Papa Francisco: A nossa alegria é ser discípulos e amigos de Jesus
"O Evangelho deste domingo nos diz que Jesus não é um missionário isolado, não quer cumprir sozinho a sua missão, mas envolve os seus discípulos. Vemos que além dos Doze Apóstolos, ele chama outros setenta e dois e os manda aos povoados, dois a dois, para anunciar que o Reino de Deus está próximo. Isso é muito bonito! Jesus não quer agir sozinho. Ele veio trazer ao mundo o amor de Deus e quer difundi-lo com o estilo de comunhão e fraternidade. Por isso, forma imediatamente uma comunidade de discípulos, que é uma comunidade missionária. Ele forma imediatamente os discípulos para a missão, para ir."
O Santo Padre sublinhou que "o objetivo não é socializar, passar o tempo juntos, não. O objetivo é anunciar o Reino de Deus e isso é urgente! Não há tempo a perder com conversa, não é preciso esperar o consenso de todos. É necessário ir e anunciar. A todos devemos levar a paz de Cristo e se não a acolherem, vamos em frente. Aos doentes se leva a cura, porque Deus quer curar o ser humano de todo mal. Quantos missionários fazem isso! Eles semeiam vida, saúde e conforto nas periferias do mundo".
O Santo Padre sublinhou que "o objetivo não é socializar, passar o tempo juntos, não. O objetivo é anunciar o Reino de Deus e isso é urgente! Não há tempo a perder com conversa, não é preciso esperar o consenso de todos. É necessário ir e anunciar. A todos devemos levar a paz de Cristo e se não a acolherem, vamos em frente. Aos doentes se leva a cura, porque Deus quer curar o ser humano de todo mal. Quantos missionários fazem isso! Eles semeiam vida, saúde e conforto nas periferias do mundo".
"Estes setenta e dois discípulos que Jesus manda à sua frente, quem são eles? Quem eles representam? Se os Doze são os Apóstolos e representam também os bispos, os seus sucessores, esses setenta e dois podem representar os outros ministros ordenados, presbíteros e diáconos; mas num sentido mais amplo, podemos pensar em outros ministérios na Igreja, nos catequistas e fiéis leigos que trabalham nas missões paroquiais, naqueles que trabalham com os doentes, com as várias formas de desconforto e marginalização, mas sempre como missionários do Evangelho, com a urgência do Reino que está próximo."
O Evangelho nos diz que os setenta e dois voltaram de sua missão cheios de alegria, porque tinham experimentado o poder do Nome de Cristo contra o mal. Jesus confirma isso. A esses discípulos Ele dá a força para destruir o mal, mas acrescenta: "Contudo, não se alegrem porque os maus espíritos obedecem a vocês; antes, fiquem alegres porque os nomes de vocês estão escritos no céu". Não devemos nos vangloriar como se fôssemos os protagonistas: o protagonista é o Senhor, a sua graça. A nossa alegria é somente essa: ser seus discípulos, seus amigos. Que Maria nos ajude a ser bons operários do Evangelho.
"Para o Ano da Fé, o Papa emérito Bento XVI iniciou esta encíclica, após a da caridade e esperança. Eu peguei esse projeto e o concluí. Eu o ofereço com alegria a todo o Povo de Deus. Hoje, especialmente precisamos ir ao essencial da fé cristã, precisamos aprofundá-la e confrontá-la com as problemáticas atuais. Acredito que esta encíclica, pelo menos em algumas partes, poderá ser útil para aqueles que estão à procura de Deus e do sentido da vida. Eu a coloco nas mãos de Maria, ícone perfeita da fé, para que possa dar os frutos que o Senhor deseja."
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