Cristãos "mornos" prejudicam a Igreja, afirma o Papa
Todos os cristãos têm o dever de transmitir a fé com coragem. Esta é a exortação que o Papa Francisco fez esta manhã na Missa celebrada na Capela da Casa Santa Marta, com a participação de Guardas Suíços. Concelebrou com o Pontífice o Presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, Dom Claudio Maria Celli.
O Papa dedicou sua homilia ao tema da coragem no anúncio do Evangelho. Todos os cristãos que recebem a fé devem transmiti-la, proclamá-la com a vida e com a palavra.
Francisco contou um episódio de sua infância, de como a fé foi transmitida através de sua avó, quando o levava a participar da procissão da Sexta-Feira Santa e lhe dizia: “Jesus está morto, mas amanhã ressuscitará”.
“A fé entrou assim: a fé em Cristo morto e ressuscitado. Na história da Igreja, muitos tentaram encobrir esta certeza, falando de uma ressurreição espiritual. Não, Cristo está vivo!”, afirmou.
“A fé entrou assim: a fé em Cristo morto e ressuscitado. Na história da Igreja, muitos tentaram encobrir esta certeza, falando de uma ressurreição espiritual. Não, Cristo está vivo!”, afirmou.
O Pontífice recordou que na Bíblia lemos que Abraão e Moisés têm a coragem de “negociar com o Senhor”. Uma coragem em favor dos outros, em favor da Igreja, que é necessária ainda hoje:
“Quando a Igreja perde a coragem, entra na Igreja uma atmosfera morna. Os cristãos mornos, sem coragem… Isso prejudica a Igreja, começam os problemas entre nós; não temos horizontes, não temos coragem, nem a coragem da oração ao céu nem a coragem de anunciar o Evangelho. Somos mornos…E não temos a coragem de enfrentar nossos ciúmes, nossas invejas, o carreirismo, de avançar egoisticamente… a Igreja deve ser corajosa!”
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