Após
a solene concelebração da Santa Missa com os novos Cardeais e com os membros do
Colégio Cardinalício, na Basílica de São Pedro, o Papa Francisco se dirigiu ao
último andar do Palácio Apostólico, de onde assomou à janela, que dá para a
Praça São Pedro, para rezar a oração do Angelus, com os numerosos
peregrinos e fiéis. Em sua alocução mariana, o Santo Padre retomou a passagem
da liturgia de hoje, onde o apóstolo
Paulo se defronta com as divisões da comunidade de Corinto e explica que
este modo de pensar e agir é errado, porque toda a comunidade de fiéis não
pertence aos Apóstolos, mas são eles que pertencem a ela e, por sua vez, toda a
comunidade pertence a Deus. De tais comunidades, explicou o Papa, derivam as
comunidades cristãs de hoje: dioceses, paróquias, associações, movimentos
eclesiais. Todas elas, pelo Batismo, têm a mesma dignidade de filhos de Deus.
Todos aqueles que receberam um ministério para ser guia, fazer pregação,
administrar os Sacramentos não devem achar que são donos de poderes especiais,
mas devem se colocar a serviço da comunidade, ajudando-a a percorrer, com
alegria, o caminho da santidade. A Igreja, disse ainda o Papa, confia o
testemunho deste estilo de vida pastoral aos novos Cardeais. O Consistório e a
celebração Eucarística nos oferecem uma ocasião preciosa para experimentar a
catolicidade, a universalidade da Igreja, bem representada pelas várias
proveniências dos membros do Colégio Cardinalício, reunidos em íntima comunhão
com o Sucessor de Pedro. Que o Senhor
nos dê a graça de trabalhar e de construir a unidade da Igreja. E o Santo Padre
concluiu: “Os momentos litúrgicos e festivos, que tivemos a oportunidade de
viver nestes dias, reforcem em todos nós a fé, o amor a Cristo e à sua Igreja.
Por isso, convido-lhes a sustentarem e assistirem estes Pastores com a oração,
a fim de que eles possam guiar, sempre, com zelo, o povo a eles confiado, para
que sejam bons servidores e não bons patrões”. Todos juntos, disse por fim
o Papa aos fiéis reunidos na Praça São Pedro, devemos dar testemunho de uma
Igreja fiel a Cristo, animada pelo desejo de servir aos irmãos e pronta a ir ao
encontro, com coragem profética, às expectativas e exigências espirituais dos
homens e mulheres do nosso tempo. Que Nossa Senhora nos acompanhe neste
caminho!
domingo, 23 de fevereiro de 2014
O Cardeal entra na Igreja de Roma, não entra numa corte
O
Santo Padre presidiu, na manhã deste domingo, na Basílica Vaticana, à solene
concelebração Eucarística, com os novos Cardeais e com os membros do Colégio
Cardinalício, presentes em
Roma. Durante a homilia, que pronunciou durante a Santa
Missa, Papa Francisco partiu da oração da coleta da liturgia de hoje: “A vossa
ajuda, Pai misericordioso, sempre nos torne atentos à voz do Espírito”. Esta
oração convida-nos a uma atitude fundamental: a escuta ao Espírito Santo, que
vivifica a Igreja e a anima. “Com a sua
força criativa e renovadora, frisou o Papa, o Espírito sustenta sempre a
esperança do Povo de Deus, que caminha na história e sempre sustenta, como
Paráclito, o testemunho dos cristãos. Neste momento, juntamente com os novos
Cardeais, queremos ouvir a voz do Espírito, que nos fala através das Escrituras
proclamadas”. A seguir, o Pontífice citou a passagem da primeira Leitura,
do Levítico, na qual ressoa este apelo do Senhor ao seu povo: “Sede santos, porque eu, o Senhor, vosso
Deus, sou santo” e a frase de Jesus
que ecoa no Evangelho: “Haveis, pois, de ser perfeitos como o vosso Pai
celeste é perfeito”. “Estas palavras
interpelam a todos nós, discípulos do Senhor, e hoje são dirigidas
especialmente a mim e, de modo particular, a vocês, queridos Irmãos Cardeais,
que, desde ontem, começaram a fazer parte do Colégio Cardinalício. Imitar a
santidade e a perfeição de Deus pode parecer uma meta inatingível; contudo, a
primeira Leitura e o Evangelho sugerem os exemplos concretos para que a atitude
de Deus se torne a regra do nosso agir”. Lembremo-nos, porém, afirmou o Santo
Padre, que o nosso esforço, sem o Espírito Santo, seria vão! A santidade cristã
não é, primeiramente, obra nossa, mas fruto da docilidade – deliberada e
cultivada – do Espírito de Deus, três vezes Santo. E, recordando ainda o
texto do Levítico, onde se lê: “Não odieis um irmão vosso no íntimo do
coração...; não vos vingueis; não guardeis rancor, mas Amai o vosso próximo”, o
Bispo de Roma esclareceu: “Estas
atitudes nascem da santidade de Deus. Nós, porém, somos tão diferentes, tão
egoístas e orgulhosos...; no entanto, a bondade e a beleza de Deus nos atraem e
o Espírito Santo pode nos purificar, transformar, moldar, dia após dia”.
O
Papa recorda que, no Evangelho, Jesus nos fala também da santidade e explica e
transmite a sua nova lei, através de algumas antíteses entre a justiça
imperfeita dos escribas e fariseus e a justiça superior do Reino de Deus. A
primeira antítese do texto de hoje tem a ver com a vingança: “Olho por olho e
dente por dente”. ... se alguém bater na sua face direita, dá-lhe também a
outra”. Não só não devemos restituir ao outro o mal que nos fez, mas temos
também que nos esforçar em fazer o bem, de modo exemplar. O Pontífice retomou,
depois, a segunda antítese, que se refere aos inimigos: “Deveis amar o vosso
próximo e odiar o vosso inimigo”. Mas, está escrito: “Amai os vossos inimigos e
orai por aqueles que vos perseguem”. A quem quer segui-Lo, Jesus pede para amar
a pessoa que não merece, sem retribuição, a fim de preencher as lacunas de amor
que há nos corações, nas relações humanas, nas famílias, nas comunidades, no
mundo. Neste sentido, o Papa recordou que “Jesus não veio para nos ensinar as
boas maneiras, as cortesias; para isso, não era preciso descer do Céu e morrer
na cruz. Cristo veio para nos salvar, para nos mostrar o caminho, o único
caminho de saída das areias movediças do pecado: este é o caminho da
misericórdia. Ser santo não é um luxo, mas é necessário para a salvação do
mundo. E o Papa exortou: “Queridos
Irmãos Cardeais, o Senhor Jesus e a mãe Igreja nos pedem para dar testemunho,
com maior zelo e ardor, destas atitudes de santidade. É precisamente neste
suplemento de oblatividade gratuita que consiste a santidade de um Cardeal”.
