao final do encontro dominical, o Santo Padre enviou sua saudação aos participantes dos Jogos de Inverno que se realizam em Sochi, na Rússia, saudou todos os presentes na Praça São Pedro - provenientes de diversas partes do mundo e da Itália - e recordou de forma especial os atingidos pelas catástrofes naturais: “Rezo por todos que estão sofrendo danos e desconforto devido às calamidades naturais, em diversos países - também aquiem Roma.
Estou próximo a eles. A natureza nos desafia a sermos
solidários e atentos à custódia da Criação, também para prevenir, o quanto
possível, conseqüências mais graves”. Antes da tradicional despedida de
"bom domingo e bom almoço”, Francisco dirigiu-se à multidão reunida na
Praça São Pedro e perguntou novamente: “Quereis ser lâmpada acesa ou apagada?”.
Após, Francisco recordou que em 11 de fevereiro será celebrada a memória da Virgem de Lourdes e o Dia Mundial do Enfermo. Ao final do encontro dominical, o Santo Padre enviou sua saudação aos participantes dos Jogos de Inverno que se realizam em Sochi, na Rússia, saudou todos os presentes na Praça São Pedro - provenientes de diversas partes do mundo e da Itália - e recordou de forma especial os atingidos pelas catástrofes naturais: “Rezo por todos que estão sofrendo danos e desconforto devido às calamidades naturais, em diversos países - também aqui
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