Entramos na Semana Santa meditando
com a Igreja “Hinos” que muito nos fizeram rezar e entregar os nossos
propósitos quaresmais. Adorando a “Árvore” que nos trouxe a vida, nos
encontramos diante do Cordeiro, e por Ele banhados em seu sangue, agora
voltamos à vida. A RESSURREIÇÃO é hoje uma realidade para que creiamos e
recebamos a vida trazida por Deus a nós.
“O fel lhe dão por bebida sobre o madeiro
sagrado. Espinhos, cravos e lança ferem seu corpo e seu lado. No sangue e água
que jorram, mar, terra e céu são lavados. Ó cruz fiel sois a árvore mais nobre
em meio às demais, que selva alguma produz com flor e frutos iguais.
Ó lenho e cravos tão doces, um doce peso levais. Árvore, inclina os teus ramos,
abranda as fibras mais duras. A quem te fez germinar minora tantas torturas. Leito
mais brando oferece ao Santo Rei das alturas. Só tu, ó Cruz, mereceste suster o
preço do mundo e preparar para o náufrago um porto, em mar tão profundo. Quis o
cordeiro imolado banhar-te em sangue fecundo. Glória e poder à Trindade. Ao Pai
e ao Filho Louvor. Honra ao Espírito Santo.
Eterna glória ao Senhor, que nos salvou pela graça e nos remiu pelo amor.” (Hino
do Domingo de Ramos)
“Cantem meus lábios a
luta que sobre a cruz se travou; cantem o nobre triunfo que no madeiro alcançou
o Redentor do Universo quando por nós se imolou. O Criador teve pena do
primitivo casal, que foi ferido de morte, comendo o fruto fatal, e marcou logo
outra árvore, para curar-nos do mal. Tal ordem foi exigida na obra da salvação:
cai o inimigo no laço de sua própria invenção. Do próprio lenho da morte Deus
fez nascer redenção. Na plenitude dos tempos, a hora santa chegou e, pelo Pai
enviado, nasceu do mundo o autor; e duma Virgem no seio a nossa carne tomou. Seis
lustros tendo passado, cumpriu a sua missão. Só para ela nascido, livre se
entrega à Paixão. Na cruz se eleva o Cordeiro, como perfeita oblação. Glória e
poder à Trindade. Ao Pai e ao Filho, louvor. Honra ao Espírito Santo. Eterna
glória ao Senhor, que nos salvou pela graça e nos remiu pelo amor.” (Hino do
Ofício das Leituras – 5ª feira Santa)
“Memória da morte de Cristo Senhor, Pão vivo,
que ao homem dá vida e valor,
fazei-me viver de vossa ternura, sentindo nos lábios a vossa doçura. Fiel
pelicano, Jesus, meu Senhor, lavai-me no sangue, a mim pecador; pois dele uma
gota já salva e redime a todo o Universo dos laços do crime. Enfim,
contemplando na glória dos céus o vosso semblante, sem sombras nem véus, irei
bendizer-vos, Jesus, Sumo Bem, ao Pai e ao Espírito nos séculos. Amém.” (Hino
das Vésperas – Ceia do Senhor)
“O fel lhe dão por bebida sobre o madeiro
sagrado. Espinhos, cravos e lança ferem seu corpo e seu lado. No sangue e água
que jorram, mar, terra e céu são lavados. Ó cruz fiel sois a árvore mais nobre
em meio às demais, que selva alguma produz com flor e frutos iguais.
Ó lenho e cravos tão doces, um doce peso levais. Árvore, inclina os teus ramos,
abranda as fibras mais duras. A quem te fez germinar minora tantas torturas. Leito
mais brando oferece ao Santo Rei das alturas. Só tu, ó Cruz, mereceste suster o
preço do mundo
e preparar para o náufrago um porto, em mar tão profundo. Quis o cordeiro
imolado banhar-te em sangue fecundo. Glória e poder à Trindade. Ao Pai e ao
Filho Louvor. Honra ao Espírito Santo. Eterna glória ao Senhor, que nos salvou
pela graça e nos remiu pelo amor.” (Hino das Laudes - 6ª feira Santa)
“Jesus,
Senhor supremo, do mundo redentor, na cruz salvastes todos, da morte vencedor! Mantende, suplicamos, em nossos corações, os
dons que conquistastes por todas as nações.
Cordeiro imaculado, pregado sobre a cruz, lavastes nossas vestes em vosso
sangue e luz.
Aqueles que lavastes com sangue de Homem-Deus, convosco ressurgidos, levai-os
para os céus. Ó povos redimidos, ao Deus do céu louvai, Jesus nos fez,
morrendo, um reino para o Pai. (“Ofício das Trevas” - Hino do Ofício das Leituras)
“Desdobra-se no céu a rutilante aurora.
Alegre, exulta o mundo; gemendo, o inferno chora. Pois eis que o Rei, descido à
região da morte, àqueles que o esperavam conduz à nova sorte. Por sob a pedra
posto, por guardas vigiado, sepulta a própria morte Jesus ressuscitado. Da
região da morte cesse o clamor ingente: 'Ressuscitou!' exclama o Anjo
refulgente. Jesus, perene Páscoa, a todos alegrai-nos. Nascidos para a vida, da
morte libertai-nos. Louvor ao que da morte ressuscitado vem, ao Pai e ao
Paráclito eternamente. Amém.” (Hino das Laudes – Páscoa do Senhor).
Estela Márcia - Do Ofício Divino
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