Por conseguinte, o Papa Francisco exortou os Cardeais: amemos aqueles que
nos são hostis; abençoemos quem fala mal de nós; saudemos com um sorriso quem,
talvez, não merece; não aspiremos a fazer valer o nosso poder, mas oponhamos a mansidão
à prepotência; esqueçamos as humilhações sofridas. Deixemo-nos guiar sempre
pelo Espírito de Cristo: Ele se sacrificou na cruz, para podermos ser
"canais" por onde passa a sua caridade. Eis o comportamento e a
conduta de um Cardeal: “O Cardeal entra
na Igreja de Roma, não entra em uma corte. Ajudemo-nos, mutuamente, a evitar
hábitos e comportamentos de corte: intrigas, críticas, facções, favoritismos,
preferências. A nossa linguagem deve ser a do Evangelho: ‘Sim, sim; não, não’;
as nossas atitudes devem ser as das bem-aventuranças; e o nosso caminho, o da
santidade”. Hoje, disse o Pontífice, o Espírito Santo nos fala que
“somos templos, onde se celebra uma liturgia existencial: a da bondade, do
perdão, do serviço”. Em uma única palavra, onde se celebra “a liturgia do
amor”. E ponderou: “Este nosso templo
se torna, de certo modo, profanado, quando descuidamos dos deveres para com o
próximo; quando, o menor dos nossos irmãos, encontra lugar no nosso coração, é
o próprio Deus que nele habita; mas, quando excluímos este irmão, não acolhemos
o próprio Deus. Um coração vazio de amor é como uma igreja dessacralizada,
subtraída ao serviço de Deus e destinada a outro fim”.
O Papa
Francisco concluiu sua homilia, dirigindo-se, mais uma vez, aos Cardeais presentes,
exortando-os a “permanecerem unidos em Cristo e entre nós”! E lhes pediu para o
acompanhem de perto, com suas orações, conselhos e colaboração. Por fim, o
Santo Padre convidou os bispos, presbíteros, diáconos, pessoas consagradas e
leigos a se unirem, na invocação ao Espírito Santo, para que o Colégio dos
Cardeais seja cada vez mais abrasado de caridade pastoral, cada vez mais cheio
de santidade, para servir o Evangelho e ajudar a Igreja a irradiar pelo mundo o
amor de Cristo.
Composição do Colégio Cardinalício: 218 Cardeais, dos quais 10 brasileiros - Cardeal Orani: "Represento todo o Brasil"
Com
o Consistório convocado pelo Papa Francisco para a criação de 19 novos Cardeais
- o primeiro de seu pontificado -, o Colégio Cardinalício fica composto por 218
Cardeais, dos quais 122 eleitores e 96 não eleitores. O novos Cardeais são
provenientes de 15 países: 4 da América do Norte e Central: Canadá, Nicarágua,
Haiti e Antilhas: 3 da América do Sul: Argentina, Brasil e Chile; 2 da África:
Costa do Marfim e Burkina Fasso; 2 da Ásia: Coréia e Filipinas. Com a criação
do novo Cardeal brasileiro, Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de
Janeiro - Dom Orani, 63 anos, filho caçula de uma família descendente de
italianos, nasceu em São José
do Rio Pardo (SP). Ordenado sacerdote em 1974, tornou-se bispo de São José do
Rio Preto (SP) em 1997 e arcebispo de Belém em 2004. Em 2009, foi escolhido
pelo então papa Bento XVI como arcebispo do Rio de Janeiro, e anfitrião da
Jornada Mundial da Juventude, em julho do ano passado. O Brasil agora tem dez
Cardeais:
1. Dom Cláudio Hummes, Prefeito emérito da Congregação para o Clero e Arcebispo emérito de São Paulo;
2. Dom Eusébio Oscar Scheid, Arcebispo emérito de São Sebastião do Rio de Janeiro;
3. Dom Geraldo Majella Agnelo, Arcebispo emérito de São Salvador da Bahia;
4. Dom João Braz de Aviz, Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica;
5. Dom José Freire Falcão, Arcebispo emérito de Brasília;
6. Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo;
7. Dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo;
8. Dom Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida;
9. Dom Serafim Fernandes de Araújo, Arcebispo emérito de Belo Horizonte;
10. Dom , Arcebispo do Rio de Janeiro.
Cardeal
Orani: "Represento todo o Brasil"
“Não represento só a mim mesmo, mas
todo o Brasil”: este é o sentimento do recém-criado Cardeal, Orani João
Tempesta, no Consistório desta manhã, na Basílica Vaticana, presidido pelo Papa
Francisco.
O Cardeal Orani declarou: “Quando foi anunciado [Consistório], eu senti no Rio de Janeiro e no Brasil também que, de certa forma, todo mundo se sentiu nomeado junto comigo. Então eu trago o sentimento de quem não representa só a si mesmo, não só o Rio de Janeiro, mas muita gente no Brasil. Trago comigo muita gente que se sentiu agraciado com esse título e, é claro, alguém tem que representar este povo todo e coube a mim. Depois, uma grande responsabilidade, para a qual eu peço a Deus que me dê a capacidade de poder servir à Igreja e ao mundo, evidentemente a Igreja com sua responsabilidade mundial, para que possamos levar para frente esta grande missão”.
O Cardeal Orani declarou: “Quando foi anunciado [Consistório], eu senti no Rio de Janeiro e no Brasil também que, de certa forma, todo mundo se sentiu nomeado junto comigo. Então eu trago o sentimento de quem não representa só a si mesmo, não só o Rio de Janeiro, mas muita gente no Brasil. Trago comigo muita gente que se sentiu agraciado com esse título e, é claro, alguém tem que representar este povo todo e coube a mim. Depois, uma grande responsabilidade, para a qual eu peço a Deus que me dê a capacidade de poder servir à Igreja e ao mundo, evidentemente a Igreja com sua responsabilidade mundial, para que possamos levar para frente esta grande missão”.
Consistório: "A Igreja precisa de artesãos da paz". Bento XVI presente à cerimônia (Sábado 22.02.2014)
O Colégio Cardinalício ganhou neste sábado 19 novos membros e o Brasil, mais um Cardeal: Dom Orani João Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro. O Consistório realizou-se na Basílica Vaticana, numa cerimônia rica não só de tradições e símbolos, mas também de uma surpresa inédita: a presença durante toda a celebração do predecessor de Francisco, Bento XVI. Depois da procissão de entrada, os dois Pontífices se abraçaram. O primeiro dos novos purpurados, Pietro Parolin, Secretário de Estado, dirigiu em nome de todos os outros cardeais a saudação ao Pontífice.
