“O Espírito Santo permite que o cristão tenha ‘memória’ da história e dos dons recebidos de Deus. Sem esta graça, há o risco de se cair na idolatria”.
Francisco lembrou que o Espírito Santo “é quase sempre um desconhecido de nossa fé”:
“Hoje, muitos cristãos não sabem quem é o Espírito Santo, como ele é. E algumas vezes, ouve-se dizer: ‘Mas eu me arranjo com o Pai e o Filho: rezo o Pai Nosso ao Pai, faço a comunhão com o Filho, mas com o Espírito Santo... não sei o que fazer’. Ou então se diz: ‘O Espírito Santo é a pomba, aquele que nos dá sete dons...’. Mas assim, o pobre Espírito Santo fica sempre no fim e não encontra um bom lugar em nossas vidas”. ... o Espírito Santo é um “Deus ativo entre nós”, que nos faz lembrar, que desperta nossa memória. O próprio Jesus explicou aos Apóstolos, antes de Pentecostes, que o Espírito lhes recordaria tudo o que ele havia dito. Ter memória – especificou - significa também recordar das próprias misérias, que nos escravizam, além da graça de Deus, que destas misérias nos redime.
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