"Seguir Jesus torna-nos mais livres e alegres." Assim se expressou o Papa ao meio-dia deste domingo no Angelus, na Praça São
Pedro, lotada de fiéis e peregrinos oriundos de várias comunidades étnicas,
neste Dia Mundial dos Migrante e Refugiados, cuja jornada tem como tema
"Os migrantes e refugiados: rumo a um mundo melhor". O Santo Padre
dedicou uma oração especial àqueles que vivem situações de dificuldades,
recordando que o amor é o único modo para vencer o mal e o pecado.
"Eis o cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo", assim
João Batista reconhece Jesus que aparece na multidão às margens do rio Jordão.
O encontro narrado no Evangelho dominical nos faz entender – observou o Papa –
que Jesus veio ao mundo com uma missão precisa: libertá-lo da escravidão do
pecado, assumindo sobre Si as culpas da humanidade. "De que modo? Amando. Não há outro modo para vencer o mal e o
pecado a não ser com o amor que impele à doação da própria vida em favor dos
outros." De fato, Jesus "assumiu sobre Si os nossos
sofrimentos, as nossas dores, a ponto de morrer na cruz." "Ele é o verdadeiro cordeiro
pascal, que se imerge no rio do nosso pecado, para purificar-nos." "Um
homem que se coloca na fila dos pecadores para fazer-se batizar, embora não
precisasse. Um homsobre si um peso tão oprimente." "A massa enorme do mal" "tolhida e carregada por uma criatura fraca e frágil", "que chega ao limite do sacrifício de si". "O cordeiro não é um dominador, mas é dócil; não é agressivo, mas pacífico; não mostra as presas ou os dentes diante de qualquer ataque, mas suporta em que Deus mandou ao mundo como cordeiro
imolado.""Esta imagem do cordeiro poderia surpreender; de fato, um
animal que não se caracteriza, certamente, pela força e robustez assume e é remissivo. Jesus é assim!
Jesus é assim, como um cordeiro." Portanto, o que significa, "hoje, ser discípulo de Jesus,
Cordeiro de Deus?"
·
"Significa colocar a inocência
no lugar da malícia, o amor no lugar da força, a humildade no lugar da soberba,
o serviço no lugar do prestígio."
·
Significa "não viver como uma
'cidadela cercada' – explicou Francisco –, mas como uma cidade situada no
monte, aberta, acolhedora, solidária."
·
"Significa não assumir atitudes
de fechamento, mas propor o Evangelho a todos, testemunhando com a nossa vida
que seguir Jesus nos torna mais livres e mais alegres."
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