Diante dos novos e
antigos membros do Colégio Cardinalício, de autoridades (como a Presidente do Brasil,
Dilma Rousseff), delegações oficiais e inúmeros fiéis, o Pontífice inspirou
toda a sua homilia no Evangelho de S. Marcos. Comentando a frase “Jesus ia à frente deles”, o Papa
afirmou que também neste momento Jesus caminha diante de nós, Ele nos precede e
nos abre o caminho. “Isto é uma
coisa que impressiona nos Evangelhos: Jesus caminha muito e instrui os seus
discípulos ao longo do caminho. Isto é importante. Jesus não veio para ensinar
uma filosofia, uma ideologia... mas um «caminho», uma estrada que se deve
percorrer com Ele.” A estrada, acrescentou, se aprende percorrendo-a,
caminhando. “Esta é a nossa alegria: caminhar com Jesus.” Mas isso não é fácil, não é cômodo, advertiu o Pontífice, pois a
estrada que Jesus escolhe é a da cruz. Ao contrário dos discípulos de
então, “nós sabemos que Jesus venceu e
não deveríamos ter medo da cruz, ou melhor, na cruz depositamos a nossa
esperança. E, contudo, sendo também nós humanos, pecadores, estamos sujeitos à
tentação de pensar à maneira dos homens e não de Deus”. E quando se pensa
de maneira mundana, prosseguiu o Papa, há indignação. “Se prevalece a mentalidade do mundo, sobrevêm as rivalidades, as
invejas, as facções.... Por isso, a Palavra que hoje o Senhor nos dirige é tão
“saudável! Nos purifica interiormente, ilumina as nossas consciências e nos
ajuda a nos sintonizar plenamente com Jesus, e a fazê-lo juntos, no momento em
que o Colégio de Cardeais aumenta com o ingresso de novos membros”. Outro
gesto de Jesus é chamar os discípulos a Si. “Deixemo-nos ‘con-vocar’ por Ele”, disse o Papa dirigindo-se aos
novos cardeais e acrescentando que a Igreja necessita deles, de sua
colaboração, de sua coragem para anunciar o Evangelho, de sua oração e
compaixão, “sobretudo neste momento de
dor e de sofrimento em tantos países do mundo”. Francisco expressou
solidariedade às comunidades eclesiais e a todos os cristãos que sofrem
discriminações e perseguições. “A Igreja
necessita de nossa oração por eles, para que sejam fortes na fé e saibam reagir
ao mal com o bem. E esta nossa oração estende-se a todo o homem e mulher que
sofre injustiça por causa das suas convicções religiosas”. Por fim, uma
menção à paz e um convite à união: “A
Igreja precisa de nós também como homens de paz, precisa que façamos a paz com
as nossas obras, os nossos desejos, as nossas orações. Fazer a paz. Artesão da
paz. Por isso invocamos a paz e a reconciliação para os povos que, nestes
tempos, vivem provados pela violência e a guerra. Caminhemos juntos atrás do
Senhor e deixemo-nos cada vez mais convocar por Ele, no meio do povo fiel, da
Santa Mãe Igreja”. Na sequência, houve um dos momentos mais característicos
da cerimônia: o Santo Padre nomeou os Cardeais e anunciou a Ordem Presbiteral
ou Diaconal que lhes foi atribuída. Os novos purpurados juraram fidelidade e
obediência ao Santo Padre e aos seus sucessores, com a fórmula: “Prometo e juro permanecer, a partir de
agora e para sempre enquanto tiver vida, fiel a Cristo e ao seu Evangelho,
constantemente obediente à Santa Apostólica Igreja Romana”, diz um trecho. No
momento da imposição do barrete, o Santo Padre lembrou aos cardeais que se
trata de um símbolo de compromisso, de “estar
prontos a agir com fortaleza, até à efusão do sangue, pelo aumento da fé
cristã, pela paz e a tranquilidade do povo de Deus e para a liberdade e a
propagação da Santa Igreja Romana”. Cada cardeal, de acordo com a ordem da
criação, se ajoelhou diante do Pontífice para receber o solidéu e o barrete
vermelhos. Por sua vez, a entrega do anel foi acompanhada pelas palavras: “Recebe o anel das mãos de Pedro e saiba
que, com o amor do Príncipe dos Apóstolos, se reforça o teu amor para com a
Igreja”. O Santo Padre atribuiu a cada cardeal uma igreja em Roma, como um
sinal de participação no cuidado pastoral do Papa na cidade. Ele entregou a
bula de criação cardinalícia e o título correspondente a cada um, antes de
trocar com o novo cardeal um abraço de paz. Ao Card. Orani foi atribuída a
Igreja Santa Maria Mãe da Providência, no bairro de Monteverde (parrocchiaprovvidenza.it)
A celebração se encerrou com o Pai-Nosso e a bênção apostólica, seguida da
antífona mariana.
domingo, 16 de fevereiro de 2014
VOCAÇÃO: A alegria de ser de Deus, inteiramente
A alegria de ser de Deus,
inteiramente, faz de todos os que a Ele se abandonam contagiarem os que estão
ao seu redor e derredor. É dessa maneira que a jovem Andresa de Souza Santos – agora, Ir. Maria do Carmo do Sagrado Coração, nos contagiou neste sábado
dia 16 de fevereiro.
Tendo feito a experiência interna do Carmelo durante três meses no ano de 2012 – de 30 de julho a 30 de setembro, a jovem voltou para a vida paroquial, participou da Jornada Mundial da Juventude junto aos jovens de sua Paróquia de origem (N.S. Imaculada Conceição, de Raiz da Serra), bem como de todas as atividades religiosas.
Integrante do Grupo São José, da OCDS, Andresa se mantinha com o coração no Carmelo e a alma na vida carmelita. Com visitas frequentes, aguardava o novo momento que o Senhor lhe prepararia para retornar. Em maio de 2013, declarou ao grupo da OCDS, no momento da partilha, que estava decidida a dar o seu “sim” para o Senhor, e assim fazer o verdadeiro ingresso. Deste momento até os dias de hoje, foram dias de intensa oração e discernimento. Acompanhada pela Madre Bernadete – no Carmelo São José, e pelo Padre Aguinaldo – Vigário da Paróquia de origem (seu Diretor Espiritual), a jovem veio traçando seu discernimento vocacional.
Acompanhada
pelo seu Diretor Espiritual, irmãos e amigos, Andresa fez sua entrada para a
‘arca sagrada’, onde foi acolhida pela Madre Bernadete e toda a comunidade -
monjas, noviças e postulante. Agora dirá ela, como disse Santa Teresinha no dia do seu ingresso: “Alguns momentos depois, as portas da arca sagrada fechavam-se sobre
mim e passava a receber os abraços das irmãs queridas... Enfim, meus desejos
estavam realizados, minha alma gozava de uma PAZ tão suave e tão profunda que
me seria impossível expressar e,... fui levada ao coro logo após minha
entrada...” ao Santíssimo.
A
partir de agora, temos três vocações no Carmelo São José de Petrópolis, duas
noviças – Ir. Maria Teresa de Jesus e da Santa Cruz e Ir. Maria Inês de Jesus
Crucificado, e agora, a postulante Ir. Maria do Carmo do Sagrado Coração. Muito
nos encanta e nos faz agradecer ao Bom Deus e a Virgem Santíssima, pelos bens
que têm derramado sobre nossa paróquia. São muitas vocações sacerdotais e
religiosas.
Amados
jovens, obrigada pelo “sim” generoso ao Senhor Jesus!
Que
o Bom Deus e a Boa Mãe do Céu possam lhes cumular das graças de uma vocação bem
vivida na humildade, na perseverança e na oração de entrega e abandono!
Estela Márcia
"Palavras podem matar. Ame o próximo como a ti mesmo" - Papa Fracisco no Angellus
Neste ensolarado domingo de inverno, o Papa acolheu milhares de fiéis,
romanos e turistas na Praça São Pedro e rezou com eles a oração dominical do
Angelus. Como sempre, Francisco fez um breve discurso, comentando o Evangelho
do dia e saudando os grupos organizados que vêm a Roma para este encontro. A
passagem do Evangelho de Mateus que narra o chamado ‘discurso da montanha’, a
primeira pregação de Jesus e sua atitude diante da Lei Hebraica foram o tema da
reflexão do Papa. “Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim
ab-rogar, mas cumprir”, afirma Jesus, que não queria cancelar os mandamentos,
mas cumpri-los. Mas – questionou Francisco – o que significa ‘cumprir
plenamente’ a Lei? E no que consiste a justiça superior? É o próprio Jesus a
responder, comparando a Lei antiga com o que Ele diz, a partir do quinto
mandamento: ‘Não matarás’. Improvisando, o Papa acrescentou: “Quando se
diz que uma pessoa é ‘linguaruda’, significa que faz mexericos. As fofocas
podem matar a fama, o nome de uma pessoa; é tão feio difamar os outros. Se não
fizéssemos fofocas, poderíamos ser santos. Queremos ser santos?” -
perguntou o Papa aos fiéis. “Então evitemos mexericos”. Com isso, Jesus
nos recorda que também as palavras podem matar! Não se deve ameaçar a vida do
próximo, mas menos ainda derramar nele o veneno da ira ou feri-lo com a
calúnia. Jesus propõe a quem o segue a perfeição do amor: um amor cuja única
medida é não ter medida, ir além de qualquer conjetura. “O amor ao próximo é
uma atitude tão fundamental que Jesus afirma que nossa relação com Deus não
pode ser sincera se não fizermos as pazes com o próximo”, disse o Papa,
citando Mateus 5,24: “Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai
reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta”.
“Por isso somos chamados a nos reconciliar com nossos irmãos antes de
manifestar devoção ao Senhor na oração”. Este episódio explica que Jesus
não dá importância simplesmente à disciplina e à conduta exterior. Ele vai à
raiz da Lei, priorizando a intenção e indo ao coração do homem, a origem de
nossas ações, boas ou más. “Para termos um comportamento bom e honesto, não
são suficientes normas jurídicas, mas motivações profundas que brotam da
sabedoria de Deus e da ação do Espírito. Tendo fé em Cristo e abrindo-nos a
esta ação, viveremos o amor divino. Este ensinamento de Cristo – concluiu o
Papa – nos revela que a plenitude dos mandamentos se exprime realmente no
Amor e que todos se unificam no maior deles: “Ame Deus de todo o coração e o
próximo como a ti mesmo”.
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
Os 68 milagres de Lourdes foram proclamados oficialmente pela Igreja.
Mais de 4.000 curas foram qualificadas de
inexplicáveis pela ciência. Os bispos decidirão se as reconhecem canonicamente
como milagre.
Eis a lista dos 68. Em 1º lugar o nome e local de
residência; 2º) a doença curada; 3º) idade do doente e data da cura; 4º)
diocese e data do reconhecimento do milagre.
1. Sra. Catherine Latapie, apelidada Chouat, de
Loubajac (França). Paralisia havia 18 meses. Por volta de 38 anos, no dia
01-03-1858. Tarbes, 18-01-1862.
2. Sr. Louis Bouriette, de Lourdes (França). Perda da
vista havia 20 anos. 54 anos em março de 1858. Tarbes, 18-01-1862.
3. Sra. Blaisette Cazenave, (nascida Soupène), de
Lourdes (França). Oftalmia crônica havia 3 anos. Por volta de 50 anos, março de
1858. Tarbes, 18-01-1862.
4. Sr. Henri Busquet, de Nay (França). Adenite com
úlcera havia 15 meses. Por volta de 15 anos, em 28-04-1858. Tarbes, 18-01-1862.
5. Sr. Justin Bouhort, de Lourdes (França). Atraso de
desenvolvimento e consumição física. 2 anos em 06-07-1858. Tarbes, 18-01-1862.
6. Sra. Madeleine Rizan, de Nay (França). Hemiplegia
do lado esquerdo havia 24 anos. 58 anos aproximadamente em 17-10-1858. Tarbes,
18-01-1862.
7. Srta. Marie Moreau, de Tartas (França). Perda da
vista com lesões inflamatórias havia 10 meses. 17 anos aproximadamente em
09-11-1858. Tarbes, 18-01-1862.
8. Sr. Pierre de Rudder, de Jabbeke (Bélgica).
Fratura exposta da perna esquerda com seudo-artrose. 52 anos em 07-04-1875.
Bruges (Bélgica) 25-07-1908.
9. Srta. Joachime Dehant, de Gesves (Bélgica). Ulcera
da perna direita com gangrena muito desenvolvida. 29 anos em 13-09-1878. Namur
(Bélgica) 25-04-1908.
10. Srta. Elisa Seisson, de Rognonas (França).
Hipertrofia do coração com edemas nos membros inferiores. 27 anos em
29-08-1882. Aix-en-Provence 02-07-1912.
11. Irmã Eugenia, (Marie Mabille), de Bernay
(França). Abscesso com fístulas, flebite. 28 anos em 21-08-1883. Evreux
30-08-1908.
12. Irmã Julienne, (Aline Bruyère), de La Roque (França). Tuberculose
pulmonar. 25 anos em 01-09-1889. Tulle 07-03-1912.
13. Irmã Joséphine-Marie, (Anne Jourdain), de
Goincourt (França). Tuberculose pulmonar. 36 anos em 21-08-1890. Beauvais
10-10-1908.
14. Srta. Amélie Chagnon, (Religiosa do Sagrado
Coração em 25-09-1894), de Poitiers (França). Osteoartrite tuberculosa no
joelho e no pé. 17 anos em 21-08-1891. Tournai (Bélgica) 08-09-1910.
15. Srta. Clémentine Trouvé, (Irmã Agnès-Marie), de
Rouille (França). Osteoperiostite do pé direito com flebite. 14 anos em
21-08-1891. Paris 06-06-1908.
16. Srta. Marie Lebranchu, (Sra. Wuiplier), de Paris
(França). Tuberculose pulmonar. 35 anos em 20-08-1892. Paris 06-06-1908.
17. Srta. Marie Lemarchand, (Sra. Authier), de Caen
(França). Tuberculose pulmonar com úlceras no rosto e na perna. 18 anos em
21-08-1892. Paris 06-06-1908.
18. Srta. Elise Lesage, de Bucquoy (França).
Osteoartrite tuberculosa do joelho. 18 anos em 21-08-1892. Arras 04-02-1908.
19. Irmã Maria da Apresentação, (Sylvanie Delporte),
de Lille (França). Gastrenterite crônica tuberculosa. 46 anos em 29-08-1892.
Cambrai 15-08-1908.
20. Padre Cirette, de Beaumontel (França). Esclerose
espinal. 46 anos em 31-08-1893. Evreux 11-02-1907.
21. Srta. Aurélie Huprelle, de Saint-Martin-le-Noeud
(França). Tuberculose pulmonar aguda. 26 anos em 21-08-1895. Beauvais
01-05-1908.
22. Srta. Esther Brachmann, de Paris (França).
Peritonite tuberculosa. 15 anos em 21-08-1896. Paris 06-06-1908.
23. Srta. Jeanne Tulasne, de Tours (França). Mal de
Pott lombar. 20 anos em 08-09-1897. Tours 27-10-1907.
24. Srta. Clémentine Malot, de Gaudechart (França).
Tuberculose pulmonar. 25 anos em 21-08-1898. Beauvais 01-11-1908.
25. Sra. Rose François, (nascida Labreuvoies), de
Paris (França). Fleimão com fístulas no braço direito e enorme edema. 36 anos
em 20-08-1899. Paris 06-06-1908.
26. Padre Salvador, de Rouelle (França). Peritonite
tuberculosa. 38 anos em 25-06-1900. Rennes 01-07-1908.
27. Irmã Maximilien, (Religiosa da Esperança) de
Marselha (França). Quisto no fígado e flebite na perna esquerda. 43 anos em
20-05-1901. Marselha 05-02-1908.
28. Srta. Marie Savoye, de Cateau-Cambresis (França).
Doença mitral reumática descompensada. 24 anos em 20-09-1901. Cambrai
15-08-1908.
29. Sra. Johanna Bézenac, (nascida Dubos), de
Saint-Laurent-des-Bâtons (França). Caquexia de origem desconhecida e impetigo.
28 anos em 08-08-1904. Périgueux 02-07-1908.
30. Irmã Saint-Hilaire, (Lucie Jupin), de Peyreleau
(França) Tumor abdominal. 39 anos em 20-08-1904. Rodez 10-05-1908.
31. Irmã Sainte-Béatrix, (Rosalie Vildier), d’Evreux
(França). Laringobronquite tuberculosa. 42 anos em 31-08-1904. Evreux
25-03-1908.
32. Srta. Marie-Thérèse Noblet, d’Avenay (França).
Mal de Pott. 15 anos em 31-08-1905. Reims 11-02-1908.
33. Srta. Cécile Douville de Franssu, de Tournai
(Bélgica). Peritonite tuberculosa. 19 anos em 21-09-1905. Versailles
08-12-1909.
34. Srta. Antonia Moulin, de Vienne (França). Fistula
no fêmur direito e artrite no joelho. 30 anos em 10-08-1907. Grenoble
06-11-1910.
35. Srta. Marie Borel, de Mende (França). Seis
fístulas nas regiões lombar e abdominal. 27 anos em 21/22-08-1907. Mende
04-06-1911.
36. Srta. Virginie Haudebourg, de Lons-le-Saulnier
Cistite tuberculosa e nefrite. 22 anos em 17-05-1908. Saint-Claude 25-11-1912.
(França).
37. Sra. Marie Biré, (nascida Lucas), de
Sainte-Gemme-la-Plaine (França). Cegueira de origem cerebral e atrofia papilar
bilateral. 41 anos em 05-08-1908. Luçon 30-07-1910.
38. Srta. Aimée Allope, de Vern (França). Numerosos
abscessos tuberculosos, quatro dos quais com fístula. 37 anos em 28-05-1909.
Angers 05-08-1910.
39. Srta. Juliette Orion, de Saint-Hilaire-de- Voust
(França). Tuberculose pulmonar e da laringe. 24 anos em 22-07-1910. Luçon
18-10-1913.
40. Sra. Marie Fabre, de Montredon (França).
Enterite, dispepsia e prolapso uterino. 32 anos em 26-09-1911. Cahors
08-09-1912.
41. Srta. Henriette Bressolles, de Nice (França). Mal
de Pott, paraplégica. 28 anos aproximadamente em 03-07-1924. Nice 04-06-1957.
42. Srta. Brosse Lydia, de Saint-Raphaël (França).
Fistulas tuberculosas múltiplas. 41 anos em 11-10-1930. Coutances 05-08-1958.
43. Irmã Marie-Marguerite, (Françoise Capitaine), de
Rennes (França). Abscesso do rim esquerdo com edema e crises cardíacas. 64 anos
em 22-01-1937. Rennes 20-05-1946.
44. Srta. Louise Jamain, (Sra. Maître), de Paris
(França). Tuberculose pulmonar, intestinal e peritoneal. 22 anos em 01-04-1937.
Paris 14-12-1951.
45. Sr. Francis Pascal, de Beaucaire (França).
Cegueira e paralise dos membros inferiores. 3 anos 10 mois em 31-08-1938.
Aix-en-Provence 31-05-1949.
46. Srta. Gabrielle Clauzel, d’Oran (Algérie).
Espondite reumatica. 49 anos em 15-08-1943. Oran (Algeria) 18-03-1948.
47. Srta. Yvonne Fournier, de Limoges (França).
Síndrome de Leriche. 22 anos em 19-08-1945. Paris 14-11-1959.
48. Sra. Rose Martin, (nascida Perona), de Nice
(França). Câncer no colo do útero. 46 anos em 03-07-1947. Nice 17-03-1958.
49. Sra. Jeanne Gestas, (nascida Pelin), de Bègles
(França). Perturbações dispépticas com acidentes pós-operatórios. 50 anos em
22-08-1947. Bordeaux 13-07-1952.
50. Srta. Marie-Thérèse Canin, de Marseille (França).
Mal de Pott e peritonite tuberculosa. 37 anos em 09-10-1947. Marselha
06-06-1952.
51. Srta. Maddalena Carini, de San Remo (Itália).
Peritonite tuberculose, tuberculose pleural, pulmonar e óssea com artrite
coronária. 31 anos em 15-08-1948. Milão (Itália) 02-06-1960.
52. Srta. Jeanne Frétel, de Rennes (França).
Péritonite tuberculosa. 34 anos em 08-10-1948. Rennes 20-11-1950.
53. Srta. Théa Angele, (Irmã Maria-Mercedes), de
Tettnang (Alemanha). Esclerose em placas havia seis anos. 20 anos em
20-05-1950. Tarbes-Lourdes 28-06-1961.
54. Sr. Evasio Ganora, de Casale (Itália). Doença de
Hodgkin. 37 anos em 02-06-1950. Casale (Itália) 31-05-1955.
55. Srta. Edeltraud Fulda, (Sra. Haidinger), de Viena
(Áustria). Doença de Addison. 34 anos em 12-08-1950. Viena (Áustria)
18-05-1955.
56. Sr. Paul Pellegrin, de Toulon (França). Fístula
pós-operatória de um abscesso do fígado. 52 anos em 03-10-1950. Fréjus-Toulon
08-12-1953.
57. Irmão Léo Schwager, de Friburgo (Suíça).
Esclerose em placas havia cinco anos. 28 anos em 30-04-1952. Genebra (Lausanne)
Friburgo (Suíça). 18-12-1960.
58. Sra. Alice Couteault, (nascida Gourdon), de
Bouille-Loretz (França). Esclerose em placas havia três anos. 34 anos em
15-05-1952. Poitiers 16-07-1956.
59. Srta. Marie Bigot, de La Richardais (França).
Cegueira, surdez e hemiplegia. 31 anos em 08-10-1953 e 32 anos em 10-10-1954.
Rennes 15-08-1956.
60. Sra. Ginette Nouvel, (nascida Fabre), de Carmaux
(França). Doença de Budd-Chiari. 26 anos em 21-09-1954. Albi 31-05-1963.
61. Srta. Elisa Aloi, (Sra. Varacalli), de Patti
(Itália). Tuberculose osteoarticular com fístulas múltiplas. 27 anos em
05-06-1958. Messina (Itália) 26-05-1965.
62. Srta. Juliette Tamburini, de Marselha (França).
Osteoperiostite femoral com fístula havia 10 anos. 22 anos em 17-07-1959.
Marselha 11-05-1965.
63. Sr. Vittorio Micheli, de Scurelle (Itália).
Sarcoma do quadril. 23 anos em 01-06-1963. Trento 26-05-1976.
64. Sr. Serge Perrin, de Lion d’Angers (França).
Hemiplegia direita com lesões oculares, perturbações circulatórias. 41 anos em
01-05-1970. Angers 17-06-1978.
65. Srta. Delizia Cirolli, (Sra. Costa), de Paternò
(Itália). Sarcoma de Ewing no joelho esquerdo. 12 anos em 24-12-1976. Catania
(Itália) 28-06-1989.
66. Sr. Jean-Pierre Bély, de La Couronne (França). Esclerose
em placas. 51 anos em 09-10-1987. Angoulême 9-02-1999.
67. Srta. Anna Santaniello, Salerno (Itália)
Descompensação cardíaca resultante de reumatismo articular agudo. 41 anos em
19-08-1952. Salerno (Itália) 21-09-2005 .
68. Soror Luigina Traverso, Casale Monferrato
(Itália). Paralisia da perna esquerda. 31 anos em 23-07-1965. Casale Monferrato
(Itália) 11-10-2012.
69. Sra. Danila Castelli, Pavia (Itália). Hipertensao
arterial grave com tumores. 43 anos em 04-05-1989. Pavia (Itália) 20-06-2013
Os Papas documentam os milagres de LOURDES
São Pio X: Lourdes é promessa da
vitória iminente sobre os ímpios
“Certamente, a palavra infalível do pontífice romano, intérprete autêntico da verdade revelada, não necessitava de nenhuma confirmação celeste para se impor à fé dos fiéis. Mas com que emoção e com que gratidão o povo cristão e seus pastores não recolheram dos lábios de Bernardete essa resposta vinda do céu: "Eu sou a Imaculada Conceição"! (Decreto De Tuto para a canonização de santa Bernardete, 2 de julho de 1933: AAS 25(1933), p. 377).
Pio XII: a malícia dos adversários permitiu que a aparição de Lourdes brilhasse com mais evidência
“Tantos e tão insignes benefícios concedidos por Deus pelas piedosas
solicitações de Maria, durante os cinqüenta anos transcorridos, não deveriam
nos fazer esperar a salvação num tempo ainda mais curto do que nós
acreditávamos? Da mesma maneira, há como uma lei da Providência divina, a
experiência ensina-nos isto, segundo a qual entre os extremos derradeiros do
mal e a liberação jamais há muita distância. “O tempo de sua vinda está
próximo. Pois o Senhor terá piedade de Jacob, e em Israel terá seu eleito” (Is.
XIV, 1). “É pois com inteira confiança que nós mesmos podemos esperar que
dentro em breve exclamemos : “O Senhor quebrou o cetro dos ímpios. A terra está
em paz e silêncio, ela se regozija e ela exulta” (Is. XIV, 5 e 7).” (Carta
encíclica Ad diem illum, de 2 de fevereiro de 1904: Acta Pii X, vol. 1, p.149).
Pio XI: Lourdes confirmou a proclamação do dogma da Imaculada Conceição
“Certamente, a palavra infalível do pontífice romano, intérprete autêntico da verdade revelada, não necessitava de nenhuma confirmação celeste para se impor à fé dos fiéis. Mas com que emoção e com que gratidão o povo cristão e seus pastores não recolheram dos lábios de Bernardete essa resposta vinda do céu: "Eu sou a Imaculada Conceição"! (Decreto De Tuto para a canonização de santa Bernardete, 2 de julho de 1933: AAS 25(1933), p. 377).
Pio XII: a malícia dos adversários permitiu que a aparição de Lourdes brilhasse com mais evidência
“E,
forte dessa segurança, ele cumula de benefícios espirituais a Igreja
recém-educada, e faz coroar a estátua de nossa Senhora de Lourdes.” (Carta
Encíclica “Le Pelèrinage de Lourdes”, 2 de julho de 1957).
Bento XVI em Lourdes:
“No entanto, a vida quotidiana da família Soubirous era tecida de miséria e tristeza, de doença e incompreensão, de rejeição e pobreza. Embora não faltando amor e afeto nas relações familiares, era difícil viver no “cachot” (no “cárcere”). “Contudo, as sombras da terra não impediram de brilhar a luz do céu: «A luz brilha nas trevas...» (Jo 1, 5).” (Fonte: Homilia na procissão das velas, 13.9.0
O corpo incorrupto de Santa Bernadette Soubirous segundo os médicos que fizeram as exumações
A incorruptibilidade do corpo de Santa Bernadette Soubirous
é um dos casos mais assombrosos e estudados pela medicina. Nesta semana que se
comemora a grande festa de Lourdes (11 de fevereiro) e a festa de
Santa Bernadette (18 de fevereiro na França, porém no 16 de abril alhures)
é proporcionado voltarmos sobre o caso. Desde 3 de agosto de 1925, o corpo
intacto da Santa se encontra exposto numa urna de cristal na capela do convento
de Saint-Gildard, na cidade de Nevers, França. A cidade fica na Borgonha,
a 260 km ao sul-sudeste de Paris. Assim informa uma inscrição ao lado do corpo da Santa na mesma capela:
“O corpo de Santa Bernadette repousa nesta capela desde 3 de
agosto de 1925.
Ele está intacto e “como se estivesse petrificado” segundo foi reconhecido pelos médicos juramentados e pelas autoridades civis e religiosas por ocasião das exumações de 1909, 1919 e 1925. O rosto e as mãos, que escureceram no contato com o ar, foram recobertos com ligeiras camadas de cera, moldadas segundo os modelos recolhidos diretamente. A posição inclinada para o lado esquerdo foi assumida pelo corpo no túmulo.” Vejamos, entretanto, o que disseram os médicos responsáveis pelas perícias praticadas sobre o corpo da Santa nas diversas ocasiões mencionadas na inscrição.
Ele está intacto e “como se estivesse petrificado” segundo foi reconhecido pelos médicos juramentados e pelas autoridades civis e religiosas por ocasião das exumações de 1909, 1919 e 1925. O rosto e as mãos, que escureceram no contato com o ar, foram recobertos com ligeiras camadas de cera, moldadas segundo os modelos recolhidos diretamente. A posição inclinada para o lado esquerdo foi assumida pelo corpo no túmulo.” Vejamos, entretanto, o que disseram os médicos responsáveis pelas perícias praticadas sobre o corpo da Santa nas diversas ocasiões mencionadas na inscrição.
Primeira
exumação
Em 22 de setembro de 1909, trinta anos após o velório, seu cadáver foi exumado
pela primeira vez e o corpo encontrado intacto. Os Drs. Ch. David e A. Jordan,
que conduziram esta primeira exumação, escreveram no relatório da perícia: “O
caixão foi aberto na presença do Bispo e do Prefeito de Nevers, seus principais
representantes e diversos religiosos. “Não notamos nenhum odor. O corpo estava
vestido com o Hábito da Ordem a que pertencia Bernadette. O Hábito estava
úmido. “Apenas a face, mãos e antebraços estavam descobertos. A cabeça estava
inclinada para a esquerda. A face estava lânguida e branca. A pele estava
apegada aos músculos e estes apegados aos ossos. As cavidades oculares estavam
cobertas pelas pálpebras [...] Nariz dilatado e enrugado. Boca levemente aberta
e se podia ver os dentes no lugar. As mãos, cruzadas sobre o peito, estavam
perfeitamente preservadas, bem como suas unhas. As mãos seguravam um terço.
Podia se observar as veias no antebraço. Os pés estavam enrugados e as unhas
intactas. Quando o Hábito foi removido e o véu levantado de sua cabeça, pode se
observar um corpo rígido, pele esticada [...] Seu cabelo estava com um corte
curto e bem preso à cabeça. As orelhas estavam em perfeito estado de
conservação [...] O abdome estava esticado, assim como o resto do corpo. Ao ser
tocado, tinha um som como de papelão. O joelho direito estava mais largo que o
esquerdo. As costelas e músculos se observavam sob a pele [...] O corpo estava
tão rígido que podia ser virado para um lado e para o outro [...] Em testemunho
de que temos corretamente escrito esta presente declaração, a qual representa a
verdade em sua totalidade.” (Nevers, 22 de setembro de 1909, Drs. Ch. David, A.
Jourdan.)
Segunda
exumação
Em 1919, dez anos depois da primeira exumação, realizou-se uma segunda exumação do corpo de Santa Bernadette, conduzida desta vez pelos Doutores Talon e Comte, com a presença do Bispo da cidade de Nevers, bem como do Delegado de Polícia e representantes da Prefeitura e da Igreja. A situação encontrada foi exatamente a mesma da primeira exumação. Eis alguns excertos do relatório final do Dr. Comte, sobre esta segunda perícia: “Deste exame, concluo que permanece intacto o corpo da Venerável Bernadette, esqueleto completo, músculos atrofiados, mas bem preservados; apenas a pele, que estava enrugada, pelos efeitos da umidade do caixão.[...] O corpo não estava em putrefação nem decomposição, o que seria esperado como normal, após quarenta anos de seu sepultamento.” (Nevers, 3 de abril de 1919, Dr. Comte)
Terceira
exumação
Por fim, a 18 de novembro de 1923, Sua Santidade o Papa Pio XI assinou decreto reconhecendo a heroicidade das virtudes de Bernadette. Após a beatificação da Santa, foi efetivada uma terceira exumação em 12 de Junho de 1925. O objetivo era a retirada de “relíquias” de seu corpo. A canonização viria oito anos mais tarde, em 1933. Sobre esta última exumação, escreveu o Dr. Comte em seu relatório, em termos forenses que por vezes espantam aos leigos, mas que nos permitem medir com exatidão o grau da incorruptibilidade do corpo da vidente de Lourdes: “Eu queria abrir o lado esquerdo do tórax para retirar algumas costelas e então remover o coração, o qual eu tinha certeza que estaria intacto. Porém, como o tronco estava levemente apoiado no braço esquerdo, haveria dificuldade em ter acesso ao coração. Como a Madre Superiora expressou o desejo de que o coração de Santa Bernadette não fosse retirado, bem como também este era o desejo do Bispo, mudei de ideia de abrir o lado esquerdo do tórax e apenas retirei duas costelas do lado direito, que estavam mais acessíveis. O que mais me impressionou durante esta exumação foi o perfeito estado de conservação do esqueleto, tecidos fibrosos, musculatura flexível e firme, ligamentos e pele após quarenta e seis anos de sua morte. Após tanto tempo, qualquer organismo morto tenderia a desintegra-se, a se decompor e adquirir uma consistência calcária. Contudo, ao cortar, eu percebi uma consistência quase normal e macia. Naquele momento, eu fiz esta observação a todos os presentes de que eu não via aquilo como um fenômeno natural.”
Naquela época foi confeccionada a urna de cristal que guarda o corpo de Santa
Bernadette. As freiras cobriram seu rosto e as mãos com uma camada fina de
cera. A urna se encontra hoje numa bela capela fora da clausura para que possa
ser visitada. O corpo milagrosamente preservado de Santa Bernadette encoraja os
visitantes a imitarem a vida de Santa Bernadette e levarem a sério as mensagens
transmitidas pela vidente da Imaculada Conceição.
Fontes:
em português: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bernadette_Soubirous
As 18 aparições DE N.S. EM LOURDES À BERNADETTE SOUBIROUS
1ª aparição. Nossa Senhora aparece na Gruta
2ª aparição. Santa Bernadette quer tirar a dúvida.
3ª aparição. Nossa Senhora fala pela primeira vez.
4ª aparição. Início da "quinzena".
5ª aparição. Nossa Senhora dá uma oração especial para Santa Bernadette.
6ª aparição: Nossa Senhora pede rezar pelos pecadores.
7ª aparição: Nossa Senhora dá três segredos.
8ª aparição: “Penitência, penitência, penitência!”
9ª aparição: Nossa Senhora manda se lavar na fonte e comer grama.
10ª aparição: Santa Bernadette manda os presentes imitarem seus atos de piedade.
11ª aparição: os presentes voltam a imitar os atos de piedade da santa.
12ª aparição: única assistida por um sacerdote.
13ª aparição: Nossa Senhora pede uma capela e a procissão.
14ª aparição: pároco zomba dos pedidos.
15ª aparição: última da "quinzena".
16ª aparição. "Eu sou a Imaculada Conceição".
17ª aparição. O “milagre do círio”.
18ª e última aparição.
2ª aparição. Santa Bernadette quer tirar a dúvida.
3ª aparição. Nossa Senhora fala pela primeira vez.
4ª aparição. Início da "quinzena".
5ª aparição. Nossa Senhora dá uma oração especial para Santa Bernadette.
6ª aparição: Nossa Senhora pede rezar pelos pecadores.
7ª aparição: Nossa Senhora dá três segredos.
8ª aparição: “Penitência, penitência, penitência!”
9ª aparição: Nossa Senhora manda se lavar na fonte e comer grama.
10ª aparição: Santa Bernadette manda os presentes imitarem seus atos de piedade.
11ª aparição: os presentes voltam a imitar os atos de piedade da santa.
12ª aparição: única assistida por um sacerdote.
13ª aparição: Nossa Senhora pede uma capela e a procissão.
14ª aparição: pároco zomba dos pedidos.
15ª aparição: última da "quinzena".
16ª aparição. "Eu sou a Imaculada Conceição".
17ª aparição. O “milagre do círio”.
18ª e última aparição.
Fotos: Estela Márcia - Outubro de 2013.
domingo, 9 de fevereiro de 2014
"Cristãos devem ser pessoas luminosas e dar sabor aos ambientes. Se a luz apaga, a vida perde o sentido"
Na sua reflexão
deste 5º Domingo do Tempo Comum, o Pontífice meditou sobre o Evangelho do dia,
no qual Jesus pede aos discípulos para serem ‘Sal da terra e luz do mundo”. Ao
iniciar sua meditação, Francisco observou que os discípulos de Jesus eram
pescadores, pessoas simples, “mas Jesus os vê com os olhos de Deus”. Ao
exortá-los para serem “sal da terra e luz do mundo”, queria dizer: "se
fordes pobres de espírito, humildes, puros de coração, misericordioso, vós
sereis o sal da terra e a luz do mundo", o que pode ser compreendido como
uma consequência das Bem-aventuranças. Então explicou o significado destas
imagens, no contexto da época: “Para compreender melhor estas imagens,
tenhamos presente que a Lei judaica prescrevia a colocação de um pouco de sal
sobre cada oferta apresentada a Deus, como sinal de aliança. A luz, assim, era
para Israel o símbolo da revelação messiânica que triunfa sobre as trevas do
paganismo. Os cristãos, novo Israel, recebem então a missão diante de todos os
homens: com a fé e com a caridade podem orientar, consagrar, tornar fecunda a
humanidade”. “Todos nós batizados somos discípulos missionários –
enfatizou o Santo Padre – e somos chamados a nos tornar no mundo um Evangelho
vivo”: “Com uma vida santa, daremos sabor aos diversos ambientes e os
defenderemos da corrupção, como faz o sal; e levaremos a luz de Cristo com o
testemunho de uma caridade autêntica. Mas se nós cristãos perdemos o sabor,
apagamos a nossa presença de sal e luz, perdemos a eficácia. Mas, que bonita é
esta missão que temos. Como é bonita!”. E falando de improviso, continuou: “É
também muito bonito conservar a luz que recebemos de Jesus. Guardá-la.
Conservá-la. O cristão deveria ser uma pessoa luminosa, que traz a luz, que
sempre dá luz. Uma luz que não é sua, mas é um presente de Deus, o presente de
Jesus. E nós levamos em frente esta luz. Se o cristão apaga esta luz, a sua
vida não tem sentido: é um cristão somente de nome, que não leva a luz, uma
vida sem sentido”.
O Papa
Francisco dirigiu-se aos milhares de fiéis e peregrinos presentes na Praça São
Pedro e perguntou reiteradamente se queriam ser uma lâmpada acesa ou apagada:
“Como vocês querem viver? Como uma lâmpada acesa ou como uma lâmpada apagada?
Acesa ou apagada?, insistiu. “É justamente Deus que nos dá esta luz e nós a
damos aos outros. Lâmpada acesa. Esta é a vocação cristã”, afirmou.
Após, Francisco recordou que em 11 de fevereiro será celebrada a memória da Virgem de Lourdes e o Dia Mundial do Enfermo. Ao final do encontro dominical, o Santo Padre enviou sua saudação aos participantes dos Jogos de Inverno que se realizam em Sochi, na Rússia, saudou todos os presentes na Praça São Pedro - provenientes de diversas partes do mundo e da Itália - e recordou de forma especial os atingidos pelas catástrofes naturais: “Rezo por todos que estão sofrendo danos e desconforto devido às calamidades naturais, em diversos países - também aquiem Roma.
Estou próximo a eles. A natureza nos desafia a sermos
solidários e atentos à custódia da Criação, também para prevenir, o quanto
possível, conseqüências mais graves”. Antes da tradicional despedida de
"bom domingo e bom almoço”, Francisco dirigiu-se à multidão reunida na
Praça São Pedro e perguntou novamente: “Quereis ser lâmpada acesa ou apagada?”.
Após, Francisco recordou que em 11 de fevereiro será celebrada a memória da Virgem de Lourdes e o Dia Mundial do Enfermo. Ao final do encontro dominical, o Santo Padre enviou sua saudação aos participantes dos Jogos de Inverno que se realizam em Sochi, na Rússia, saudou todos os presentes na Praça São Pedro - provenientes de diversas partes do mundo e da Itália - e recordou de forma especial os atingidos pelas catástrofes naturais: “Rezo por todos que estão sofrendo danos e desconforto devido às calamidades naturais, em diversos países - também aqui
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